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REVIEW ARTICLES

 

Falls and fractures: systematized literature review for a clinical protocol

 

Quedas e traumas: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico

 

Karina Conceição de Jesus Tavares1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz1

1Universidade Federal Fluminense

 


ABSTRACT  
The aim of this study was to investigate the scientific research that address the same standards for prevention and care patients at risk for falls / injuries according to the latest available scientific evidence. A literature search was conducted through a systematic review of computerized literature, conducted in 2010-2015 period, in databases: Scielo, Lilacs, MEDLINE and BDENF. Gives analysis of the material, it was possible to create two categories: intrinsic and extrinsic factors, using as descriptors in Portuguese: trauma, falls and protocol and English: trauma, falls and protocol. In the databases were found 30 articles, 10 articles were but with exclusion, since these were integrative review. Thus, we selected 20 articles and 16 in Portuguese and four in English, where they should be in full and on Portuguese / English, which were selected through content analysis and synthesis, and were lined up on a table and a flowchart the body of this article. It was found that there are intrinsic and extrinsic factors that must be observed in fall prevention / trauma. Thus, it was concluded that the adoption of a protocol aims to provide humane care for the patient, paying attention to factors that can be avoided threatening the security and that can compromise quality of care. Warning that the protocols can only be effective if professionals are motivated to put into practice.
Keywords: Falls; Trauma; Protocol; Nursing.


RESUMO
O objetivo deste estudo foi investigar as pesquisas cientificas que abordam os critérios uniformes para prevenção e cuidados pacientes com risco de quedas/traumas de acordo com as mais recentes evidências científicas disponíveis. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica,  por meio de uma revisão sistematizada da literatura computadorizada, realizada no período de 2010 a 2015, nas bases de dados: Lilacs, Medline e Bdenf. Da análise do material, foi possível criar duas categorias: fatores intrínsecos e fatores extrínsecos, utilizando como descritores em português: traumas,  quedas e protocolo e em inglês: trauma,  falls andprotocol. Nas bases de dados foram encontrados 30 artigos, mas 10 artigos foram excluídos, pois se tratavam de revisão integrativa. Dessa forma, foram selecionados 20 artigos sendo 16 em português e 4 em inglês, onde os mesmos deveriam estar na íntegra e em português/inglês, onde foram selecionados por meio de análise de conteúdo e síntese, e foram alinhados em uma tabela e um fluxograma o corpo desse artigo. Verificou-se que existem fatores intrínsecos e extrínsecos que devem ser observados na prevenção de quedas/traumas. Dessa forma, concluiu-se que a adoção de um protocolo visa prestar um atendimento humanizado para o paciente, atentando para fatores que podem ser evitados que ameaçam a segurança e que podem comprometer a qualidade do atendimento prestado.  Alerta-se que os protocolos apenas poderão ser eficazes se os profissionais estiverem motivados para o colocarem em prática.
Palavras-chave: Quedas; Traumas; Protocolo; Enfermagem.


 

INTRODUÇÃO

Esse estudo apresentará uma revisão de literatura com o intuito de sugerir a adoção de um protocolo clínico que descreva ações para serem implementadas pelos profissionais de enfermagem para prevenir quedas e lesões. Esse estudo se justifica, pois existe uma crescente preocupação e conscientização dos profissionais sobre a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. Na atual dinâmica a segurança do Paciente é um componente-chave para a promoção da qualidade do atendimento.

A prevenção de quedas e traumas é um dos indicadores de qualidade dos cuidados enfermagem que é comum a todos os programas de controle de qualidade hospitais. Suas consequências têm muitas vezes grande impacto no bem-estar dos pacientes e suas famílias, e geram custos. (1)

Esse estudo será uma oportunidade para apontar  estratégias para minimizar o número de quedas durante a estadia do paciente no âmbito hospitalar.

Embora todos os pacientes têm, até certo ponto, risco de queda/traumas durante a sua permanência no hospital, há muitos fatores associados ao aumento do risco, assim é importante a existência de instrumentos de avaliação que identifiquem pacientes de alto risco. Este estudo realizará uma revisão de literatura com o intuito de gerar dados para a feitura de um protocolo clínico, assim descreveremos os fatores de risco tanto intrínsecos e extrínsecos mais comum em pacientes hospitalizados. Uma pesquisa na literatura será apresentada a fim de encontrar uma escala validada para identificar esses pacientes de alto risco.

 

OBJETIVO

Este estudo tem como objetivo identificar na produção científica de enfermagem métodos que determinem melhores evidências disponíveis para o cuidado do cliente/família em casos de quedas/traumas.

Pergunta clínica: No cliente de alta complexidade, qual é a eficácia da prescrição de enfermagem para a prevenção de quedas e traumas?




METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica, realizada por meio de revisão sistematizada da literatura computadorizada, realizada no período de 2010 a 2015, nas bases de dados: Lilacs e Medline/PubMEd. Dá análise do material, foi possível criar duas categorias: fatores intrínsecos e fatores extrínsecos, utilizando como descritores em português: traumas, quedas e protocolo e em inglês, através dos descritores Mesh: trauma,  falls andprotocol. Nas bases de dados foram encontrados 30 artigos, mas 10 artigos foram exclusos, pois se tratavam de revisão integrativa. Dessa forma, foram selecionados 10 artigos sendo 16 em português e 4 em inglês, onde os critérios de inclusão eram: estar na íntegra e em português/inglês, sendo selecionados por meio de análise de conteúdo e síntese, e foram alinhados em uma tabela e um fluxograma no corpo desse artigo.

 

DISCUSSÃO DOS DADOS
Entre os eventos adversos durante a estadia de um paciente no hospital estão as quedas e os traumas, que podem ser decorrentes de fraquezas, tonturas e síncope associado com o fluxo sanguíneo cerebral inadequado resultante da diminuição do débito cardíaco e do efeito hipotensor de alguns medicamentos (inibidores da ECA, por exemplo, Captopril); resultado de inquietação, agitação, esquecimento e confusão (resultante de hipóxia cerebral e os desequilíbrios de fluidos e eletrólitos)(1).

Todo paciente que entra no hospital deve realizar uma avaliação de doença, em casos de internação devem ser detectados o risco de quedas/traumas, com a descrição dos fatores de risco especificados(2). Essa avaliação deve ser uma atividade contínua destinada a detectar o risco alertando quando deverão ser realizadas alterações na condição do paciente(3). As atividades de prevenção devem ser planejados individualmente respeitando os aspectos identificados(4).

Essas atividades devem ser consideradas como a atividade prioritária da assistência ao paciente em relação a quedas/traumas (5,11).

Medidas gerais de prevenção dos fatores de risco extrínsecos devem ser planejados e implementados em conjunto com todos aqueles que prestarão cuidados aos paciente em sua estadia no hospital(2,6),. Em caso de queda/trauma, a enfermeira fará uma avaliação da condição do paciente e descreverá as possíveis lesões do paciente que possam ter ocorrido (7), aplicando os cuidados adequados e notificando o médico responsável pelo paciente, se necessário(8,12).

Existem inúmeros fatores que podem aumentar o risco de quedas/traumas dos pacientes. Este risco aumenta quanto mais fatores estão associados. Eles podem ser classificadas como: Fatores intrínsecos ou pessoais- São os fatores com a condição ou comportamento da pessoa e os Fatores extrínseco ou ambientais- São fatores relacionados  com o ambiente de duas pessoas ou a sua interação com o ambiente(9,6).

Um público que merece atenção nas quedas são os idosos. O envelhecimento populacional é uma realidade atual de acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde- OMS(10). Em 2025, espera-se um contingente populacional de 1,2 de bilhões de idosos no mundo(10,11). No Brasil em 2020 esses índices chegarão a 30,8 bilhões(12). Nos últimos anos, as quedas de idosos em hospitais ocorreram com uma prevalência de 29% de todos os pacientes internados(9,13).

 

RESULTADOS

Para uma melhor visualização, os dados selecionados serão apresentados tabela 1, onde serão descritos a fonte, a data e o país de onde foram coletados, os objetivos da pesquisa, a força de evidência dos achados, o tipo de estudo, os principais achados e as conclusões dos autores.

 

Quadro 1. Publicações localizadas nas bases de dados utilizadas. Niterói, 2015.  

Autor(es), Data e País

Objetivo da Pesquisa

Força da evidência

Tipo de Estudo e Instrumentos

Principais Achados

Conclusões do Autor

1- Parreira José Gustavo, Vianna André Mazzini Ferreira, Cardoso Gabriel Silva, Karakhanian Walter Zavem, Calil Daniela, Perlingeiro Jaqueline A. 2015. Brasil.

Avaliar as características das vítimas de queda da própria altura, principalmente a respeito da frequência de lesões graves, seu diagnóstico e tratamento

3B

Estudo exploratório e descritivo.

Em comparação às vítimas de outros mecanismos de trauma fechado, as vítimas de quedas da própria altura apresentavam, significantemente (p<0,05), maior média etária, maior média de pressão arterial sistólica à admissão e maior média de AIS em segmento cefálico bem como menor média de ISS, de AIS em tórax, de AIS em abdome e AIS em extremidades.

A valorização do mecanismo de trauma nas vítimas de quedas da própria altura é de extrema importância, visto a possibilidade de haver lesões graves e clinicamente ocultas, principalmente em segmento cefálico.

2-   Parreira José Gustavo, Farrath Samires, Soldá Silvia Cristine, Perlingeiro Jacqueline Arantes Giannini, Assef José Cesar. 2015. Brasil.

Comparar as características do trauma entre idosos e "superidosos".

3B

Estudo exploratório e descritivo.

Os superidosos se caracterizaram por apresentar menor média de AIS em abdome (0,10 ± 0,59 vs. 0,00 ± 0,00; p=0,029), menor frequência de vítimas do sexo masculino (59,1% vs. 44,3%; p=0,013), maior frequência de queda da própria altura (44,3% vs. 65,2%; p=0,028) e menor frequência de fraturas de membros superiores (9,4% vs. 2,3%; p=0,010).

O trauma em idosos é um grave problema de saúde pública, com tendência à piora progressiva pelo envelhecimento da população. Os dados deste estudo nos auxiliam com uma visão mais clara do trauma nos superidosos, um subgrupo que merece atenção especial.

3-   Luzia, Melissa de Freitas, Almeida, Miriam de Abreu Almeida e Lucena, Amália de Fátima. 2014. Brasil.

 

Identificar os cuidados de enfermagem prescritos para pacientes hospitalizados com risco de quedas e compará-los
com as intervenções da Nursing Interventions Classifications
(NIC)
.

2C

Estudo de campo qualitativo

Os cuidados mais
prevalentes foram: manter grades no leito,
orientar paciente/família quanto aos riscos
e prevenção de quedas, manter campainha
ao alcance do paciente e manter pertences
próximos ao paciente, mapeadas nas intervenções Controle do Ambiente: Segurança
e Prevenção contra Quedas.

Os  cuidados prescritos na prática clínica foram  corroborados pelo referencial da NIC.

4-   Lima Rogério Silva, Campos Maria Luíza Pesse. 2011. Brasil.

O objetivo deste artigo foi identificar o perfil epidemiológico do idoso vítima de trauma atendido em uma Unidade de Urgência e Emergência de um hospital universitário.

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal.

A maioria das vítimas residia na cidade de Campinas (93,5%) e era do sexo feminino (66,7%), a faixa etária predominante foi de 70 a 74 anos e grande parte possuía comorbidades (77,8%) com prevalência da Hipertensão Arterial. Quanto ao tipo de acidente resultante do trauma as quedas da própria altura apresentaram maior incidência (79,6%)

As lesões resultantes caracterizaram-se pelo predomínio de lesões de superfície (22,7%) seguido pelo traumatismo cranioencefálico leve (15,1%). Com relação ao destino da vítima nas primeiras 24 horas 49,1% obteve alta hospitalar e 22,2% sofreu internação hospitalar para abordagem cirúrgica da lesão.

5-   Lins, Thaís Honório; Lima, Ana Xênia Buarque Coelho; Veríssimo, Regina Célia Sales Santos, Oliveira, Janine Melo de Oliveira. 2015. Brasil.

Identificar diagnósticos e intervenções de enfermagem
baseados na CIPE
®
versão 2011 em vítimas de trauma atendidas por um serviço de atendimento móvel pré
- hospitalar em Maceió
-AL  durante julho de 2010

2B

Descritiva e qualitativa.

Entre  as intervenções
sobressaem-se: “implementar oxigenoterapia por máscara de oxigênio” e “ restabelecer sistema cardiovascular e  respiratório com manobras de ressuscitação”
.

A identificação de diagnósticos e intervenções de enfermagem CIPE
® mais  frequentes em  vítimas de trauma durante atendimento pré- hospitalar pode contribuir em cuidados mais direcionados e  sistematizados, além de favorecer a documentação de enfermagem

6-   Oliveira, Kleber Aparecido de, Rodrigues, Camilla Christina, Ribeiro, Rita de Cássia Helú Mendonça, Martins,, Camilla Soccio Abelan. 2013. Brasil.

 

 Identificar os principais traumas em idosos atendidos no pronto atendimento de uma unidade de emergência.

 

 3B

 

 Estudo exploratório e descritivo.

 

 51,47% das causas dos traumas foram quedas; 59,65% tiveram fratura de fêmur no sexo feminino e 58,53% de trauma cranioencefálico no sexo masculino; 94,64% tiveram fratura de fêmur e receberam alta.

 

 A maioria dos idosos era do sexo feminino, vítimas de queda com fratura de fêmur no lar, foram submetidos à cirurgia e tiveram alta, com média de idade de 73 anos.

7-   Ulrich, Elis Martins; Mantovani, Maria de Fátima, Balduino, Anice de Fátima, Reis, Bruna Karoline dos.2010. Brasil.

Propor protocolos de atendimento de
enfermagem a partir da identificação dos motivos de demanda e da caracterização do perfil das vítimas acolhidas no setor de
triagem de um Pronto Socorro.

3B

Estudo exploratório e descritivo.

O resultado demonstra média de idade de 39 anos,
e os mecanismos de trauma foram quedas e acidentes de trânsito.

Os atendimentos triados foram avaliação da dor e retorno,
primeiro atendimento, gesso e infecção. A distribuição das vítimas e classificação de risco permaneceu na cor verde, ou seja,
paciente não crítico, em observação ou aguardando vaga, perfazendo 65% da atenção ao trauma

8-   Sallum Ana Maria Calil, Sousa Regina Marcia Cardoso de. 2015. Brasil.

Identificar a frequência dos diagnósticos de enfermagem em vítimas de trauma nas primeiras 6 horas, após o evento traumático e verificar a relação desses diagnósticos com a mortalidade.

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal.

Os diagnósticos de enfermagem mais frequentes foram: Risco de Infecção (84,5%), Integridade da pele prejudicada (77,9%), Dor aguda (71,5%), Conforto prejudicado (68,3%) e Integridade tissular prejudicada (54,1%). A associação entre diagnósticos de enfermagem e mortalidade foi observada em 28 (66,7%) dos diagnósticos identificados.

Os dados acrescentaram informações que poderão auxiliar na formação e atuação do enfermeiro no cenário das emergências em trauma e evidenciaram o potencial dos diagnósticos de enfermagem para avaliar os resultados e a qualidade da assistência.

9-   Ungar, A., Rafanelli, M, Iacomello, I, Brunetti, MA, Ceccoiglio, A, Tesi, F  e Marchioni, N. 2013, Brasil.

Describe the incidence of falls in elederly.

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal.

Falls are frequent in the elderly and affect mortality, morbidity, loss of functional capacity and institutionalization. In the older patient the incidence of falls can sometimes be underestimated, even in the absence of a clear cognitive impairment, because it is often difficult to reconstruct the dynamics.

Balance exercises are also recommended. In conclusion, an initial assessment, supported by a comprehensive cardiovascular and neuroautonomic evaluation, allows for reaching a final diagnosis in most cases, demonstrating a key role in the real identification of the etiology of the fall and implementing the treatment measures.

10-   Coelho Fabrício Wehbe, Suzele Cristina, Ramos Pereira Vendruscolo, Thais, Partezani Rodrigues, Rosalina Aparecida, Stackfleth, Renata, Silva Fhon, Jack Roberto, Marques, Sueli, 2015. Brasil.

 

 Determinar a prevalência de quedas em idosos e sua relação com a capacidade funcional.

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal.

A média de
idade foi de 73,5 anos (±8,4), 25% com 80 anos ou mais, predomínio do sexo feminino; 48,8%
estudaram de 1 a 4 anos. Média de 1,33 quedas (±0,472); com maior prevalência em mulheres e
idosos mais jovens; o local mais frequente foi o quintal e o banheiro. Houve forte correlação entre
o nível de independência funcional e as atividades instrumentais com a idade, e não houve relação
entre os idosos que sofreram queda e as variáveis sexo e idade

Houve predomínio de
mulheres que sofreram quedas relacionadas à independência funcional, podendo-se prevenir com
estratégias de promoção à saúde ao idoso, política essa para oferecer condição de vida à pessoa no
processo de envelhecer

11-  Piovesan, Ana Carla, Pivetta, Hedioneia Maria Foletto, Peixoto Jaqueline Medianeira de Barros. 2011. Brasil.

 

 Investigar os fatores de risco que
predispõem a quedas em idosos residentes na Região Oeste de Santa Maria/ RS,
assim como investigar a incidência de quedas, ao mesmo tempo em que se buscou
desenvolver estratégias para a prevenção de quedas em idosos. A pesquisa foi do
tipo descritivo-qualitativa. A amostra foi composta por 20 idosos, de ambos os
sexos, com idade média de 75 ano

3B

Estudo exploratório e descritivo

Realizou-se ainda avaliação
das alterações visuais e vestibulopatias referidas e observação do ambiente
domiciliar para risco de quedas. A incidência de quedas recorrentes foi de 75%
dos idosos investigados e os resultados encontrados indicam que a queda está
associada ao cognitivo, alterações visuais, vestibulopatias e ao ambiente
domiciliar

Fatores isolados que não apresentaram riscos foram o equilíbrio, a
marcha e a força muscular.

12-   Ilha, Silomar; Quintana, Julia de Moura, Santos, Silvana Sidney Costa, Vidal,Danielle Adriane Silveira, Gautério, Daiane Porto, Backer, Dirce Stein. 2014, Brasil.

Refletir sobre as principais alterações que podem facilitar a ocorrência de quedas, bem como as principais consequências das quedas em idosos e a atuação do enfermeiro.

 

2B

Descritiva e qualitativa.

Existem problemas de treinamento para a prevenção de quedas

Há necessidade de desenvolver estratégias de intervenção com objetivo de modificar a configuração atual que propicia a ocorrência de quedas em idosos.

13-   Ricci, Natalia Aquaroni; Gonçalves, Daniele de Faria Figueiredo; Coimbra, Ibsen Bellini; Coimbra, Arlete Maria Valente. Fatores Associados ao Histórico de Quedas de
Idosos Assistidos pelo Programa de Saúde da
Família. Saúde Soc. São Paulo, v.19, n.4, p.898-909, 201

Este estudo tem como objetivo identificar os fatores
sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocog
-
nitivos associados ao histórico de quedas de idosos
saudáveis.

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal

As quedas interferem de forma negativa
na vida do idoso, motivo da importância de identi
-
ficação dos fatores protetores e potencializadores
deste evento.

Com o reconhecimento desses fatores
é possível que os profissionais possam prevenir as
quedas ou as consequências debilitantes causadas
por sua ocorrência

14-   Morais Huana Carolina Cândido, Holanda Gabrielle Fávaro, Oliveira Ana Railka de Souza, Costa Alice Gabrielle de Sousa, Ximenes Camila Monique Bezerra, Araujo Thelma Leite de. 2012. Brasil.

Estudo proposto para verificar a presença do diagnóstico de enfermagem (DE) "Risco de quedas de idosos com acidente vascular cerebral (AVC)

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal

Dentre os fatores de risco identificados, destacaram-se: Equilíbrio prejudicado (100%), Idade acima de 65 anos (83,7%) e Déficit proprioceptivo (83,7%).

Os enfermeiros devem considerar o risco de quedas como um dos enfoques do cuidado de enfermagem, bem como implementar e avaliar os resultados de intervenções relativas à prevenção de quedas.

15-   Forrest G, Huss S, Patel V, Jeffries J, Myers D, Barber C, Kosier M. Brasil. 2012.

 

To determine the relationship between admission diagnosis and admission score on Functional Independence Measure (FIM) to the likelihood that a patient will fall. To measure the effectiveness of a multifactorial program to reduce falls.

3B

Estudo exploratório e descritivo.

FIM score is inversely related to the rate of falls. Patients with admission diagnosis of stroke, brain injury, amputation, neurologic disorders (Parkinson's disease, multiple sclerosis, Guillain-Barre, myopathy, peripheral neuropathy), and spinal cord injury are at higher risk for fall than patients whose admission diagnosis related to orthopedic, cardiac, pulmonary disorders, prolonged stay on medical or surgical units, or trauma without spinal cord injury or head injury. There was a significant reduction in the rate of falls from 14.9% to 7.3% of patients admitted to the IRF.

The rate of falls on an IRF will be determined in part by the case mix and functional levels of the patients on the unit. Strict adherence to appropriate nursing protocols can reduce the rate of falls.

16-   Reis, Luciana de Araújo; Rocha, Thais de Souza, Duarte, Stênio Fernando Pimentel . 2014. Brasil.

 O
objetivo deste artigo é avaliar o risco de quedas e fatores associados em idosos residentes em instituições de longa
permanência na cidade de Vitória da Conquista, Bahia

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal

Os resultados permitiram
constatar-se que 62,9% dos idosos foram vítimas de
quedas; as causas de maior distribuição foram: dificuldade de caminhar, alteração de equilíbrio e tontura/vertigem
todos com, respectivamente, 16,1%. Em relação ao risco, no teste de TUG, a queda foi classificada com baixo risco;
na escala de Berg, houve maior frequência (61,3%) de risco de quedas.

Concluiu-se que
o número de quedas
em idosos é preocupante, tornando-se importante avaliar e identificar os riscos aos quais esses indivíduos estão
expostos, para que se possa prevenir e promover melhor qualidade de vida

17- Silveira Vidal Danielle Adriane, Costa Santos Silvana Sidney, Rodrigues Andrade Dias Francisleide, Tomaschewski Barlem Jamila Geri, Porto Gautério Daiane, Devos Barlem Edison Luiz. 2013. Brasil.

O objetivo do estudo foi propor a inserção de elementos no Processo de Enfermagem, no Prontuário do Residente de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, voltados à prevenção de quedas

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal

Como resultado verificou-se que os participantes desconheciam os direitos dos idosos, e que o prontuário apesar de ser importante institucionalmente, para o idoso e para a equipe, não é utilizado. Percebeu-se ainda a necessidade de informações em relação aos riscos de quedas e à importância do processo e do registro de enfermagem.

O estudo possibilitou a elaboração de uma proposta de Processo de Enfermagem direcionado à prevenção de quedas em idosos institucionalizados.

18- Lee A, Lee K-W, Khang P. 2013. EUA..

 

Analyse the risk of falls.

2B

Descritivo e qualitativo

Given the devastating effects falls have
on patients and the increased burden on
family members and the health care system,
screening and assessment for fall risk are
paramount priorities. Screening may be easily
performed in the ambulatory and hospital
settings, with simple interventions produc
-
ing meaningful results.

Actions should
coordinate with other health care team
members to provide effective multifactorial
interventions to their patients (see Sidebar:
Online Resources for More Information).
With each fall that is prevented, the patient,
their family members, the health care team,
and the health care system all benefit.

19  Valcarenghi RV, Santos SSC, Hammerschmidt KSA, Barlem ELD, Gomes GC, Silva BT. EUA. 2014.

This study aimed to propose institutional actions based on nursing diagnoses for the prevention of falls in the elderly

2B

Descritivo e qualitativo

 

 The nursing diagnoses were identified: impaired physical mobility, decreased ability to transfer, shower self-care deficit, dressing self-care deficit, impaired environmental interpretation syndrome, chronic confusion, impaired memory; syndrome of stress due to changes; risk of falls, risk of trauma.

Through the identification of nursing diagnoses it was possible to make a proposal for institutional actions aimed at preventing falls in the elderly who reside in long-stay institutions

20- Lake, Eilling; Klaus,  Shang
Susan Klaus e Dunton, Nancy E. EUA. 2010.

 

 

 

 

Analyse the patient falls

3B

Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal

The relationships between hospital Magnet
®
status, nursing unit staffing, and patient falls were
examined in a cross-sectional study using 2004 National Database of Nursing Quality Indicators
(NDNQI
®
) data from 5,388 units in 108 Magnet and 528 non-Magnet hospitals. In multivariate
models, the fall rate was 5% lower in Magnet than non-Magnet hospitals.

An additional
licensed practical nurse (LPN) or nursing assistant (NA) hour was associated with a 2–4% higher
fall rate in non-ICUs. Patient safety may be improved by creating environments consistent with
Magnet hospital standards

Fonte: Elaboração da autora (2015)

 

DISCUSSÃO

Em relação ao cuidado do paciente na rotina de enfermagem, agrupou-se e formulou-se de acordo com os achados de literatura duas categorias para a prevenção das quedas/traumas, uma delas corresponde aos fatores intrínsecos e a outra aos fatores extrínsecos.

Categoria I: Fatores intrínsecos

 1-    Noctúria, urgência urinária: como estratégias de prevenção o enfermeiro pode fornecer ajuda para ir ao banheiro, é recomendável colocá-los perto do banheiro. Pacientes que tomam laxantes e diuréticos devem ter atenção especial(14); 2-  Medicação: pacientes submetidos a esses grupos de medicamentos devem ser monitorados: Diuréticos, Hipoglicêmicos, Anti-hipertensivos, beta-bloqueadores, Antiarrítmicos, anticoagulantes, inotrópicos. Como estratégia de prevenção devem ser observados os efeitos produzidos, as famílias devem ser instruídas para os efeitos adversos da medicação3; 3-História prévia de quedas/traumas: como estratégia de prevenção o enfermeiro deve conhecer o histórico de  quedas/traumas anteriores analisando criticamente os fatores desencadeantes5; 4-    Estado cognitivo: como estratégia de prevenção os pacientes que se apresentam agitados, confusos, desorientados em um grau grave ou leve ou possuam alterações no estado de consciência devem ser monitorados(15); 5-    Pacientes com doenças neurológicas, de coração e respiratórias merecem atenção especial bem como aqueles que possuem limitação cognitiva e dificuldades de linguagem e de expressão (3,4,16).

Categoria II: Fatores Extrínsecos

1. Cama (Ausência ou mau estado das grades da cama, altura do leito): é recomendável manter a cama na posição mais baixa exceto quando há algum tipo de necessidade especial (17); 2. Quarto (Má iluminação. A falta de corrimãos no quarto. Mobiliário inadequado. Limitação do espaço físico):  evite a presença de objetos desordenados; retirar o mobiliário que representam um risco de queda; mobiliário em bons estados, iluminação adequada; Bloquear as rodas das cadeiras, camas ou outros dispositivos, especialmente na descarga deslocamentos e transferências de pacientes (16,18); 3. Banheiros: precisam dispor de barras de apoio. chuveiro com duchas em bom funcionamento; piso antiderrapante (19); 4. Verificação dos itens pessoais do pacientes, tais como: Vestuário e calçados inadequados(20); 5. Estabelecer revisões regulares do estado de andadores, bengalas e cadeiras de rodas e orientar os pacientes e a família sobre o uso de sapatos e solados antiderrapantes fechados(15).

É recomendado, diante dos achados, que o enfermeiro esteja atento ao paciente, principalmente os internados em unidades intensivas, uma vez que encontram-se por vezes agitados devido as medicações utilizadas, obtendo assim um risco maior de ocorrerem quedas/traumas.

CONCLUSÃO

A prevenção de quedas e traumas visa prestar um atendimento humanizado para o paciente, atentando para fatores que podem ser evitados que ameaçam a segurança e que podem comprometer a qualidade do atendimento prestado.  Assim, recomenda-se que os hospitais adotem um protocolo para nortear os profissionais em suas rotinas. Esse estudo foi de grande importância e pode servir como base para a feitura de um protocolo clínico, haja vista que apresentou os fatores extrínsecos e intrínsecos que devem ser observados por profissionais de enfermagem no cuidado dos pacientes para evitar quedas/traumas.

Alerta-se que os protocolos apenas poderão ser eficazes se os profissionais estiverem motivados para o colocarem em prática. Os gestores devem verificar se o número de enfermeiros que estão prestando cuidados é suficiente de acordo com o número de pacientes acamados e a urgência do cuidado que necessitam. Assim, recomenda-se uma reavaliação das necessidades de pessoal em re-conexão com os pacientes de risco de acordo com a disponibilidade de pessoal. A família também possui um papel importante na prevenção de traumas/quedas, assim ela deve receber uma atenção especial recebendo uma orientação, e se possível um folheto explicativo que ajude na compreensão da forma correta de transportar e mover o paciente em segurança.

 

REFERÊNCIAS

1. Parreira, J. G.; Vianna, A. M. F.; Cardoso, G. S.; Karakhanian, W. Z.; Calil, D.; Perlingeiro, J. A. G.; et al . Lesões graves em vítimas de queda da própria altura. Rev. Assoc. Med. Bras.  [ Internet ]. 2010  [ cited  2015  Nov  16 ] ;  56( 6 ): 660-664. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000600013&lng=en.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302010000600013

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