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Monitoring the critically ill client’s pain - Sistematic Literature Review

 Monitorando a dor do cliente crítico - Revisão Sistematizada da Literatura

 

Fabiana Santos de Brito. Enfermeira. Aluna do Curso de Especialização em UTI Adulto/Idoso. Universidade Federal Fluminense (UFF). bilarj@hotmail.com . Isabel Cruz. Doutora em Enfermagem. Titular da UFF. isabelcruz@uol.com.br

 

 

Abstract:They are primordial factors so that if it can more evaluate the intensity the pain in the possible way adjusted the search of information on the physical and emotional causes that influence the perception of the individual related with the painful perception and to know to monitor its pain. The objective was to identify to the scientific production of nursing, determining the best available evidence for the care of the critical customer with pain in intensive therapy. It was a computerized bibliographical research and manual, of studies of the period of 2003 the 2008, the disinformation of the nurse on the results of the methods of control of chronic pain can take not to evaluate it it of systematic form, to subestime the frequency of occurrence of pain and to ignore the devastation impact of pain for the individual.

Keywords: pain, humanization of assistance, nursing.  

Resumo: São fatores primordiais para que se possa avaliar a intensidade a dor da maneira mais adequada possível a busca de informações sobre as causas físicas e emocionais que influenciam a percepção do indivíduo relacionado com a percepção dolorosa e saber monitorar sua dor. O objetivo foi identificar a produção científica de enfermagem, determinando a melhor evidência disponível para o cuidado do cliente crítico com dor em terapia intensiva. Foi uma pesquisa bibliográfica computadorizada e manual, de estudos do período de 2003 a 2008. A desinformação do enfermeiro sobre os resultados dos métodos de controle da dor crônica pode levá-lo a não avaliá-la de forma sistemática, a subestimar a freqüência de ocorrência da dor e a ignorar o impacto devastador da dor para o indivíduo.

Palavras-chave: dor, humanização da assistência, enfermagem.

Resumen: Son factores primordiales de modo que si puede evaluar más la intensidad el dolor de la manera posible ajustara la búsqueda de la información sobre el físico y las causas emocionales que influencian la opinión del individuo se relacionaron con la opinión dolorosa y saber para supervisar su dolor. El objetivo era identificar a la producción científica de oficio de enfermera, determinando la mejor evidencia disponible del cuidado del cliente crítico con dolor en terapia intensiva. Era una investigación bibliográfica automatizada y manual, de los estudios del período de 2003 el 2008, la desinformación de la enfermera en los resultados de los métodos de control del dolor crónico puede tomar para no evaluarla él de la forma sistemática, a subestimar la frecuencia de la ocurrencia del dolor y para no no hacer caso del impacto del devastador del dolor para el individuo

 

Palabras-clave: dolor, humanización de la assistencia, enfermería

 

Introdução:

A dor é caracterizada pela sensação transmitida pelos nervos sensoriais através da coluna cervical até a área sensorial do cérebro, onde a sensação é percebida. Os receptores da dor são estimulados quando os tecidos do corpo estão sendo lesados1. A dor constitui-se em uma experiência privada e subjetiva, não resultando apenas de características de lesão tecidual, mas que integra também fatores emocionais e culturais individuais2. A dor pode ser aguda ou crônica. A diferença entre as duas não é baseada na duração da sensação, mas está ligada à natureza da dor. A terapia se adequa para cada situação.

            De acordo com a International Association for the Study of Pain, a dor pode ser definida como uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada a um dano tecidual real ou potencial3 , podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é considerada como uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal4 e a experiência dolorosa é influenciada por diversos fatores, dentre eles, fatores étnicos, culturais, demográficos, espirituais, sociais e familiares, que interferem diretamente na sua expressão e interpretação3.

 

Situação problema:

            Na prática, avaliar a intensidade da dor em um cliente crítico inclui não só a descrição da própria dor como também de outros fatores que podem influenciá-la, como experiências prévias, ansiedade, idade e a resposta do indivíduo às estratégias de alívio. E quando ele está inconsciente, também é um grande desafio caracterizar o quanto de dor que o cliente está sentindo. Assim, buscar informações sobre as causas físicas da dor e os fatores emocionais e mentais que influenciam a percepção do indivíduo relacionado com a percepção dolorosa e saber monitorar sua dor constituem fatores primordiais para que se possa avaliar a sua intensidade da maneira mais adequada possível.

 

Justificativa:

            O enfermeiro geralmente é o profissional da equipe multiprofissional de saúde que primeiro identifica quando o cliente crítico tem dor. Sendo assim, é de extrema importância o enfermeiro conhecer os sinais não verbais que o cliente crítico exprime quando sente dor uma vez que a dor interfere na sua recuperação e diminui a qualidade da assistência de enfermagem.

 

Objetivo:

            Identificar, na produção científica de enfermagem, a melhor evidência disponível para o cuidado do cliente crítico com dor em terapia intensiva.

 

Metodologia:

Pesquisa bibliográfica computadorizada e manual, de estudos do período de 2003 a 2008, utilizando as palavras-chave/key-words dor, humanização da assistência, enfermagem / pain, humanization of assistance, nursing, nas seguintes bases de dados: Bdenf e MEDLINE. O levantamento de dados foi realizado através da internet e catálogos da biblioteca. 76 textos identificados foram selecionados 10 para análise, sendo 4 em inglês e 6 em português, devido às implicações para a melhor monitorização e cuidado para diminuir a dor no cliente internado nas unidades de terapia intensiva. .

 

Resultados:

 

Tabela 1 - Publicações localizadas sobre a dor mencionadas nas bases de dados Bdenf e MEDLINE, Niterói, 2008.

 

Autor(es), data e país

Objetivo da Pesquisa

Tamanho da amostra

Tipo de estudo e instrumentos

Principais achados

Conclusão do autor(es)

Budó MLD, Nicolini D, Resta DG, Büttenbender E, Pippi MC, Ressel LB5.

2007

Brasil

Descrever a percepção

e os significados da dor em adultos usuários do SUS.

60 clientes

Pesquisa do tipo exploratório- descritiva, cujos dados foram coletados com entrevista semi-estruturada e analisados qualitativamente.

Evidenciou-

se que “o significado da dor” revelou o predomínio do entendimento

da dor como uma questão física; apontou a dor relacionada também a questões emocionais e sentimentais, religiosas

e humanas.

A humanização do cuidado

dá oportunidade às pessoas para demonstrarem seus sentimentos, percepções, crenças e valores manifestados pela visão de mundo que possuem. Dar expressão à diversidade, permitindo sua manifestação, pode trazer contribuições para

o cuidado de enfermagem.

Salvetti MG, Pimenta CAM6.

2007

Brasil

Realizar uma revisão crítica da literatura sobre a crença de auto-eficácia relacionada à dor crônica e sobre os métodos para sua avaliação.

23 referências

Revisão bibliográfica em bases de dados

O tratamento de doentes com dor crônica inclui a modificação de crenças, atitudes, valores e comportamentos pouco adaptativos.

Crenças disfuncionais podem se tornar o problema central e determinar os resultados do tratamento.

Há que se identificar clientes com baixa autoeficácia e se implementar estratégias buscando modificar essa percepção com vistas a melhor ajustamento emocional, físico e social.

Young J, Siffleet J, Nikoletti S, Shaw T7.

2005

Australia.

Validar a Escala de Comportamento da Dor (ECD) para a assistência da dor em clientes criticamente doentes através da avaliação das expressões faciais, movimentos dos membros superiores em conformidade com a ventilação mecânica. 

18 clientes

Estudo prospectivo e descritivo. Da literatrura.

 

 

 

 

 

 

 

Cerca de 73% dos scores do ECD aumentaram (indicando dor) depois que os clientes foram reposicionados, em oposto aos 14% depois do cuidado ocular.

O ECD mostrou-se uma ferramenta válida e confiável na assistência da dor em clientes sedados ou inconscientes. 

Blomqvist K8.

2003

EUA

 

Explorar as percepções da equipe de paramédicos e enfermagem a respeito da dor persistente em idosos no dia-a-dia da assistência à dor.

52 profissionais de saúde.

Pesquisa descritiva-exploratória com entrevistas abertas.

Os entrevistados perceberam a dor como real, exagerada, trivial, relacionada ao cuidador, resistida, escondida, auto-inflingida, ou inarticulada. 

O cuidado e o tratamento dado pela equipe deve ser baseada na necessidade do idoso ao invés da atitude e preferências da equipe

Silva YB, Pimenta CAM9.

2003

Brasil

Analisar os registros de enfermagem

sobre dor, analgesia e satisfação com a

analgesia, em doentes internados com queixa

dolorosa em uma instituição especializada em oncologia;

Comparar os registros de enfermagem

com o relato do doente.

38 clientes

Estudo transversal do tipo

descritivo- exploratório. com entrevistas abertas.

O registro de enfermagem sobre a presença ou ausência de dor, ocorreu em 94,8% dos prontuários analisados.

Acredita-se que a adoção de um padrão de avaliação diária do doente, especificamente sobre dor, possa contribuir para o aperfeiçoamento

da assistência de enfermagem.

Brockopp D, Downey E,  Powers P, Vanderveer B, Warden S, Ryan P, Saleh U10.

2004

EUA

Apresentar fatores que afetam a assistência ao cliente com dor.

157 enfermeiros e 256 estudantes de enfermagem.

Estudo quase-experimental com estudantes de enfermagem.

Os resultados deste estudo examinaram os efeitos da discussão de um pequeno grupo de enfermeiras a respeito de gastar tempo e energia para controlar a dor de diferentes grupos de clientes forneceu uma sustentação modesta para a intervenção testada.

Pesquisas adicionais nesta área poderiam auxiliar educadores a desenvolver programas para lidar com a dor.

Briggs M11.

2007

EUA

Descrever estudos nos quais estimam quantas pessoas referem dor provenientes de feridas crônicas e também revisar a prática de enfermagem em relação à assistência ao cliente com dor.

30 referências

Revisão bibliográfica da literatura

Apesar do aumento do conhecimento a respeito do real componente da lesão crônica, pouca pesquisa tem focado na estimativa da prevalência da dor pela lesão crônica.

Nos atuais anos vem aumentando o interesse e vem sendo levantado a atenção ao problema. 

Brink A12. 2008. EUA.

Revisar a literatura identificando modelos para o controle da dor no câncer.

38 pesquisas

Pesquisa bibliográfica em bases de dados.

A dor é sentida em 70% dos pacientes com câncer terminal. Mas, modelos eficazes para o controle da dor não foram encontrados na literatura.

A avaliação da dor é subjetiva, dificultando o desenvolvimento de uma escala de dor eficaz.

Moreira ML, Castro ME13.

2007

Brasil.

Identificar o significado de ser clientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), analisar suas percepções frente à internação.

8 clientes

Estudo descritivo de clientes.

A tecnologia e a atuação da equipe multiprofissional no afã de reverter o quadro crítico do cliente tornam o ambiente da UTI desumano e exaustivo para os clientes conforme destacaram entre outros, a luz, o barulho, privação do sono, insegurança, vergonha e saudade.

Precisamos perceber o cliente como um ser que necessita de cuidados, frente aos conflitos, angústias e expectativas. Desta forma atenderemos e entenderemos a essência do cuidar.

 

Sanches LM, Boemer MR14.

2003

Brasil

Compreender as pessoas em situação de dor passando a questionar: como a pessoa compreende a sua dor? Qual o

significado de vivenciar situações dolorosas em sua cronicidade?

16 clientes

Fenomenologia analisada em clientes.

A dor é uma forma de estreitamento do horizonte de possibilidades, de transformações na existência.

Não é somente o corpo físico que se encontra doente, mas a vida em suas várias dimensões ficam afetadas, fundamentalmente no que se refere ao mundo familiar, do trabalho e da auto-relação.

Morais M, Cruz ICF15. 2003

Brasil.

Abordar a promoção da saúde em cuidados intensivos, na atenção de enfermagem ao cliente com Trombose Venosa Profunda (TVP).

18 referências

Pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico por busca manual e computadorizada de 1998 a 2003.

A TVP é uma freqüente complicação dos clientes acamados, como no caso dos internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Com início silencioso e complicações fatais, o estudo proporcionou o conhecimento da importância da atenção de enfermagem em todos os estágios da TVP, desde a profilaxia até a terapia anticoagulante.

Tanto a produção brasileira, como a internacional convergem para relevância da atenção de enfermagem na promoção da saúde destes clientes, apontando cuidados profiláticos, para a TVP ou suas complicações e de sua terapêutica.

 

Fonte: UFF – Especialização Enfermagem em UTI Adulto e idoso. 

 

Discussão:

Avaliação crítica dos artigos selecionados e implicações para a prática de enfermagem para o cliente de alta complexidade:

Antes de ser definido o tratamento para a dor, deve-se caracterizá-la. No caso da dor aguda, em geral, é causada por uma lesão mais branda do tecido, infecção ou inflamação juntamente com outras causas. É tratada simultaneamente com fármacos para remover a causa ou técnicas apropriadas para controlar a sensação da dor, como os analgésicos. A dor aguda serve de alerta após uma lesão ou mau funcionamento do corpo ocorre.

A dor crônica, por sua vez, pode não apresentar causa aparente pode ser causada por uma doença em progresso. Dor, na situação crônica, é a aquela que persiste após o tempo razoável para a cura de uma lesão, ou que está associada a processos patológicos crônicos3. Esse distúrbio pode desencadear múltiplos problemas psicológicos que confundem ambos cliente e equipe de saúde, podendo levar a diversos diagnósticos e à sentimentos de desesperança e desespero no cliente. Algumas vezes, o não tratamento da dor aguda pode desenvolver a dor crônica. As conseqüências da dor crônica não tratada em clientes críticos incluem aumento nas catecolaminas e hormônios do estresse, que são causas em potencial de taquicardia, hipertensão, aumento da demanda de oxigênio e diminuição da perfusão tissular5.

A dor crônica é freqüente em doentes com câncer e pode ser devido ao tumor primário ou suas metástases, à terapia anticancerosa como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, e aos métodos de diagnóstico. A dor crônica, no cliente oncológico, incapacita-o e acarreta modificações danosas no âmbito orgânico, emocional, comportamental e social.

De qualquer modo, o relato da experiência dolorosa pelo cliente aos profissionais de saúde é fundamental para a compreensão do quadro álgico, implementação de medidas analgésicas e avaliação da eficácia terapêutica. Ressalta-se a importância de analisar e compreender a dor como decorrente desses fatores, e não isoladamente, visto que o objetivo do tratamento é a reabilitação global do indivíduo e não apenas corrigir um dos aspectos isolados de sua expressão sintomática. Alguns estudos discutem a dor em idosos, onde por vezes apresentam grande persistência e também dificuldade dos profissionais de saúde em lidar com ela. O cuidado e o tratamento dado pela equipe deve ser baseada na necessidade do idoso ao invés da atitude e preferências da equipe¨6. As possíveis causas do insuficiente alívio da dor são a inadequação dos modelos de avaliação da dor e a puçá informação dos profissionais de saúde sobre a dor e analgesia, resultando no uso incorreto de terapias analgésicas7. Nesse sentido, a avaliação da dor, pelo profissional, é o ponto fundamental para o planejamento do tratamento e do cuidado.

A dor é um fenômeno freqüente nas unidades de terapia intensiva e seu controle deve ser uma preocupação constante do enfermeiro. Ela não deve ser encarada como uma inimiga, pois consiste num sinal importante para comunicar algo que está errado, anormal ou não-funcional, implicando em alterações fisiológicas e emocionais. A atuação do profissional compreende na identificação e seleção de estratégia para seu controle, pois do contrário predispõem os doentes a complicações podendo assim prolongar a sua permanência na unidade. Lidar efetivamente com a dor ainda permanece como um objetivo elusivo dentro da enfermagem8.

Porém, os tratamentos inadequados da dor crônica e dos outros sintomas do câncer geram problemas sérios, são negligenciados pelos profissionais de saúde; e todo cliente deveria obter o controle da sua dor como parte do seu cuidado. Um fator contribuinte quando consideramos o controle da dor nas feridas crônicas é o fato de o profissional de saúde aceitar a dor como parte do tratamento9.

Portanto, o enfermeiro deve exercer seu papel no controle da dor, tem responsabilidade na avaliação diagnóstica, na intervenção e monitorização dos resultados do tratamento, na comunicação das informações da dor do cliente, como membro da equipe de saúde.

Considerar esse conjunto de fatores que interagem nos processos da dor crônica no cliente é um passo importante no sentido de aprimorar a interpretação do cuidado por enfermeiros, protagonistas nesse cenário. É importante considerarmos a possibilidade de eventuais circunstâncias que possam ocasionar dor e desconforto, como, por exemplo, movimentações excessivas, indelicadas e desnecessárias, posição desconfortável, deixar o cliente molhado, entre tantas outras impropriedades no cuidado10. É importante que o profissional de saúde entenda que ele precisa compartilhar, ainda que por momentos, do mundo pessoal da pessoa com dor, o mundo de sua auto-realização, para, só então, ter condições de compreendê-la nesse mundo11. Entretanto, não basta dominar o conhecimento junto à alta tecnologia existente nas unidades intensivas, se não formos capazes de deter atenção ao objeto do nosso cuidado – seres humanos12.

Complementando com o que foi escrito e com o que vemos na prática, é importante que o enfermeiro que trabalha com os clientes críticos com dor avalie e prioriza algumas ações como determinar a localização da dor, freqüência, localização e intensidade usando uma escala de variação numérica de zero a dez ou uma escala de avaliação verbal, quando eles se apresentam conscientes. Observar sinais de taquicardia, dispnéia e sudorese em pacientes em inconscientes, esses podem ser sinais de que o paciente pode estar sofrendo uma dor intensa. E para os dois casos, dar medidas de conforto como massagem, mudança de decúbito, compressas mornas ou frias13. A estimulação cutânea pode diminuir a inflamação, os espasmos musculares, reduzindo a dor associada, cm observação para o calor que pode produzir edema ou sangramento e com o frio, que pode produzir a diminuição da perfusão capilar dos locais isquêmicos.

 

 Conclusão:

A pesquisa bibliográfica desenvolvida mostrou tanto as conseqüências negativas que o manejo inadequado da dor acarreta para o paciente, bem como as dificuldades ainda encontradas pelos profissionais da saúde para lidar com esse tema.

A importância da avaliação dolorosa do cliente revelou a necessidade da tentativa de criação de novos instrumentos que consigam avaliar a dor de forma mais fidedigna, acompanhar a evolução do tratamento e buscar uma maior satisfação e qualidade de vida para o cliente.

Apesar de avanços referentes à dor já terem sido alcançados, notamos que a seleção e a implementação de medidas, pesquisas e iniciativas educacionais permanecem se fazendo necessárias, a fim de que um maior domínio seja obtido futuramente.

A desinformação do enfermeiro sobre os resultados dos métodos de controle da dor pode levá-lo a não avaliá-la de forma sistemática, a subestimar a freqüência de ocorrência da dor e a ignorar o impacto devastador da dor para o indivíduo. Desse modo, podem se comportar como se a dor fizesse parte da doença e do tratamento, como um sintoma natural. 

 

Referências bibliográficas:

 

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4.Salvetti MG, Pimenta CAM. Dor crônica e a crença de auto-eficácia. Rev Esc Enferm USP 2007; 41(1):135-40.

5.Young J, Siffleet J, Nikoletti S, Shaw T. Use of a Behavioural Pain Scale to assess pain in ventilated, unconscious and/or sedated patients. Intens Crit Car Nurs 2006; 22 (2): 32-9.

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13.Morais M, Cruz ICF.  Promotion of health in intensive care: Nursing intervention to client with DVT. Online Braz J Nurs (OBJN-ISSN 1676-4285) [online] 2003; 2(2). Available at:  www.uff.br/nepae/objn202moraiscruz.htm. Acesso em: 28 set 2008.

 

 

 

 

 

 





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