Journal of Specialized Nursing Care

NURSING CARE PATIENT CRITICAL BLOOD GLUCOSE WITH UNSTABLE RISK RELATED TO INADEQUATE MONITORING: SYSTEMATIC LITERATURE REVIEW

 

CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PACIENTE CRÍTICO COM RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL RELACIONADO À MONITORIZAÇÃO INADEQUADA: REVISÃO SISTEMATIZADA DA LITERATURA.

 

Luana Souza da Silva. Enfermeira. Aluna do curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos Adulto/Idoso. Universidade Federal Fluminense (UFF). luanasouzarj10@hotmail.com.

 

Profa. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF.  isabelcruz@uol.com.br.

 

Abstract: Diabetes mellitus is a major public health problem, and the micro- and macrovascular complications common squeal to long-term disease. It is important for nurses to maintain an adequate monitoring of blood glucose in critically ill patients, to prevent any unstable blood glucose risk of complications. The objective of this research is to identify the nursing scientific production, using the PICO strategy to find the best evidence available to prevent the risk of unstable blood glucose related to inadequate monitoring of blood glucose in patients in intensive care unit (ICU). Methodology: This study was performed using computerized literature search in a virtual environment, in the case of a systematic review of the literature. Were selected as the data source 10 articles in national and international nursing journals from 2009 to 2014 that met the inclusion criteria from the study. Responding to the clinical question: The best found nursing intervention is the nurse intensivist perform adequate monitoring of blood glucose every hour initially and after every 2 hours, assessing signs of hyperglycemia and hypoglycemia, facilitating therapeutic change, while within the customer in the intensive care unit (ICU). Conclusion: Therefore it is noteworthy that this study based on scientific evidence contributes to the work of nurses about the need to manage, guide, promote safe, effective and to facilitate nursing care, where the intensive care nurse should assess plan and execute a monitoring safe glycemic in the intensive care unit, promoting health and well-being of its customers.

 

Key Words: Nursing, Blood Glucose, Intensive Care Units.

 

Resumo: O diabetes mellitus é um grave problema de saúde pública, sendo as complicações micro- e macrovasculares sequelas comuns ao longo prazo da doença. É importante que o enfermeiro mantenha uma monitoração adequada da glicemia no paciente crítico, para que não ocorram complicações de risco de glicemia instável. O objetivo desta pesquisa é Identificar a produção científica de enfermagem, usando a estratégia PICO para localizar a melhor evidência disponível para prevenir o risco de glicemia instável relacionado à monitoração inadequada da glicemia, no paciente em unidade de terapia intensiva (UTI). Metodologia: Este estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica computadorizada em ambiente virtual, tratando-se de uma revisão sistematizada da literatura. Foram selecionados como fonte de dados 10 artigos de periódicos de enfermagem nacionais e internacionais no período de 2009 a 2014, que atendessem os critérios de inclusão desde estudo. Respondendo à pergunta clínica: A melhor intervenção de enfermagem encontrada é o enfermeiro realizar o monitoramento adequado da glicemia capilar a cada hora inicialmente, e após a cada 2 horas, avaliando sinais de hiperglicemia e hipoglicemia, viabilizando as mudanças terapêuticas, durante a permanência do cliente na unidade de terapia intensiva(UTI). Conclusão: Portanto vale ressaltar que este estudo baseado em evidência científica contribui para a atuação do enfermeiro acerca da necessidade de gerenciar, orientar, promover de forma segura, eficaz, facilitando um cuidado de enfermagem, onde o enfermeiro de cuidados intensivos deve avaliar planejar e executar uma monitoração glicêmica segura na unidade de terapia intensiva, promovendo saúde e bem-estar aos seus clientes.

Palavras – Chave: Enfermagem, Glicemia, Unidade de Terapia Intensiva.

 

Introdução

 

O interesse por está temática surgiu através de leituras de artigos na biblioteca virtual de saúde (BVS), onde obtive o interesse de pesquisar o diagnóstico de enfermagem risco de glicemia instável e os cuidados de enfermagem na unidade de terapia intensiva (UTI).

 

O diabetes mellitus é um grave problema de saúde pública, sendo as complicações micro- e macrovasculares sequelas comuns ao longo prazo da doença. Sendo responsável por aproximadamente 65% da mortalidade¹­-²-³.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

 

No Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la e com isso não metaboliza adequadamente a glicose na corrente sanguínea ocorrendo a hiperglicemia²­­­-³­­-­­­­­.

 

O diagnóstico de enfermagem (DE) risco de glicemia instável é definido como variação dos níveis de glicose no sangue em relação aos parâmetros normais.  É importante que a enfermeira mantenha uma monitoração adequada da glicemia no paciente crítico, para que não ocorram complicações de risco de glicemia instável-.

 

A hipoglicemia é comum no tratamento da diabetes mellitus e naqueles que fazem uso de insulina, definida como valor glicêmico inferior a 70mg/dl, podendo causar morte cerebral, se não for tratada em tempo--.

 

O número de pessoas com DM2 está aumentando em todos os países, na América Central e do Sul foi estimada em 26,4 milhões de pessoas portadoras da doença em 2013 sendo está estimativa para 592 milhões, em 2035-­­.

 

A hiperglicemia e hipoglicemia se manifestam por sintomas como poliúria, polidsia, visão turva, fraqueza, mal estar, letargia, perda de peso e polifagia. Está associada com danos em longo prazo, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos--¹-¹¹.

 

Diante dos dados acima citados, surge à pergunta clínica: Para o cliente de alta complexidade com o diagnóstico de risco de glicemia instável, qual a intervenção de enfermagem mais eficaz para sua resolução?

 

O objetivo desta pesquisa é Identificar a produção científica de enfermagem, usando a estratégia PICO para localizar a melhor evidência disponível para prevenir o risco de glicemia instável, no paciente em unidade de terapia intensiva (UTI).

 

A estratégia PICO foi empregada para questão de pesquisa e para construção da pergunta, auxiliando na busca bibliográfica. O quadro 1 representa a descrição dos componentes da estratégia PICO.

 

Quadro 1: Estratégia PICO.

Acrônimo

Definição

Descrição

P

Paciente ou diagnóstico de enfermagem

Paciente adulto internado em UTI com risco de glicemia instável.

I

 

Prescrição

Monitorar sinais e sintomas de hiperglicemia e hipoglicemia.

C

Controle ou comparação

*Na

O

Resultado

Prevenir ocorrências de hiperglicemia e de hipoglicemia.

*Na: Não se aplica.

 

Metodologia

 

Este estudo foi realizado por meio de pesquisa computadorizada, a qual consiste no levantamento e na análise crítica baseada em evidências de pesquisa nos periódicos de enfermagem nacionais e internacionais. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) e Literatura Latino – American e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os critérios de inclusão: artigos científicos publicados no período de 2009 a 2014, escritos nos idiomas português, inglês e espanhol em periódicos de enfermagem, realizados por enfermeiros e tratarem – se, como foco principal de paciente adulto, com risco de glicemia instável relacionado à monitoração inadequada da glicemia em unidade de terapia intensiva ou artigos que abordassem informações relevantes ao estudo. Foram excluídos da pesquisa os estudos que não preencheram os critérios de inclusão, previamente determinados, bem como os artigos de populações não humanas. Para implicações de acordo com o tema abordado. Os termos empregados para a busca descritores/Key-words foram: Enfermagem/Nursing, Glicemia/Blood Glucose, Unidade de Terapia Intensiva/ Intensive Care Units. Para a busca bibliográfica das evidências foi utilizada uma combinação dos componentes da estratégia PICO: (P) Paciente adulto internado em UTI com risco de glicemia instável.  AND (I) Monitorar os sinais e sintomas de hiperglicemia e hipoglicemia. AND (C) Não há. AND (O) Prevenir ocorrências de hiperglicemia e hipoglicemia.

 

 

Síntese das Evidências Científicas

Com os dados obtidos, foi feita uma tabela no quadro 2 que representa as principais evidências encontradas. Incluindo autores, objetivo da pesquisa, força da evidência, tipo de estudo, principais achados e conclusões dos autores. 

Para classificação da força da evidência foi utilizado como referência a escala de Joana Briggs¹².

  Quadro 2: Publicações localizadas nas bases de dados.

Autor (es), Data & País

Objetivo da pesquisa

Força da evidência

Tipo do estudo & instrumento

Principais achados

Conclusão do autor (es)

Chianca TCM; Lima APS; Salgado PO; 2012. Brasil¹.

Identificar nos registro de prontuários de pacientes internados em uma UTI adulto os diagnósticos de enfermagem.

 Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Verificou-se que 36% dos diagnósticos de enfermagem formulados foram diagnósticos de risco. Entre os 28 diagnósticos identificados o  risco de glicemia instável atinge 80% dos clientes em unidade de terapia intensiva (UTI).

Este estudo permitiu identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em uma unidade de terapia intensiva de adultos e mapeá-los às necessidades humanas básicas.

Grossi SAA, Lottenberg AS, Lottenberg AM,Manna TD, Kuperman H. Brasil².

Identificar a frequência e magnitude nos ajustes das doses de insulina e avaliar a efetividade dos ajustes no controle metabólico.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

A monitoração glicêmica sanguínea manteve-se em melhor controle metabólico, confirmando a maior sensibilidade dos testes sanguíneos em detectar as flutuações nos níveis de glicose.

A monitoração da glicemia possibilitou maior número de ajustes e aplicações na terapêutica insulínica, como um melhor controle metabólico.

Marinho NBP, Vasconcelos HCA, Alencar AMPG, Almeida PC, Damasceno MMC. 2013. Brasil³.

Avaliar o risco para diabetes mellitus tipo 2 e sua associação variáveis clinicas.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Verificou-se que 25,3% dos usuários tinham idades ≥45 história prévia de glicose alta e 47% história familiar de diabetes.

A obtenção da glicemia em níveis normais pode melhorar os resultados do paciente, é um desafio para o enfermeiro.

Garcia PC, Fugulin FMT . Brasil.

Analisar o tempo utilizado pela equipe de enfermagem para assistir aos pacientes internados em unidade de terapia intensiva adulto.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Observa-se que as horas médias de assistência de enfermagem despendidas aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva adulto, foram inferiores às indicadas por COFEN E ANVISA.

Os resultados demonstram a influência do tempo de assistência de enfermagem, provida por enfermeiros, no resultado do cuidado ministrado aos paciente assistido na unidade de terapia intensiva adulto.

Sauer P, Elizabeth R, Van HORN. 2009. EUA.

Analisar os riscos potenciais da insulina IV para controle glicêmico do paciente crítico.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Fornecer ao enfermeiro subsídio para aumentar a segurança dos pacientes e da suporte para a gestão de protocolos de insulina IV.

O s enfermeiros são essenciais para implementação bem sucedida dos protocolos e controle glicêmico estrito é benéfico e seguro para a maioria dos pacientes.

Corbin AE,Carmical D, Goetz JÁ, Gadomski VO, Knochelmann C, et; al; EUA; 2010.

Descreve um programa global de uma instituição de protocolos para gerenciar hiperglicemia hospitalar.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Incentivar o enfermeiro de cuidados intensivos a se tornar essencial para o controle glicêmico.

O protocolo de insulina IV melhorou o controle da glicemia.

Gomes RKG, Lopes MVO. 2013. Colômbia.

Identificar os diagnóstico de enfermagem apresentados pelos pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI), de acordo com a taxonomia da NANDA internacional.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Estes resultados são consistentes com estudos anteriores desenvolvidos com indivíduos internados em unidade de terapia intensiva.

Os pacientes avaliados têm diagnósticos relacionados com alterações fisiológicas que precisam de cuidados específicos.

Galiano GMA, Calvo MAS, Feito TMA, Aliaga BMW, Leiva MS, Mujica PB. 2012.  Chile.

Identificar o estado de saúde de pacientes diabéticos tipo 2.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

Atualmente afeta 7% da população adulta em todo mundo. Na América Latina, a prevalência de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) depois de 40anos sobe para mais de 20%.

Nenhum paciente cumpriu 100% das recomendações das diretrizes. Importante seguir as recomendações para melhorar o controle metabólico e reduzir as complicações.

López MOM, Pinzón ADD, González EB, Martínez EDP. 2009. Chile¹.

Determinar o efeito de fatores biológicos de pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura.

A situação crônica de saúde provoca inúmeras restrições e alterações no padrão de vida.

Promovendo saúde e mudanças de comportamento os pacientes podem agir com a equipe de saúde para melhorar o controle da doença e prevenir ou retardar as complicações.

Galiano GMA, Calvo MAS, Feito TMA, Aliaga BMW, Leiva MS, Mujica PB.2013. Chile¹¹.

Avaliar a satisfação do paciente com características de tratamento de diabetes.

Nível I

Revisão Sistematizada da Literatura..

A prevalência desta doença em adulto aumentou de 6,3%  em 2003 para 9,4% em 2010, mostrando uma alta prevalência de complicações especialmente mau controle metabólico acentuada pela dificuldade de segui um tratamento medicamentoso e vida não farmacológico.

A insatisfação com características de tratamento de DM2 é mais associada a complicações.

 

 

 

 

 

 

 

Discussão

 

A monitoração adequada da glicemia, não é fácil, pois a enfermeira encontra muitas barreiras como à falta de comprometimento da equipe, que muitas das vezes, não é comprometida com suas funções e nem com o cliente-. Pois muitos não usam o resultado dos testes glicêmicos para ajustar a terapia e o valor das fitas testes da glicemia é muito caro, contribuindo muitas das vezes para uma monitoração inadequada. As fitas testes devem ser armazenadas adequadamente, de preferência na embalagem original e em temperatura de 2 a 30 graus para um resultado dos testes glicêmico adequado-.

 

Como atribuição, o enfermeiro deve atuar na monitoração adequada da hiperglicemia e da hipoglicemia com cuidados específicos direcionados à terapia, diminuindo a chance de maiores complicações. Devem constar no prontuário do paciente os valores a serem administrados baseados nos resultados dos testes glicêmicos com o glicômetro²-³.

 

O enfermeiro é responsável pela manutenção da monitoração adequada da glicemia, devendo seguir um protocolo de insulina conforme prescrição médica e anotar no prontuário do cliente todos os registros relacionados aos diagnósticos identificados, as respostas do cliente e as condutas realizadas pela equipe de saúde-¹.

 

Com um panorama da tendência glicêmica do cliente crítico, permite o enfermeiro  e a equipe de saúde, saber o que contribui para o descontrole glicêmico e evitar ocorrências de hipoglicemia e hiperglicemia com o objetivo de prevenir e manter o melhor perfil glicêmico, evitando complicações crônicas da doença.

 

É importante que o enfermeiro fique atento aos resultados dos testes glicêmicos para fazer mudanças imediatas na infusão de insulina, garantindo uma melhora e bem estar ao cliente. A monitorização da glicemia determina a necessidade de intervenção-.

 

Uma meta glicêmica em clientes críticos internados em UTI de 80 – 110mg/dl tem mostrado uma redução das complicações na hiperglicemia--¹. Os valores glicêmicos de 140-180mg/dl reduzem o risco de complicações quando comparado com valores glicêmicos mais altos, diminuindo o risco de hipoglicemia. Os autores sugerem uma comparação entre dois protocolos 80-110mg/dl versus 140-180mg/dl. 

 

A padronização do processo de medição de glicose melhora significativamente o controle glicêmico, evolução clínica e segurança do paciente¹. O monitoramento da glicemia sanguínea é feito pela infusão de insulina intravenosa, sendo necessário o ajuste da insulina de acordo com a glicose, mantendo sempre o paciente estável e garantido seu conforto e sua reabilitação¹­.

 

É necessária uma atenção rigorosa do enfermeiro ao realizar a Instalação e controle rigoroso da infusão contínua de insulina em bomba infusora, pois sua administração inadequada pode causar hipoglicemia severa, podendo resultar em danos neurológicos, agitação, confusão, coma e morte do paciente--.

 

Ao Realizar a monitoração adequada da glicemia é importante lavar as mãos antes e após cada cuidado com o cliente para evitar risco de infecção e sempre usar técnicas assépticas de forma criteriosa ao inserir ou manipular os cateteres.

 

A glicemia capilar é o teste mais utilizado na UTI, pois é rápido e ajuda o enfermeiro, avaliar a eficácia das intervenções. Os testes glicêmicos laboratoriais são mais precisos nos resultados, mais leva muito tempo para disponibilizar o resulto para o enfermeiro e equipe de saúde. Porém sua recomendação é uma vez ao dia para confirmação dos resultados.

 

Posicionar corretamente o paciente a 30°graus, devendo sempre avaliar as condições das extremidades dos membros para realização das glicemias capilares-. Executar as glicemias de acordo com o rodízio de punção digital¹. Proporcionar uma higiene oral adequada e um bom cuidado da pele mantendo sua integridade-.

 

O enfermeiro deve atuar na prevenção do cliente com risco de glicemia instável e ficar atento ao aparecimento de sinais e sintomas de hiperglicemia e hipoglicemia persistentes ou quando o cliente mostrar piora notificar o médico¹.

 

Resposta Baseada em Evidência Científica

 

O enfermeiro deve atuar na elaboração dos protocolos desenvolvidos pela equipe de saúde, pois é o profissional que monitora e planeja cuidados de enfermagem específicos para o cliente, tendo como resultado o monitoramento glicêmico adequado. É necessário o enfermeiro de cuidados intensivos fazer uma avaliação clínica e ficar atenta a reconhecer sinais de hipoglicemia e hiperglicemia para uma intervenção de enfermagem com qualidade-.

 

O enfermeiro deve fazer o controle glicêmico avaliando cada paciente sem colocar em risco sua segurança, pois o risco de uma monitoração inadequada da glicemia pode levar a um risco potencial da hipoglicemia.

 

 O monitoramento rigoroso da glicemia na unidade de terapia intensiva (UTI) é um grande desafio para o enfermeiro sendo importante a comunicação entre a equipe para um cuidado de qualidade e uma assistência da terapia intensiva eficaz.

 

O enfermeiro é capacitado para desempenhar um papel primordial evitando complicações sérias através de um cuidado sistematizado, para cada paciente. É importante o enfermeiro prevenir ocorrências de hiperglicemia e hipoglicemia garantindo a segurança do cliente e sua reabilitação.

 

A melhor intervenção de enfermagem encontrada é o enfermeiro realizar o monitoramento adequado da glicemia capilar a cada hora inicialmente, e após a cada 2 horas, avaliando sinais de hiperglicemia e hipoglicemia, viabilizando as mudanças terapêuticas, durante a permanência do cliente na unidade de terapia intensiva(UTI)----.

 

 

Conclusão

 

É importante a enfermeira conhecer as manifestações clínicas e o tratamento do monitoramento adequado da hipoglicemia e da hiperglicemia, para planejar cuidados de enfermagem mais específico e eficaz.

 

É fundamental o enfermeiro capacitar os técnicos de enfermagem acerca da necessidade de promover, proteger e cuidar do cliente crítico, garantindo por meio da educação permanente uma assistência capacitada e humanizada.

 

A equipe de enfermagem treinada pelo enfermeiro deve programar cuidados de enfermagem baseados em evidência cientifica, monitorando a glicemia e qualquer sinal de instabilidade do paciente crítico.

 

A monitoração adequada do perfil glicêmico do paciente diabético em cuidados intensivos diminui a ocorrência dos níveis de glicose sanguínea. Porém a prevenção da ocorrência de hipoglicemia e hiperglicemia é um desafio para o enfermeiro, onde é necessário um treinamento dos ajustes da insulina e o do controle da glicemia ideal.

 

Sugiro aos enfermeiros outros estudos que abordem o cliente diabético de alta complexidade no monitoramento adequado da glicemia e na segurança do cliente crítico. Sendo necessária uma padronização dos protocolos de inslinoterapia e das condutas de enfermagem.

 

Portanto vale ressaltar que este estudo baseado em evidência científica contribui para a atuação do enfermeiro acerca da necessidade de gerenciar, orientar, promover de forma segura, eficaz, facilitando um cuidado de enfermagem, onde o enfermeiro deve avaliar planejar e executar uma monitoração glicêmica segura na unidade de terapia intensiva, promovendo saúde e bem-estar aos seus clientes.

 

Referências

 

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