Contamination risk in intensive care unit environment (ICU)-systematic literature review for a clinical protocol
Risco de contaminação em ambiente de unidade de terapia intensiva (UTI)- revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico
Wellingtom Rodrigo de Oliveira1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz1
1Universidade Federal Fluminense
ABSTRACT
Objective: To find the greatest amount of findings in the literature on places where are evidenced colonization of micro organisms and aseptic techniques used to increase the control to reduce the risk of contamination. Methods: This research was conducted throughout the stages which included the choice of subject, the survey of research material, analysis, interpretation and development of the text. The bases were used: Virtual Library on Health (BVS)MEDLINE e LILACS e a Scientific Electronic Library Online (Scielo). Result: The search resulted in 10 articles that describe the types of materials, equipment and surfaces used within (ICU s) that are vehicles of contamination and increase the risk of health of both the professional and the patient. Conclusion: We conclude that shows the risk of contamination in a room (ICU) is too high to be a closed and rapid turnover of patients with different pathologies sector; Patients those who live some long and others for less, and hand washing the use of PPE is properly and the cleaning of the site, along with the maintenance and environmental cleanliness, a great ally in controlling these risks thus improving the quality of health of the patient inserted there.
Keywords: Contamination; ICU disinfection; equipment contamination; nosocomial infection, intensive care unit.
RESUMO
Objetivo: Buscar a maior quantidade de achados na literatura sobre locais onde são evidenciados colonizações de micro organismos e técnicas assépticas usadas no aumento do controle para a diminuição do risco de contaminação. Métodos: A presente pesquisa foi desenvolvida ao longo das etapas que incluiu a escolha do tema, o levantamento do material da pesquisa, análise, interpretação e desenvolvimento do texto. Foram utilizadas as seguintes bases: Biblioteca virtual em saúde (BVS) MEDLINE e LILACS e a Scientific Electronic Library Online ( Scielo ). Resultado: A pesquisa teve como resultado 10 artigos que descrevem os tipos de materiais, equipamentos e superfícies usados dentro de (UTI,is) que são veículos de contaminação e aumentam o risco da saúde tanto do profissional quanto do paciente. Conclusão: Conclui-se que a evidencia de risco de contaminação em um ambiente de (UTI) é muito elevada por ser um setor fechado e com grande rotatividade de pacientes com patologias diferenciadas; Pacientes estes que residem alguns por muito tempo e outros por menos, tendo a lavagem das mãos o uso de EPI,is corretamente e a higienização do local, junto com a manutenção e a limpeza do ambiente, um grande aliado no controle desses riscos melhorando assim a qualidade da saúde do paciente ali inserido. Palavra chave: Contaminação; desinfecção de UTI; contaminação de equipamentos; infecção hospitalar;unidade de terapia intensiva.
INTRODUÇÃO
Pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) estão expostos aos maiores riscos de adquirirem infecções devido à contaminação por equipamentos usados pela equipe de saúde. Nesse setor os equipamentos são fontes potenciais de infecção e veículos de contaminação para a equipe de saúde e o paciente grave na (UTI), aumentando o risco de infecção cruzada. (1) A permanência hospitalar prolongada em (UTI) vem demonstrando ser um problema para o acometimento dessas contaminações, tendo em vista: a baixa imunidade dos pacientes a rotatividade no ambiente onde a equipe presta cuidados e na higienização feita nesses locais. (2)
A estrutura física das UTIs e as condições de limpeza e desinfecção do ambiente são fatores importantes para considerar a possibilidade da participação ambiental na disseminação e transmissão de patógenos. (3)
Os micro-organismos envolvidos nas infecções hospitalares ou nosocomiais são frequentemente transmitidos a partir do ambiente ou de paciente para paciente, por meio dos profissionais de saúde. A transmissão de infecções por meio de dispositivos médicos contaminados já tem sido demonstrada em instrumentos como termômetros eletrônicos, medidores de pressão arterial, estetoscópios, luvas de látex, máscaras, gravatas, canetas, crachás e jalecos brancos.
Uma das estratégias mais simples e mais usada de combate é a lavagem das mãos, técnica essa indispensável para a diminuição dos microorganismos que se hospedam em um simples contato com uma maçaneta. E mesmo assim estudos comprovam que por mais que medidas de adesão melhorem à higienização das mãos a contaminação cruzada não deixa de acontecer.(4-2)
A alta rotatividade dos leitos hospitalares, por vezes, pode comprometer a execução eficiente de protocolos padrões de desinfecção devido à gravidade e instabilidade do quadro clínico do paciente com necessidade de cuidados intensivos. E isso somados a fatores como limpeza, desinfecção, estrutura física, quantidades de equipamentos e superfícies em determinadas unidades, aumenta os campos de contaminação. No entanto, o ambiente hospitalar pode contribuir para a disseminação de patógenos.(5)
Contudo uma higienização não seguindo os protocolos de um ambiente de (UTI) eleva o risco de contaminação em equipamentos que deveria auxiliar na melhora do paciente. Desse modo entendemos como o controle nas condições de limpeza e desinfecção do ambiente, agregados as técnicas de assepsia usadas de forma correta, são fatores importantes para a descontaminação desse ambiente hospitalar mostrando assim como os programas de controle de descontaminação são significativamente eficazes para reduzir as taxas de infecção hospitalar.(6)
Este estudo teve como objetivo geral analisar a prevenção da contaminação de equipamentos e as técnicas usadas para a desinfecção em uma unidade de terapia intensiva diminuindo os riscos de patologias nos pacientes.
JUSTIFICATIVA
Devido a grande quantidade de contaminantes expostos nesse ambiente, explorar esse meio para poder mostrar o que temos para combater e como combater bactérias do nosso dia a dia é de grande valia o conhecimento para o desenvolvimento profissional e a diminuição da contaminação no ambiente de unidade de terapia intensiva a eficácia e a qualidade do serviço prestado sem intercorrência.
Pergunta clinica
Qual estratégia mais eficiente para obter um controle tendo em vista a contaminação em unidade de terapia intensiva (UTI)?
Assim esta pesquisa teve por objetivo de estudo, identificar a produção científica de enfermagem, utilizando a estratégia PICO para determinar a melhor evidencia e manter um maior controle no que se define como risco de contaminação que esta sendo melhor demonstrado no quadro abaixo.
Quadro 1: Estratégia PICO (Desmembramento)
METODOLOGIA
O presente estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica computadorizada por meio dainternet, tendo por base, evidências científicas encontradas nos periódicos de enfermagem nacionais e internacionais. A presente pesquisa foi elaborada com materiais encontrados entre 2010 e 2016, o material para a pesquisa foi colhido de abril a maio de 2016. Foram utilizadas as seguintes bases para a construção deste trabalho: Biblioteca virtual em saúde (BVS) MEDLINE,LILACS e Scientific Electronic Library Online ( Scielo ).
Critérios de inclusão
Este método foi elaborado visando artigos científicos publicados de 2011 á 2016 contendo artigos em português, inglês e espanhol e periódicos de enfermagem realizado por enfermeiros cujo o assunto principal fosse: risco de contaminação em ambiente de unidade de terapia intensiva e todo material que tivesse conteúdo referente ao assunto abordado.
Critérios de exclusão
Artigos que não fosse periódico de enfermagem, que estivesse fora do período de publicação entre 2010 à 2016 e que não abordava o assunto em questão.
Os termos empregados para a busca (descritores/Keywords)
As informações analisadas nos artigos foram sobre: os materiais mais frequentemente contaminados, as contaminação de equipamentos na unidade de terapia intensiva, os tipos de produtos usados na desinfecção dessas áreas, o comprometimento dos funcionários frente as técnicas usadas para a diminuição da contaminação transversa ,a eficácia dos produtos usados na desinfecção da (UTI),a rotina de trabalho levando o profissional a não seguir regras; Neste contexto foi elaborado a presente pesquisa.
Síntese das evidências científicas
O levantamento foi realizado em ambiente virtual na biblioteca virtual de saúde (bvs), onde foram selecionados artigos usando como ferramenta de pesquisa os seguintes descritores: contaminação de equipamentos; infecção hospitalar; unidade de terapia intensiva (UTI) e contaminação em (UTI).
Esta seleção primaria trouxe uma grande quantidade de obras, fazendo se necessário um refinamentos. As obras repetidas em base de dados diferentes foram descartadas e foram aproveitados os primeiros registros. Nesse refinamento os materiais periódicos de enfermagem e dados publicados entre 2010 à 2016 ajudaram a diminuir os dados, assim chegando a escolha de 10 artigos que foram analisados e selecionados atendendo os critérios de inclusão da pesquisa, que apresentou dados relevantes e que após uma leitura criteriosa surgiram três questões norteadoras, sendo elas: a lavagem das mãos frente a manipulação de equipamentos e o paciente, o uniforme como veiculo potencial de contaminação e a higienização da (UTI) após a rotina de trabalho.
No quadro 2 esta destacado o processo de refinamento nos bancos de dados pesquisados e no quadro 3 esta destacado as características dos artigos selecionados para a presente pesquisa.
Fluxograma
Quadro 2: Processo de seleção do material
RESULTADOS
Quadro 3: Publicações localizadas nas bases de dados virtuais entre 2010 e 2016.
DISCUSSÃO
Os resultados encontrados nos estudos, demonstram que diversas superfícies no ambiente hospitalar podem tornar-se reservatórios para micro organismos. A maior freqüência de contaminação nas UTIs é coerente com a estrutura física a elevada quantidade de equipamentos e condições dos pacientes em cuidados intensivos, que tendem a apresentar mais fatores de risco e maiores taxas de infecção.Entre eles estão alguns como: Botões dos maquinários em geral, jalecos,torneiras estetoscópios,maçanetas,prontuários,grades de leitos e principalmente os profissionais de saúde que a todo momento entram e saem de diferentes ambientes carreando esses micro organismos de um lado para o outro e contaminando pacientes ao prestar um cuidado ou ao fazer um procedimento.(6)
Em se tratando de materiais podemos destacar o estetoscópio por ser um instrumento que é usado de modo rotineiro, principalmente por médicos e enfermeiros, que entram em contato direto com muitos pacientes. A recomendação da desinfecção dos estetoscópios pelo Ministério da Saúde do Brasil é o uso do álcool etílico a 70 %, que, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, apresenta maior atividade germicida, e seguindo o contesto dos materiais ,acredita-se que uniformes e jalecos tornam-se progressivamente contaminados durante atendimentos clínicos, o que os tornaria, ao invés de objetos de proteção, instrumentos que poderiam causar serias consequências para a saúde de pacientes e profissionais devido o seu uso inadequado, ou seja,fora do ambiente de trabalho.(7)
O ambiente e objetos em torno do paciente se contaminam com microrganismos, incluindo os multirresistentes. Dos objetos que permanecem próximo ao paciente, o colchão e o que tem maior contato com o corpo, podendo servir também de reservatório e/ou fonte para sujidade orgânica e/ou inorgânica e para microrganismos responsáveis por infecções.
As espécies de bactérias relevantes para o homem incluem: S. epidermidis, S. capitis,S. warneri, S. haemolyticus, S. hominis, S. saccharolyticus, S. caprae, S. pasteuri, S. saprophyticus, S. xylosus, S. cohnii, S. simulans, S. auricularis, S. lugudinensis e S. schleiferi. Estes micro-organismos são considerados agentes oportunistas e a espécie mais associada aos quadros de IrAs é o S. epidermidis.(8-3)
Nesse sentido, alguns estudo trouxeram contribuições expressivas para a compreensão da efetividade da limpeza e/ou desinfecção do ambiente hospitalar.
Observa-se que embora constitua um dos desinfetantes mais tradicionais, o hipoclorito permanece sendo estudado e comparado com outras tecnologias e produtos.
Constata-se que o hipoclorito apresentou ação superior ou equivalência à maioria dos outros produtos, com ampla ação microbicida, Houve, também, resultados contraditórios, em comparação à clorohexidina e ao peróxido de hidrogênio.A amplitude e a eficiência de sua ação estiveram diretamente relacionadas com a concentração e o tempo empregados.(9)
Embora alguns estudos tenham citado algumas químicas muito eficazes na limpeza e desinfecção de materiais, superfícies e o próprio ambiente (UTI) como: detergentes e desinfetantes em especial o hipoclorito de sódio e o álcool 70%,os resultados esperados são eficazes em alguns micro organismos porem não suficiente em um estado geral,a contaminação de locais aparentemente limpos reforça a possibilidade da disseminação de patógenos, locais esses analisados como superfícies limpas; sem aparente sujidade,fazendo com que muitas vezes sejam ignoradas medidas eficazes de limpeza.
Tendo em vista que 100% dos materiais analisados para o presente estudo, em algum momento referiu-se a lavagem das mãos como uma técnica essencial contra a contaminação dentro de setores hospitalares,pois bactérias podem ser disseminadas por meio das mãos de profissionais para os pacientes, para equipamentos e para outros ambientes dentro do hospital de forma constante pelo uso destes materiais e pela circulação dos profissionais.
A lavagem das mãos é uma técnica muito antiga que consiste em etapas que seguidas corretamente feita antes e após qualquer contato com os pacientes ou com equipamentos em conjunto com a desinfecção do ambiente eleva significantemente a qualidade do cuidado e dos procedimentos realizados nos pacientes diminuindo as contaminações e melhorando o quadro de saúde do paciente acelerando o tempo de permanência deste paciente na UTI. (10-1)
Não existe duvida que a técnica de lavagem das mãos por mais que seja um procedimento antigo trazido a nós por Florence natingale fez e ainda hoje faz a diferença quando se trata de contaminação. E por mais que isso seja evidente muitos profissionais de saúde não usam essa técnica de forma certa pra que seja eficaz,pois por ser um procedimentos simples e rotineiro ou por não acharem necessário em alguns casos ou ate mesmo por não ter o habito de lavar as mãos entre um procedimento e outro, elevando assim o numero de contaminações dentro das comodidades hospitalares.
Torna-se importante destacar que o controle adequado das contaminações hospitalares depende também de estratégias de ações que promovam a adesão às práticas baseadas em evidência, a educação e investimentos em medidas para melhorar o conhecimento, desenvolver pesquisas básicas, epidemiológicas e avaliar continuamente as melhorias implementadas.E cabe a nós profissionais de saúde, ficarmos atentos a estes cuidados alertando nossa equipe e capacitando-a quanto a qualidade da execução de procedimentos estéreos e a estar sempre usando a técnica da lavagem das mãos em todas as circunstancias que envolva o profissional de saúde a ferramenta de trabalho e o paciente.(10)
CONCLUSÃO
Conclui-se que a evidencia de risco de contaminação em um ambiente de (UTI) é muito elevada por ser um setor fechado e com grande rotatividade de pacientes com patologias diferenciadas. Pacientes estes que residem alguns por muito tempo e outros por menos, a lavagem das mãos o uso de EPIs corretamente e a higienização do local, junto com a manutenção em relação a limpeza do ambiente, ajudam muito no controle desses riscos melhorando assim a qualidade da saúde do paciente ali inserido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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