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REVIEW ARTICLES

Nursing evidence-based interprofessional practice guidelines for impaired comfort related noise in ICU – systematic literature review


Prática interprofissional de enfermagem baseada em evidência sobre conforto prejudicado relacionado à ruídos em UTI – revisão sistematizada da literatura


Rayane Toledo1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz1

1Universidade Federal Fluminense


ABSTRACT

The study in question aims to identify in the literature the understanding of the nursing diagnosis of impaired comfort, related to undesirable environmental effects (sounds and noise) to patients of the Intensive Care Unit. Objective: To relate the noise produced in the ICU to the discomfort of patients and the implementation of measures and care proposed by the nurse to reduce environmental stressors. Method: A descriptive and exploratory study with a qualitative approach and the type of research was bibliographical. The research sources were articles in the national nursing journals, covering the period from 2011 to 2017. The following data sources were used: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) contained in the Virtual Health Library (VHL). Results: It was evidenced that the diagnosis of impaired comfort can manifest itself in several ways and when related to undesirable sound effects, can further harm the health of the patient and it is important that the intensive care nurse together with the multiprofessional team is able, in a humanized way, to implement measures that diminish the emission of these sound effects avoiding detriment to the health of the hospitalized patient in order to minimize the discomfort coming from the process of hospitalization. Conclusion: The study reached the proposed objectives and we have seen that comfort impaired in the hospitalized patient is directly related to undesirable sound stimuli and that the nurse as prescriber of care and through the humanized care, must implement measures, especially in the intensive care unit, and these passed together with the multidisciplinary team in the form of awareness about the importance and causes that generate sounds and stressful noises in an Intensive Care Unit.

Keywords: impaired comfort, noise, nursing care, intensive care unit.


RESUMO

O estudo em questão visa identificar na literatura a compreensão do diagnóstico de enfermagem conforto prejudicado, relacionado à efeitos ambientais indesejáveis (sons e ruídos) aos pacientes de Unidade de Terapia Intensiva. Objetivo: Relacionar os ruídos produzidos na UTI com o desconforto por parte dos pacientes e a implementação de medidas e cuidados propostas pelo enfermeiro para reduzir os ruídos estressores do ambiente. Método: Estudo descritivo e exploratório com uma abordagem qualitativa e o tipo de pesquisa foi bibliográfica. A fonte de pesquisa foram artigos nos periódicos nacionais de enfermagem, compreendida no período de 2011 a 2017. Utilizadas as seguintes fontes de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) contidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: Foi evidenciado que o diagnóstico de conforto prejudicado pode se manifestar de diversas formas e quando relacionado à efeitos sonoros indesejáveis, podem prejudicas ainda mais a saúde do paciente e é importante que o enfermeiro de terapia intensiva juntamente com a equipe multiprofissional esteja apto, de uma forma humanizada, a implementar medidas que diminuam a emissão desses efeitos sonoros evitando prejuízo à saúde do paciente internado a fim de minimizar o desconforto advindo do processo de hospitalização. Conclusão: O estudo alcançou os objetivos propostos e vimos que o conforto prejudicado ao paciente internado está diretamente relacionado aos estímulos sonoros indesejáveis e que o enfermeiro como prescritor de cuidados e através do cuidado humanizado, deve implementar medidas, em especial na unidade de terapia intensiva, e estas passadas junto a equipe multidisciplinar na forma de conscientização sobre a importância e das causas que geram sons e ruídos estressantes em uma Unidade de Terapia Intensiva.

Palavras-chave: Conforto prejudicado, ruídos, Terapia Intensiva e cuidados de enfermagem.


INTRODUÇÃO

Atualmente com os avanços tecnológicos na área da saúde e assistência médica destinada aos pacientes graves, também aumentam os problemas relacionados ao ambiente de trabalho no setor de alta complexidade, como no caso a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Esses avanços vêm acompanhados de diversos novos tipos de equipamentos e dispositivos de monitoramento e tratamento para os pacientes graves e quando associados a uma equipe multiprofissional composta por inúmeros profissionais atuando e conversando no local, alarmes presentes nos telefones, ventiladores e outros aparelhos.

Segundo NANDA(1), conforto prejudicado é definido como “a falta de conforto, de alívio e de transcendência nas dimensões física, psicoespiritual, ambiental, cultural e/ou social”.

Esse diagnóstico de enfermagem está diretamente ligado a fatores ambientais como ruídos e sons produzidos no setor de terapia intensiva pois se tratam de estímulos ambientais nocivos que podem gerar incômodo e prejudicar o conforto do paciente internado interferindo assim em seu tratamento.

De acordo com Caius Lucius, do Hospital de Clínicas Unicamp, “um ambiente com alto nível de ruído dificulta um descanso que seja confortável para os pacientes, podendo resultar em perturbação do sono, alterações psicológicas com desorientação e delírio”(2).

Seguindo as informações descritas acima, percebemos que o paciente internado em uma UTI e diagnosticado pela enfermagem com conforto prejudicado, pode apresentar riscos psicológicos e emocionais resultando em agravamento do quadro clínico aumentando o tempo de internação hospitalar e o enfermeiro que atua nessa unidade deve ser apto e eficaz na implementação de medidas preventivas prezando o bem estar psicológico do paciente.

O estudo em questão propôs como objetivos relacionar os ruídos produzidos na UTI com o desconforto por parte dos pacientes e a implementação de medidas e cuidados propostas pelo enfermeiro para reduzir os ruídos estressores do ambiente.

Este estudo buscou identificar uma produção científica, utilizando 04 (quatro) elementos fundamentais da questão de pesquisa e da construção da pergunta para a busca bibliográfica de evidências, a estratégia PICO (Paciente, Intervenção, Comparação e “Outcomes” (desfecho)), a fim de maximizar o encontro de evidências, evitando a realização de buscas que não se enquadram no contexto. Sendo assim, foi elaborado um quadro para melhor entendimento.

Questão prática: Como otimizar o cuidado interprofissional do(a) paciente de alta complexidade com conforto prejudicado relacionado aos níveis de ruídos por meio da prática de enfermagem baseada em evidência?

Quadro 1 - Estratégia PICO. Niterói, 2018.

Quadro 1

METODOLOGIA

Tratar-se-á de um estudo descritivo e exploratório com uma abordagem qualitativa e o tipo de pesquisa foi bibliográfica, no período de 2011 a 2017 nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) contidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

Os artigos de periódicos foram selecionados e utilizado como critério de inclusão dados contidos nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), onde foram encontrados artigos em português relevantes ao tema em questão elaborados por enfermeiros e acadêmicos de enfermagem com foco principal nos ruídos em terapia intensiva e pacientes internados com diagnosticados com conforto prejudicado.

O critério de avaliação realizada nos artigos foram as suas informações sobre o conforto prejudicado ao paciente em Unidades de Terapia Intensiva, em relação aos ruídos ambientais e a visão da equipe de enfermagem frente a este diagnóstico no qual foram utilizados os seguintes descritores para a busca de artigos relevantes ao tema proposto em combinação: ruídos AND terapia intensiva; conforto prejudicado AND cuidados de enfermagem e ruídos AND cuidados de enfermagem e após o cruzamento foram encontrados um total de 68 artigos totais sendo excluídos os artigos sobre neonatologia, artigos em que apresentavam datas divergentes ao recorte temporal proposto, artigos em inglês ou com texto incompleto e então foram selecionados 10 artigos para serem utilizados na discussão do estudo, no entanto, durante as buscas nas bases de dados não foram encontrados artigos no ano de 2017 que fossem relevantes ao tema proposto.

Para a busca bibliográfica das evidências foi utilizada uma combinação dos componentes da estratégia PICO. Sendo (P) Pacientes internados em alta complexidade apresentando conforto prejudicado através do excesso de ruídos e sons no ambiente AND (I) Identificar e reduzir estressores ambientais. (ruídos, sons, conversas e excesso de barulho no ambiente) AND (C) Controle ou Comparação AND (O) Oferecer um ambiente confortável e controlar fatores ambientais capazes de influenciar a resposta do paciente ao desconforto.

SÍNTESE DA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA

No presente estudo foram escolhidos 10 artigos para a análise e discussão dos dados obtidos. Foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão por apresentar relevância ao tema proposto.

Após análise e leitura das obras encontradas, foi realizada uma síntese de evidência científica e distribuída no quadro abaixo em ordem cronológica para melhor entendimento.

Quadro 2 - Publicações localizadas nas bases de dados virtuais. Niterói, 2018.

Quadro 2

DISCUSSÃO

O diagnóstico de conforto prejudicado pode ser um agravante ao paciente internado em uma unidade de terapia intensiva em diversos aspectos, tais como psicológicos, físicos e emocionais. Sendo assim o enfermeiro atuante nessa unidade deve avaliar quanto ao diagnóstico e realizar acompanhamento para o controle.

De fato, o ambiente de terapia intensiva apresenta diversas características específicas como odores do ambiente, claridade intensa devido a iluminação artificial constante, ruídos de maquinas e aparelhagem, janelas sempre fechadas e cobertas com filtro impossibilitando assim, a entrada de luz do dia e a temperatura do ambiente é constantemente mantida fria por ar condicionado central.(3)

Pode se entender que ruído é definido como qualquer som indesejável e de diferentes frequências que é subjetivamente irritante, atrapalha o desempenho causando efeitos inesperados podendo ser psicologicamente estressante, levando à lesões físicas e alterações comportamentais sendo no caso, prejudicial à saúde.(3,4)

O ruído foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por poder causar danos à saúde das pessoas que são expostas a ele como perturbar o trabalho, o descanso, o sono, a comunicação, prejudicar a audição, causar reações psicológicas e fisiológicas ao indivíduo exposto, e que geralmente, a intensidade de ruídos contínuos nesse ambiente, a luminosidade e temperatura não estão de acordo com as normas regulatórias, podendo ser também um fator estressante.(4,5)

Diante dessas informações, podemos relacionar os ruídos no ambiente de terapia intensiva por parte de equipamentos, equipe multiprofissional, alarmes, sinais, telefones, aspiradores e outros, como agentes sonoros causadores e geradores de estresse e desconforto, uma vez que pode vir a implicar diretamente na saúde do paciente internado.

O desconforto causado pelos estímulos do ambiente na terapia intensiva pode ser entendido pelo fato de que a proximidade dos leitos permitindo que o paciente participe do que está acontecendo com o paciente ao lado, nas situações de emergência, por exemplo, pelos equipamentos próximos ao leito e alarmes sonoros e luminosos dos equipamentos.(3,6)

Os estresses causados pelos ruídos em uma unidade de terapia intensiva não só acarretam danos e estresse psicológico ao paciente como também aos profissionais, pois, 75,7% dos profissionais sentem desconforto a sons fortes e 35,3% sentem mal-estar no final do expediente e que o ruído pode desencadear fadiga, distração e até irritabilidade, interferindo assim no desempenho do profissional que atua nessas unidades.(7,8)

O risco apresentado pelo elevado número de alarmes em uma Unidade de Terapia Intensiva representam diversos riscos à integridade e segurança do paciente internado, não apenas pelos transtornos orgânicos provocados pelos níveis de ruído, mas também pelos próprios profissionais da equipe multidisciplinar pois reduz o estado de alerta e da confiança no sentido da “urgência” desses alarmes, resultando assim na chamada “fadiga de alarmes”.(9)

Os principais responsáveis pelo aumento da percepção de estresse é o nível de ruídos, pois a mesma causa no paciente internado, desconforto devido à dificuldade em conseguir descansar e pela impossibilidade de dormir adequadamente.(10)

Sendo assim é importante que o enfermeiro seja sensível a ponto de reconhecer as necessidades perante o conforto do paciente uma vez que, o conforto é uma atribuição inerente ao profissional de enfermagem e ele é quem deve identificar o que gera desconforto para poder realizar e prestar cuidado integral humanizado e cabe ressaltar que a comunicação e diálogo são fundamentais, estabelecendo uma aliança entre os profissionais e o paciente gerando uma relação de confiança.(6,11)

Algumas das medidas em que o enfermeiro pode implementar em sua unidade de terapia intensiva, para um paciente com conforto prejudicado relacionado à ruídos do ambiente são por exemplo reduzir e/ou prevenir ruídos excessivos e indesejáveis sempre que possível, oferecer música preferida (musicoterapia) e oferecer fones de ouvido para a escuta privada, pois assim, pode-se minimizar o desconforto ao paciente evitando que o mesmo sofra algum dano à saúde.(12)

O enfermeiro ao implementar essas medidas visando melhorar o conforto e diminuir os efeitos sonoros indesejáveis ao paciente internado, deve levar em consideração os fatores sociodemográficos e estilo de vida durante o aconselhamento aos pacientes quanto à qualidade do sono e que o mesmo deve reconhecer que o sono de má qualidade por parte dos pacientes internados em terapia intensiva durante a hospitalização pode ter consequências negativas na sua recuperação.(13)

CONCLUSÃO

O presente estudo alcançou os objetivos propostos e pudemos refletir um pouco a questão do conforto prejudicado ao paciente internado em detrimento à estímulos sonoros indesejáveis em uma Unidade de Terapia Intensiva e como o enfermeiro deve proceder mediante a implementação de cuidados para amenizar esses efeitos.

Diante desta temática, foi evidenciado nas publicações utilizadas para a produção deste artigo que tanto os profissionais de enfermagem quanto os da equipe multiprofissional devem ter a consciência de manter o ambiente de terapia intensiva, um ambiente mais confortável, diminuindo a taxa de ruídos e sons desnecessários possíveis possibilitando assim conforto mais adequado ao paciente internado, sem prejuízo de sua condição clínica já pré-estabelecida.

O enfermeiro como prescritor de cuidados e através do cuidado humanizado, deve prescrever e implementar medidas, em especial nas unidades de terapia intensiva, e estas, passadas junto a equipe multidisciplinar na forma de conscientização sobre a importância da prevenção de ruídos, visto que o próprio ambiente de terapia intensiva já provoca um desconforto nos pacientes internados e também mostrar que é possível a sua redução.

O estudo alcançou os objetivos propostos e vimos que o conforto prejudicado ao paciente internado está diretamente relacionado aos estímulos sonoros indesejáveis e que o enfermeiro como prescritor de cuidados e através do cuidado humanizado, tem como obrigação oferecer o máximo de conforto ao paciente internado, em especial na unidade de terapia intensiva e as medidas servem não somente para a equipe de enfermagem, mas também toda a equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, médicos, nutricionistas) fazendo com que o ambiente se torne produtivo para o tratamento e reabilitação do paciente, e não para ocasionar desconforto e estresse, podendo prejudicar a sua condição clínica.


REFERÊNCIAS

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  2. Lucilius C, Roque C, Martinelli M. HC inicia Campanha do Silêncio nas UTIs [Internet]. Hospital de Clínicas Unicamp. 2014 [citado 17 de outubro de 2018]. Disponível em: https://www.hc.unicamp.br/node/882
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