REVIEW ARTICLES
Transport intrahospital in critical clients: sistematic literature review for a clinical protocol
Transporte intra-hospitalar dos clientes críticos: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico
Camila Nobre Raizer1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz1
1Universidade Federal Fluminense
ABSTRACT
The aim of this study was to investigate the scientific research that analyze the intra-hospital care of critical customers. We conducted a literature search, through a systematic review of computerized literature, conducted between 2010-2015, in the databases: Scielo, Lilacs, Electronic Journal of Nursing, Medline, PubMed. With the completion of the analysis of the material, it was possible to create two categories: critical customer and transport the critical customer in intra-hospital environment, using as descriptors in Portuguese: intra-hospitalar, paciente crítico e atenção ao paciente crítico, and in spanish: Intrahospitales, los pacientes críticos y la atención al paciente crítico and in english: intrahospital, critically ill patients e attention to critical patient. We found 20 articles and 14 in Portuguese, four in Spanish and one in English, where they should be in full and on Portuguese / Spanish / English, which were selected through content analysis and synthesis. It was found that within-hospital routine infection control is very important in intensive care with critical customers because they are much more susceptible to infection. Another factor to note is the internal transportation, all safety measures must be taken to avoid pitfalls. The team of attention, often have to make difficult decisions about where a patient may be better care in hospital and therefore, all transportation procedures should be calculated and planned. It was concluded that following a protocol, the nursing professional will be fitter and have more autonomy to make quick decisions to protect a patient in a critical state.
Keywords: Intrahospital; Patients and Critical.
RESUMO
O objetivo deste estudo foi investigar as pesquisas cientificas que analisam a atenção intra-hospitalar dos clientes críticos. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, por intermédio de uma revisão sistematizada da literatura computadorizada, realizada no período de 2010 a 2015, nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Revista Eletrônica de enfermagem, Medline, PUBMED. Com a realização da análise do material, foi possível criar duas categorias: cliente crítico e transporte do cliente crítico no âmbito intra-hospitalar, utilizando como descritores em português: intra-hospitalar, paciente crítico e atenção ao paciente crítico, e em espanhol: Intrahospitales, los pacientes críticos y la atención al paciente crítico e em inglês: intrahospital, critically ill patients e attention to critical patient. Foram encontrados 20 artigos sendo 14 em português, 4 em espanhol e 1 em inglês, onde os mesmos deveriam estar na íntegra e em português/espanhol/inglês, onde foram selecionados por meio de análise de conteúdo e síntese. Verificou-se que dentro da rotina intra-hospitalar, o controle de infecção é muito importante nos cuidados intensivos com clientes críticos, pois eles ficam muito mais suscetíveis à infecção. Outro fator a ser observado é o transporte interno, todas as medidas de segurança devem ser tomadas para evitar imprevistos. A equipe de atenção, muitas vezes, tem que tomar decisões difíceis sobre onde um paciente pode ser melhor cuidado no hospital e, dessa forma, todos os procedimentos de transporte devem ser calculados e planejados. Concluiu-se que seguindo um protocolo, o profissional de enfermagem estará mais apto e terá mais autonomia para tomar decisões rápidas para proteger a segurança do paciente em estado crítico.
Palavras-chave: Intra-Hospitalar; Paciente e Crítico.
INTRODUÇÃO
O cuidado de enfermagem em terapia intensiva é o campo da enfermagem com foco no maior cuidado dos pacientes graves ou instáveis(1,5,10).
Enfermeiros de cuidados intensivos podem ser encontrados trabalhando em uma ampla variedade de ambientes e especialidades, tais como: UTIs, unidades de cuidados intensivos cirúrgicos, entre outros(2,3,6). Enfermagem de cuidados intensivos a pacientes críticos lida especificamente com respostas humanas para os problemas que ameaçam a vida. Ao atender um paciente crítico, o profissional de enfermagem é responsável por garantir que todos os pacientes criticamente doentes e suas famílias recebam os melhores cuidados(11,12,15).
Estes profissionais geralmente cuidam de pacientes graves que necessitam, por exemplo, de ventilação mecânica por meio de entubação endotraqueal e / ou medicamentos intravenosos, dessa forma verifica-se que esses profissionais devem seguir ações pautadas em um atendimento que deve respeitar um protocolo clínico, para garantir a segurança do paciente, mas o que se observa é que nem sempre a cultura hospitalar oferece um treinamento continuado para os profissionais que trabalham na atenção aos pacientes críticos; fato este, que certamente pode ser negativo para a qualidade do atendimento e a segurança do cliente(15,16,18,20).
Esse estudo se justifica, pois acredita-se que todos os enfermeiros devem ser capazes de construir relações de confiança com os seus pacientes. Quando os enfermeiros desenvolvem relações fortes com seus pacientes, eles são capazes de obter informações importantes sobre eles que podem ser úteis para diagnosticá-los(11,20). Além disso, quando os membros da família se envolvem nesta relação torna mais fácil para os enfermeiros a construção de relações de confiança com o paciente, porque os membros da família podem aliviar todo o stress que pode levar o cliente crítico a uma retração emocional que pode prejudicar o recebimento de atenção do profissional(7,8,9,10,14). Quando um paciente tem uma doença crítica, as boas relações construídas com o profissional de enfermagem podem melhorar a qualidade de vida do paciente2,15,16,18. Assim, esse estudo ao retratar a atenção prestada ao cliente crítico no âmbito intra-hospitalar visa divulgar aspectos que contribuem para amenizar o grande momento de sofrimento enfrentado pelo paciente defendendo um atendimento humanizado.
OBJETIVO
O objetivo deste estudo foi investigar as pesquisas cientificas que analisam a atenção intra-hospitalar dos clientes críticos.
METODOLOGIA
Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, por intermédio de uma revisão sistematizada da literatura computadorizada, realizada no período de 2010 a 2015, nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Revista Eletrônica de enfermagem, Medline, PUBMED. Com a realização da análise do material, foi possível criar duas categorias: cliente crítico e transporte do cliente crítico no âmbito intra-hospitalar, utilizando como descritores em português: intra-hospitalar, paciente crítico e atenção ao paciente crítico, e em espanhol: Intrahospitales, los pacientes críticos y la atención al paciente crítico e em inglês: intrahospital, critically ill patients e attention to critical patient. Foram encontrados 20 artigos sendo 14 em português, 4 em espanhol e 1 em inglês, onde os mesmos deveriam estar na íntegra e em português/espanhol/inglês, onde foram selecionados por meio de análise de conteúdo e síntese
SÍNTESE DAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Com os achados na literatura optou-se por eleger duas categorias: cliente crítico e transporte do cliente crítico no âmbito intra-hospitalar.
Categoria 1 Cliente crítico: Na fase inicial da doença crítica na UTI, muitos pacientes recebem medicamentos para torná-los menos ansiosos. Estes medicamentos são chamados de sedativos. Eles fazem os pacientes menos alertas(1,15,16,17,18,19,20). As doses destes medicamentos são muitas vezes reduzidas ou interrompias como o avanço do tratamento, assim que os pacientes podem ficar mais tempo acordados. Pacientes com doenças graves crônicas também podem apresentar comportamento confuso ou inconsciente devido às suas doenças ou medicamentos(3,5,15,16,17).
Os pacientes que sobrevivem ao tratamento da doença crônica crítica ficam mais fracos após o tratamento do que eram antes que eles vieram para a UTI. Poucos desses pacientes retornarão diretamente para casa. Na verdade, a maioria dos pacientes nunca recuperará a sua força e função anterior.
A maioria é incapaz de fazer atividades diárias básicas (como comer, usar o banheiro, tomar banho) por si mesmos(17,18,20). A maioria não pode viver de forma independente e precisarão estar em constante atenção. Doença crítica longa é difícil para a família, bem como para o paciente. É possível observar o stress, a preocupação, a tristeza ou a fadiga. Algumas famílias se preocupam com encargos financeiros. Eles enfrentam muitos desafios para dar assistência a longo prazo. Dessa forma, o atendimento intra-hospitalar ao paciente crítico deve atender ao paciente, bem como sua família(5,9,10,11).
Categoria 2 Transporte do cliente crítico no âmbito intra-hospitalar: A tomada de decisão para a transferência do paciente é um processo dinâmico. A antecipação do provável curso dos acontecimentos irá guiar o atendimento pré-transferência intra-hospitalar, com o objetivo de minimizar a intervenção durante o transporte(15,16,17,20). O monitoramento contínuo é essencial para a transferência segura. Aconselha-se a utilização de monitores portáteis com ecrãs iluminados que indiquem o eletrocardiograma, a saturação arterial de oxigênio e a pressão arterial não invasiva. A monitorização da pressão invasiva, incluindo a monitorização da pressão venosa central, pode ser necessário em determinados pacientes. Em pacientes sob ventilação mecânica, o fornecimento de oxigênio, a concentração de oxigênio inspirado, ajustes do ventilador e pressão nas vias aéreas devem ser monitorados. Estes pacientes devem ficar paralisados para permitir o controle mais fácil de ventilação e reduzir o risco de movimento acidental do paciente. A responsabilidade pelo cuidado do paciente é com a equipe de enfermagem até a entrega a equipe médica. Esta transferência, mesmo no âmbito intra-hospitalar, deverá incluir informações específicas do paciente e os planos, mas também qualquer problema ocorridos durante o transporte(15,18,19,20).
RESULTADOS
Autor(es), Data e País |
Objetivo da Pesquisa |
Força da evidência |
Tipo de Estudo e Instrumentos |
Principais Achados |
Conclusões do Autor |
1- Almeida Ana Carolina Goulardins de, Neves Ana Lúcia Domingues, Souza Claudenice Leite Bertoli de, Garcia Júlia Helena, Lopes Juliana de Lima, Barros Alba Lucia Bottura Leite de. Transporte intra-hospitalar de pacientes adultos em estado crítico: complicações relacionadas à equipe, equipamentos e fatores fisiológicos. Acta paul. enferm. [Internet]. 2012 [cited 2015 Nov 19] ; 25( 3 ): 471-476. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000300024&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002012000300024. |
Identificar na literatura as complicações relacionadas às alterações fisiológicas do paciente, à equipe multidisciplinar e ao uso de equipamentos |
2A |
Revisão de literatura |
Dos eventos adversos relacionados a problemas |
Transportar o paciente crítico de maneira segura significa melhorar a comunicação entre as equipes, padronizar as ações |
2- Meneguin Silmara, Alegre Patrícia Helena Corrêa, Luppi Claudia Helena Bronzatto. Caracterização do transporte de pacientes críticos na modalidade intra-hospitalar. Acta paul. enferm. [Internet]. 2014 Apr [cited 2015 Nov 19] ; 27( 2 ): 115-119. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002014000200005&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400021. |
. Caracterizar o transporte de pacientes críticos em unidade de terapia intensiva adulto |
3B |
Estudo quantitativo /transversal |
Foram realizados 459 transportes de 262 pacientes críticos com média de 51 transportes por |
Os transportes de pacientes críticos ocorreram no período da manhã, para realização de |
3- Pires, Alessandra Fontanelli; Santos, Bruna Novais dos; Santos,Patrícia Novais dos; Brasil, Vanessa Rocha Brasil; Luna, Aline Affonso. Transporte seguro de pacientes críticos. Rev.cien.saú. ISSN-1982-6451 |
Atualizar informações sobre o transporte de pacientes críticos no ambiente intra-hospitalar para profissionais da saúde |
2A |
Revisão de literaura |
Define-se transporte intra-hospitalar como a transferência temporária ou definitiva de pacientes por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar. |
É fundamental que o transporte seja realizado de modo consistente e científico, utilizando o conhecimento teórico e prático, |
4- Pedreira, Larissa Chaves, Santos, Iuri de Matos Santos, Farias, Muller Almeida Farias, Sampaio,Elieusa e Silva, Marinho, Cláudia Silva, Coelho, Ana Carla Carvalho ,Conhecimento da enfermeira sobre o transporte intra-hospitalar do paciente crítico Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2014 jul/ago; 22(4):533-9. |
O estudo buscou verificar o conhecimento das enfermeiras sobre o transporte intra-hospitalar de pacientes críticos e identificar facilidades e dificuldades na realização deste |
3B |
Qualitativa e descritica |
O transporte intra-hospitalar do paciente crítico deve assegurar a preservação das condições clínicas durante o trajeto para o procedimento. |
Concluiu-se que a maioria das enfermeiras tem conhecimento sobre o transporte, porém ainda necessita de treinamentos específicos para atuar de forma mais segura |
.5- Morais, SA, Almeida, LF. Para uma rotina de transporte intra hospitalar. Revista hospital Universitário Pedro Ernesto, 2013; 12(3): 138-146. |
Buscou-se investigar dinâmicas mais adequadas para a realização do transporte intra-hospitalar do paciente crítico, com vistas a estimular reflexões e possíveis adequações, por parte dos profissionais de saúde, acerca da segurança indispensável no transporte do paciente gravemente enfermo |
2A |
Revisão de literatura |
O transporte intra-hospitalar é um procedimento corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e é frequentemente desvalorizado por acontecer dentro do ambiente hospitalar |
É imperativo a busca por meios para a redução e até mesmo a eliminação dos eventos adversos relacionados a esse procedimento. |
6- Bezerra Alaine Alves, Bezerra Alanderson Alves2, de Queiroz Sílvio José, Brasileiro |
Identificar e analisar segundo a literatura, conduta de enfermagem frente ao |
2A |
Revisão de literatura |
A conduta de enfermagem frente ao paciente infartado foi indentificada com a |
A conduta do enfermeiro frente ao paciente infartado exige capacitação e |
7- Vasconcelos, Adriana Lôbo de Souza, Lopes, |
Identificar os itens de segurança a serem respeitados |
2A |
Revisão de literatura |
Durante um transporte intra-hospitalar (TIH) de um paciente crítico, que tem como finalidade a realização de |
É necessário que os itens de segurança sejam aplicados para garantir a |
8- Guilherme, Maria Isabel Silva Guilherme, Oliveira, Cazio Ermans Florêncio do Vale Oliveira, Siva, Auricélia Reges de Melo da Silva, Costa, Maria de Fátima Rodrigues da, Vasconcelos, Renata Borges de. |
Buscar entender como acontece a assistência de Enfermagem frente às Paradas Cardiorrespiratórias nos ambientes pré e intra hospitalar e quais as falhas nesse processo de intervenção, procurando identificar, até que ponto, a equipe de Enfermagem pode garantir um atendimento resolutivo e de qualidade |
2A |
Revisão de literatura |
Os estudos mostraram que a realização de cursos para a capacitação dos profissionais de enfermagem traz inúmeros benefícios. Portanto, os dados encontrados nas pesquisas corroboram a necessidade da estruturação da educação continuada em saúde como ferramenta indispensável para a melhoria nas taxas de sucesso em RCP. |
Após análise dos estudos foi possível identificar que é de extrema importância o enfermeiro, bem como toda a equipe de enfermagem manter-se atualizados e preparados para prestar assistência às possíveis emergências e promover capacitações teóricas e práticas com os demais membros da equipe. |
9- Candida, cristina. |
O objetivo da presente pesquisa foi o de conhecer o significado da assistência prestada à pacientes na UTI, com ênfase no cuidado humanizado |
2A |
Bibliográfica e qualitativa |
Diante dos descritores discutidos no estudo, pode-se perceber que a humanização é essencial e precisa estar inserido nas políticas de saúde, assim como também nas instituições. |
Fatores como o desgaste pela carga de trabalho, as novas tecnologias e o próprio ambiente, não permitem momentos de reflexão por parte do corpo de profissionais que possibilitem maior dedicação e atenção aos pacientes |
10- Gentile JKA, Himuro HS, Rojas SSO. Condutas no paciente com trauma cranioencefalico Rev Bras Clin São Paulo, 2011 jan-fev;9(1):74-82 |
. Definir e atualizar protocolos |
2A |
Revisão de literatura |
Considerando os altos |
As condutas nos pacientes com TCE, principalmente em casos |
11. Backes MTS, Erdmann AL, Büscher A, Backes DS. O cuidado intensivo no ambiente de UTI. Esc Anna Nery (impr.)2012 out - dez; 16 (4):689 - 696 |
Cuidado intensivo oferecido ao paciente no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva |
3B |
Qualitativo. descritivo |
A teoria “Sustentando a vida no ambiente |
Conclui-se que o cuidado intensivo requer um cuidado integral |
12- Alcantara Luciana da Silva, Sant'Anna Joana Lezan, Souza Maria da Glória Nascimento de. Adoecimento e finitude: considerações sobre a abordagem interdisciplinar no Centro de Tratamento Intensivo oncológico. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2013 Sep [cited 2015 Nov 19] ; 18( 9 ): 2507-2514. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000900004&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900004. |
Trazer à tona algumas considerações sobre o trabalho interdisciplinar no acolhimento à família dos pacientes do Centro de Tratamento Intensivo adulto do Hospital do Câncer I, enquanto proposta eficiente no que tange ao atendimento de tais necessidades de informação clínica, orientação e suporte social, clínico e/ou psicológico. |
2A |
Revisão de lietarura |
O adoecimento por câncer, que envolve sobremaneira tratamento invasivo e mutilador, traz repercussões na vida dos sujeitos, remontando a um imaginário de associação à dor, limitações e receio da morte, o que demanda a participação do familiar ou responsável pelo paciente durante o tratamento. |
O atendimento aos familiares ou responsáveis pelo paciente é um importante conteúdo da avaliação do cuidado nas instituições de saúde, enquanto aspecto integrante do processo de humanização da assistência e que requer dos profissionais a capacitação para identificar e atender suas necessidades. |
13- Santos CJ, Baleeiro JF |
Discorrer sobre a prática atual da assistência em unidade de terapia intensiva (UTI) e abordar e refletir acerca da ética profissional aplicada assistência em unidade de terapia intensiva. |
2A |
Qualitativa e bibliográfica |
O profissional atua em UTI com paciente crítico deve programar o cuidado de maneira eficiente, eficaz, ética e humanizada e ainda ser capaz de administrar todas as interfaces da assistência ao indivíduo. |
A equipe multiprofissional deverá focar sua atenção paciente como um todo, de modo a resgatar sua dignidade transmitindo-lhe segurança e confiança. |
14- Fernandes Maria Andréa, Evangelista Carla Braz, Platel Indiara Carvalho dos Santos, Agra Glenda, Lopes Marineide de Souza, Rodrigues Francileide de Araújo. Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2013 Sep [cited 2015 Nov 19] ; 18( 9 ): 2589-2596. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000900013&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900013. |
. Este artigo buscou investigar de que modo os princípios da Bioética |
2A |
Bibliográfica e qualitativa |
Os resultados obtidos a partir da análise dos oito artigos foram |
Observou-se, em alguns estudos, a aplicação dos princípios |
15- Majid Najafi Kalyani, Raziyeh Illon Kashkooli, Zahra Molazem, and Nahid Jamshidi, “Qualitative Inquiry into the Patients' Expectations regarding Nurses and Nursing Care,” Advances in Nursing, vol. 2014, Article ID 647653, 6 pages, 2014. doi:10.1155/2014/647653 |
. Awareness about the patients’ needs and expectations is quite important in improving the quality of |
2B |
Exploratório e qualitativo |
By analyzing of data, threemain categorieswere extracted.Themain categories of the patients’ expectations fromnurses and nursing |
The |
16- Consuegra, Renata Virginia González. Cuidado de enfermaría al paciente crítico. AVANCES EN ENFERMERfA VOL. XIV No. 2. 2014. |
.Analizar el paciente en estado de salud critico |
2A |
Revisão de literatura |
El paciente crítico precisa de atención especial. |
El paciente en estado de salud critico, está en situación inminente del peligro de muerte y |
17- Avilés Reinoso, Lissette, Soto Núñez, Claudia. Modelos de Enfermería en Unidades de Paciente Crítico: un paso hacia el cuidado avanzado. Enfermería Global. |
Reflexionar sobre la utilización de modelos de enfermería en las unidades de paciente crítico en Chile, con el fin de brindar cuidados avanzados en estas unidades |
2A |
Revisão de literatura |
Los cuidados avanzados de enfermería se sustentan en la utilización de modelos enfermería en la práctica clínica que permitan una entrega de cuidado de calidad, con sustento teórico de enfermería. Las unidades de paciente crítico son unidades que se relacionan con atención de enfermería centrada en la tarea, en el manejo de la tecnología y actividades rutinarias. |
En este escenario es necesario identificar modelos de enfermería que puedan implementarse en estas unidades y de esta forma ser un paso hacia el cuidado avanzado de enfermería en unidades de paciente crítico. |
18- Maranon, A. Arreciado, Queol, Estorach Querol y Francés, Ferrer Francés. La enfermera experta en el cuidado del paciente crítico según |
. Explorar el comportamiento y el juicio clínico de la enfermera experta en áreas |
1B |
Observacional e descritiva |
Se muestra cómo la expertez y el saber hacer de la enfermera impulsan un cambio |
Animar a la familia a participar en los cuidados facilita la unión, decrece la |
19- Garcia, Marta Romero, Ariza, Laura de la Cueva Ariza, Sancho, Carmen Jover, Hito, Pilar Delgado, Mejuto, Belén Acosta, Ribo, Montserrat Sola, Prats, Clara Juandó, Basagama, Maria Teresa Ricart e Sole, Natalia Sola. La percepción del paciente crítico sobre los cuidados enfermeros: una aproximación al concepto de satisfacción. AVANCES EN ENFERMERfA VOL. XIV No. 2. 2014. |
.Explorar y comprender la satisfacción de los pacientes ingresados en cuidados |
2B |
Exploratório e qualitativo |
Emergen 4 categorías: definición y dimensiones del concepto de satisfacción, |
La definición y dimensiones del concepto de satisfacción desde el punto de vista |
20- Girardello DTF, Nicola AL, Fernandes LM. |
. |
3B |
Descritivo, quantitativo |
Os resultados apontam déficit importante de enfermeiros na instituição e evidenciam o não cumprimento das recomendações legais vigentes. |
A qualidade da assistência, a segurança do paciente, a qualidade e as condições de trabalho do enfermeiro, determina a necessidade de adequações no quantitativo de enfermeiros da unidade em estudo. |
DISCUSSÃO
Embora pacientes muito doentes e complexos sempre existiram, o conceito de cuidados intensivos é relativamente moderno(1,3,6,9). Como avanços foram feitos na medicina e tecnologia, assistência ao paciente tornou-se muito mais complexa. Para prestar os cuidados adequados, começou-se a exigir dos enfermeiros conhecimentos e competências especializadas, enquanto mecanismos de prestação de cuidados também precisava evoluir para suportar as necessidades dos pacientes para monitoramento e tratamento contínuo(2,4,5,7,10). As primeiras unidades de terapia intensiva surgiram na década de 1950 como um meio para prestar atendimento a pacientes que necessitavam de cuidados individualizado. Foi a partir deste ambiente que a especialidade de enfermagem de cuidados intensivos emergiu(3,6,8,11,12,13). Enfermeiros de cuidados críticos prestam atendimento em ambientes, onde os pacientes necessitam de avaliação complexa, onde são necessárias as terapias de alta intensidade e intervenções, e contínua vigilância de enfermagem. Enfermeiros de cuidados críticos dependem de um organismo especializado do conhecimento, habilidades e experiência para prestar cuidados aos pacientes e famílias e criar ambientes que são curativos, humanos e solidários. Acima de tudo, e enfermeiro no cuidado intra-hospital ao cliente crítico é um advogado paciente(2,9,15,18,19,20).
Enfermeiros de cuidados críticos trabalham em uma ampla variedade de configurações, preenchendo uma variedade de papéis3. Eles são educadores, pesquisadores de enfermagem, gerentes de enfermagem, enfermeiros especialistas clínicos e profissionais de enfermagem. Com o início do atendimento gerenciado e a migração resultante de pacientes para configurações alternativas, enfermeiros de cuidados críticos são agora chamados para cuidar de pacientes críticos mais do que nunca(1,4,17,16).
Dentro do ambiente hospitalar, enfermeiros de cuidados críticos são encontrados onde quer que haja pacientes críticos: unidades de terapia intensiva (UTI); UTI pediátrica, UTI neonatais, unidades de cuidados cardíacos, laboratórios de cateterização cardíaca, unidades de telemetria, unidades de cuidados progressivos, serviços de emergência e salas de recuperação. Cada vez mais, os enfermeiros de cuidados críticos trabalham em casas de saúde, organizações de cuidado gerenciado, escolas de enfermagem, centros de cirurgia ambulatorial, clínicas, entre outras(1,5,10,11,12,13,14,15).
CONCLUSÃO
Tratar a doença crônica crítica envolve cuidar da pessoa como um todo ao invés de administrar um único medicamento ou procedimento. O objetivo do atendimento ao cliente crítico é, se possível, melhorar a sua qualidade de vida. Enfermeiros prestam atenção para tentar ajudar o paciente a tornar-se livre da máquina de respiração em pequenos passos. Eles tentam evitar novas infecções e outros problemas. Infelizmente, dentro do atendimento crítico muitas vezes os profissionais não têm êxito. Enfermeiros de cuidados críticos tratam pacientes com alto risco de problemas de saúde reais ou potenciais de risco de vida e também tendem para o bem-estar emocional das famílias desses pacientes.
Com o tempo, cerca de metade dos pacientes com doença crônica crítica é capaz de respirar por conta própria, sem um ventilador. O restante dos pacientes precisará sempre do ventilador para ajudar com a respiração. Assim, os enfermeiros para prestarem um atendimento de qualidade devem ter boas habilidades de comunicação e a capacidade de concentrar-se em meio de uma crise.
Encontrar-se em um tratamento intensivo durante um longo tempo, pode ser difícil para os pacientes. Eles podem se sentir frustrados, porque eles não podem falar ou comer comida regularmente. Alguns pacientes relatam angústia ou desconforto causado pela dor. Alguns têm dificuldade em dormir. Alguns ficam deprimidos. Nesse cenário, o trabalho do enfermeiro é tentar manter o paciente confortável e livre de perigo.
Dentro da rotina intra-hospitalar, o controle de infecção é muito importante nos cuidados intensivos com clientes críticos, pois eles ficam muito mais suscetíveis à infecção. Outro fator a ser observado é o transporte interno, todas as medidas de segurança devem ser tomadas para evitar imprevistos. A equipe de atenção, muitas vezes, tem que tomar decisões difíceis sobre onde um paciente pode ser melhor cuidado no hospital e, dessa forma, todos os procedimentos de transporte devem ser calculados e planejados.
Dessa forma, verifica-se que para evitar problemas que possam comprometer a segurança do paciente, a gestão hospitalar deveria adotar um protocolo clínico para o atendimento de clientes críticos, partindo do pressuposto que esses clientes correm riscos reais de morte. Acredita-se que seguindo um protocolo, o profissional de enfermagem estará mais apto e terá mais autonomia para tomar decisões rápidas para proteger a segurança do paciente.
REFERÊNCIAS
1. Almeida Ana Carolina Goulardins de, Neves Ana Lúcia Domingues, Souza Claudenice Leite Bertoli de, Garcia Júlia Helena, Lopes Juliana de Lima, Barros Alba Lucia Bottura Leite de. Transporte intra-hospitalar de pacientes adultos em estado crítico: complicações relacionadas à equipe, equipamentos e fatores fisiológicos. Acta paul. enferm. [ Internet ]. 2012 [ cited 2015 Nov 19 ] ; 25( 3 ): 471-476. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000300024&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002012000300024.
2. Meneguin Silmara, Alegre Patrícia Helena Corrêa, Luppi Claudia Helena Bronzatto. Caracterização do transporte de pacientes críticos na modalidade intra-hospitalar. Acta paul. enferm. [ Internet ]. 2014 Apr [ cited 2015 Nov 19 ] ; 27( 2 ): 115-119. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002014000200005&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400021.
3. Pires, Alessandra Fontanelli; Santos, Bruna Novais dos; Santos,Patrícia Novais dos; Brasil, Vanessa Rocha Brasil; Luna, Aline Affonso. Transporte seguro de pacientes críticos. Rev.cien.saú. ISSN-1982-6451
4. Pedreira, Larissa Chaves, Santos, Iuri de Matos Santos, Farias, Muller Almeida Farias, Sampaio,Elieusa e Silva, Marinho, Cláudia Silva, Coelho, Ana Carla Carvalho ,Conhecimento da enfermeira sobre o transporte intra-hospitalar do paciente crítico Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2014 jul/ago; 22(4):533-9.
5. Morais, SA, Almeida, LF. Para uma rotina de transporte intra hospitalar. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 2013; 12(3): 138-146.
6. Bezerra Alaine Alves, Bezerra Alanderson Alves2, de Queiroz Sílvio José, Brasileiro Marislei Espíndula3. A conduta de enfermagem frente ao paciente infartado. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [ serial on-line ] 2011 jan-jul 1(1) 1-10. Available from: http://www.ceen.com.br/revistaeletronica.
7. Vasconcelos, Adriana Lôbo de Souza, Lopes,Catharina Rodrigues Pinto e Souza, Maria Gabriela de. Transporte intra-hospitalar de pacientes críticos. XIII SEPA - Seminário Estudantil de Produção Acadêmica, UNIFACS, 2014. http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa
8. Guilherme, Maria Isabel Silva Guilherme, Oliveira, Cazio Ermans Florêncio do Vale Oliveira, Siva, Auricélia Reges de Melo da Silva, Costa, Maria de Fátima Rodrigues da, Vasconcelos, Renata Borges de. O atendimento de enfermagem em casos de parada cardiorrespiratória (pcr). XIII SEPA - Seminário Estudantil de Produção Acadêmica, UNIFACS, 2014. http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa
9. Cândida, Cristina. Cuidado humanizado na unidade de terapia intensiva uma revisão da literatura. Revista Saúde e Desenvolvimento | vol.4 n.2 | jul/dez 2013.
10. Gentile JKA, Himuro HS, Rojas SSO. Condutas no paciente com trauma cranioencefalico Rev Bras Clin São Paulo, 2011 jan-fev;9(1):74-82.
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