What is the best digital technology for nursing intervention in Peripheral Venous Access (PVA) to the high complexity patient under intensive care? – Systematized Literature Review
Qual a melhor tecnologia digital para a intervenção de enfermagem na Punção Venosa Periférica (PVP) ao paciente de alta complexidade sob cuidados intensivos? – Revisão Sistematizada da Literatura
Lívia Guimarães Andrade1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz2
1 Mestre, Enfermeira, Discente no Curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos. Universidade Federal Fluminense (UFF). liviaandrade@id.uff.br
2 Doutora, Professora. Titular da UFF. isabelcruz@id.uff.br
ABSTRACT
Patients hospitalized in the Intensive Care Unit (ICU) are submitted to several therapies, among them Intravenous Therapy (IVT) and for that, Peripheral Venipuncture (PV) is necessary. Challenges are encountered by nursing for the patient's PV and biomedical technology has become an ally to facilitate the procedure. Objective: to search, in the scientific literature, digital technologies that help in nursing intervention during PVP. Method: this is a systematic review of the literature carried out in the Virtual Health Library (VHL), PubMed, Medline and Lilacs in October 2022, with the descriptors: “peripheral catheterization”, “technology”, “biomedical technology” , “nursing” and their combinations with the Boolean operators “AND” and “OR”. Inclusion criteria were: full text available, language (Portuguese, English and Spanish), articles as type of document and publication interval between 2015 and 2022. As exclusion criteria: articles outside the theme, duplicates, related to pediatric patients and neonatal. After the search, application of the criteria, reading and analysis of the articles, 10 articles were selected to compose the sample and apply the practical question with the PICOT strategy. Results: the nursing intervention in PVP associated with technologies, such as an ultrasound system and a system for visualizing superficial veins by emitting infrared light, reduces the number of puncture attempts, increasing the chance of success in the first attempt, reduces complications and patient anxiety. Conclusion: The technologies have advantages over traditional PVP methods, and it is necessary to encourage their use, develop defined protocols, as well as train professionals in the use of the device. Thus, evidencing the importance of nursing decision-making for the use of technology in PVP, based on scientific evidence.
Key words: peripheral catheterization; technology; biomedical technology; nursing;
RESUMO
Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são submetidos às diversas terapias, dentre elas a Terapia Intravenosa (TIV) e para tal, é necessário a Punção Venosa Periférica (PVP). Desafios são encontrados pela enfermagem para PVP do paciente e a tecnologia biomédica tem se tornado uma aliada para facilitar o procedimento. Objetivo: buscar, na literatura científica, tecnologias digitais que auxiliam na intervenção de enfermagem durante a PVP. Método: trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed, Medline e Lilacs no mês de outubro de 2022, com os descritores: “cateterismo periférico”, “tecnologia”, “tecnologia biomédica”, “enfermagem” e suas combinações com os operadores boleanos “AND” e “OR”. Foram aplicados como critérios de inclusão: texto completo disponível, idioma (português, inglês e espanhol), artigos como tipo de documento e intervalo de publicação entre 2015 e 2022. Como critérios de exclusão: artigos fora da temática, duplicados, relacionados a pacientes pediátricos e neonatal. Após a busca, aplicação dos critérios, leitura e análise dos artigos, foram selecionados 10 artigos para compor a amostra e aplicar a questão prática com a estratégia PICOT. Resultados: a intervenção de enfermagem na PVP associada às tecnologias, como sistema de ultrassom e sistema de visualização de veias superficiais por emissão de luz infravermelha, reduz o número de tentativas de punção, aumentando a chance de sucesso na primeira tentativa, reduz as complicações e ansiedade do paciente. Conclusão: As tecnologias apresentam vantagens sobre os métodos tradicionais de PVP, sendo necessário estimular o seu uso, elaborar protocolos definidos, bem como capacitar os profissionais no uso do aparelho. Desta forma, evidenciando a importância da tomada de decisão da enfermagem pelo uso da tecnologia na PVP, baseado em evidências científicas.
Palavras-chave: cateterismo periférico; tecnologia; tecnologia biomédica; enfermagem.
INTRODUÇÃO E SITUAÇÃO PROBLEMA
Os pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se encontram em estado crítico ou com alto nível de dependência, os quais são atendidos por uma equipe especializada a fim de otimizar o tratamento e promover a melhora do quadro clínico(1). Como parte do tratamento, na UTI são disponibilizadas diversas terapias, dentre elas a Terapia Intravenosa (TIV). A TIV é um recurso terapêutico de grande importância que oferece boa resposta clínica dos pacientes, quando aplicada de forma eficaz(2). Um recurso indispensável para diagnósticos, infusão de soluções, medicamentos, nutrientes, sangue e seus derivados, por meio da inserção de cateteres venosos por via periférica ou central. Na TIV, devido à facilidade, baixo custo e tempo para a execução da técnica, o procedimento mais comumente realizado é a Punção Venosa Periférica (PVP)(3,4).
A PVP consiste na introdução de um cateter na luz de uma veia periférica. É considerada uma técnica invasiva visto que o cateter provoca o rompimento da proteção natural e como consequência a comunicação entre o sistema venoso e o meio externo. A PVP é uma das atividades mais realizadas pelos profissionais de saúde, especialmente os profissionais da equipe de enfermagem, evolvendo conhecimentos como Anatomia, Fisiologia, Farmacologia, Psicologia dentre outras, além da habilidade de destreza manual(5). Todavia, a punção venosa profunda, para colocação de um acesso venoso central, é de responsabilidade médica com experiência no procedimento invasivo ou em treinamento, sob supervisão(6).
As PVPs representam aproximadamente 85% das atividades executadas pelos profissionais da equipe de enfermagem e por ser considerado um procedimento que possui alto nível de complexidade técnico-científico, exige do profissional competência técnica, humanística além de habilidades psicomotora(5). O sucesso na inserção de um Acesso Venoso Periférico (AVP) é um grande desafio para enfermagem, pois pode ser necessário múltiplas tentativas de punção, aumentando assim o risco de intercorrências clínicas graves, além de acarretar desgaste emocional, desconforto e dor para o paciente(7).
O conhecimento dos fatores associados ao sucesso e o uso de tecnologias que facilitam a intervenção de enfermagem na PVP pode beneficiar os envolvidos, acrescentando qualidade e segurança no cuidado. Cabe ao Enfermeiro a busca pelas melhores evidências disponíveis e identificar as tecnologias que melhor atendam às necessidades dos pacientes sob seus cuidados, bem como adequada avaliação clínica para a tomada de decisão a partir dos fatores associados(4).
A necessidade de se oferecer ao paciente uma assistência segura e eficaz, deve impulsionar o Enfermeiro para uma Prática Baseada em Evidências (PBE) e assim tomar as melhores decisões a partir de investigações científicas, com o propósito de minimizar os riscos e complicações que ocorrem na TIV em UTIs(8). A partir disso, elaborou-se a seguinte questão prática: com base em evidência cientifica, qual a melhor tecnologia digital destinada a intervenção de enfermagem na PVP para o (a) paciente de alta complexidade sob cuidados intensivos?
A revisão sistematizada da literatura e a questão prática deste estudo foram elaboradas pela estratégia PICOT, conforme quadro 1.
Quadro 1 - Estratégia de PICOT. Niterói, 2022.
Acrônimo |
Definição |
Componente da questão prática |
P |
Paciente adulto sob cuidados intensivos com necessidade de PVP. |
Melhor tecnologia digital para auxiliar na PVP. |
I |
Intervenção de enfermagem. |
PVP com auxílio de tecnologia digital. |
C |
Não há. |
Não há. |
O |
Resultado. |
Melhor tecnologia digital para auxiliar na PVP. |
T |
Tempo. |
07 dias de internação em UTI. |
Fonte: Elaborado pela autora.
METODOLOGIA
Trata-se de revisão sistematizada da literatura realizada no acervo eletrônico da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed, Medline e Lilacs no mês de outubro de 2022, com os seguintes Descritores em Saúde (Decs): “cateterismo periférico”, “tecnologia”, “tecnologia biomédica”, “enfermagem” e suas combinações com os operadores boleanos “AND” e “OR”. Foram encontrados 57 documentos na busca e os seguintes critérios de inclusão foram aplicados: texto completo disponível; idiomas (português, inglês e espanhol); artigos como tipo de documento e intervalo de publicação entre o ano de 2015 a 2022.
Os critérios de exclusão foram: artigos fora da temática; duplicados; relacionados a pacientes pediátricos e neonatal. Buscou-se estudos com considerável nível de evidência e grau de recomendação, de acordo com hierarquia dos níveis de evidência proposta pelo Oxford Centre for Evidence-based Medicine e sustentada pela Cochrane Colaboration(9). Após a busca, aplicação dos critérios, leitura e análise dos documentos, foram selecionados 10 artigos para compor a discussão.
RESULTADOS
Os 10 artigos que compõe a amostra são apresentados no quadro 2.
Quadro 2: Publicações localizadas nas bases virtuais. Niterói, 2022.
Autores, Ano e País. |
Objetivo da Pesquisa |
População /amostra |
Tipo de Estudo |
Principais recomendações |
Nível de evidência |
Berlanga-Macías C, Díez-Fernández A, Martínez-Hortelano JA, Sequí-Domínguez I, Saz-Lara A, Pozuelo-Carrascosa D, et al. 2022, Reino Unido. |
Comparar o método guiado pelo Ultrassom (US) com o método tradicional de inserção do AVP em termos de efetividade, segurança e satisfação do paciente. |
12 Revisões Sistemáticas (75-1860 pacientes) |
Revisão Sistemática. |
Apoia o efeito positivo do método guiado pelo US na taxa de sucesso na primeira tentativa e no número de tentativas. Melhora tanto a taxa de sucesso geral quanto a satisfação do paciente. |
1A |
Danski MTR, Oliveira AM, Meier MJ, Pedrolo, E. 2016, Espanha.
|
Identificar evidências na literatura sobre a efetividade do US para o sucesso na PVP em relação ao método tradicional. |
16 publicações. |
Revisão Integrativa de Literatura. |
Reforça a efetividade do US para a PVP, principalmente em acesso venoso difícil. Houve redução do número de tentativas de punção quando houve uso da US. A taxa de sucesso com o uso da US ficou entre 70 e 99%. |
D |
Keiko F, Yugo N, Yukari T, Shinji K, Gayle AA. 2016, Reino Unido. |
Avaliar a eficácia da exposição venosa pelo uso do infravermelho para seleção de locais de punção e colocação da agulha no antebraço. |
10 estudantes de enfermagem e 10 pacientes simulados. 52 ensaios de punção no total. |
Ensaio clinico. |
O tempo de seleção dos locais de punção venosa foi significativamente melhorado com a exposição venosa pelo uso do infravermelho, principalmente nos casos de locais de difícil PVP. |
1B |
Oliveira AM, Danski MTR, Pedrolo, E. 2016, Brasil. |
Avaliar a efetividade da ultrassonografia na PVP, ao compará-la ao procedimento tradicional de punção, comumente empregado. |
14 enfermeiros. |
Estudo transversal analítico. |
Uso do US aumentou a taxa de sucesso na primeira tentativa de punção, reduziu tempo gasto na punção. |
1B |
Oliveira AM, Danski MTR, Pedrolo, E. 2017, Brasil.
|
Analisar os fatores associados ao sucesso na primeira tentativa de PVP guiada por US em adultos. |
97 pacientes maiores de 18 anos. |
Estudo transversal analítico. |
A prevalência de sucesso na PVP foi 43% maior nas veias visíveis e 128% maior nas veias retilíneas com uso do US. |
1B |
Schults JA, Calleja P, Slaughter E, Paterson R, Rickard CM , Booker C, et al. 2022, EUA.
|
Compreender a experiência do profissional de saúde e do paciente com a inserção de cateter intravenoso periférico em pacientes com acesso venoso difícil, incluindo o uso do US. |
13 pacientes e 65 profissionais de saúde. |
Estudo descritivo. |
Recomenda treinamento dos profissionais para uso do US, devido maior risco de falha de inserção sem recursos e treinamento. Identificar acesso venoso difícil antes de puncionar. Elaborar protocolo padrão para puncionar com US. Incentivar o uso do US. |
1B |
Van Loon FHJ, Buise MP, Claassen JJF, Dierick-van Daele ATM, Bouwman ARA. 2018, Inglaterra. |
Comparar a orientação do US com a abordagem tradicional de palpação e visualização direta para a canulação venosa periférica.
|
08 estudos, referente a 1660 pacientes.
|
Revisão Sistemática e Metanálise. |
Técnica guiada por US reduziu o número de punções e o tempo necessário para obter TIV; Aumentou o nível de satisfação do paciente; A orientação por ultrassom aumentou a taxa de sucesso especialmente em pacientes com conhecido ou previsto acesso venoso difícil. |
1A |
Xiaoju Z, Zhenqi L, Yan H, Mei X, Hongqin D. 2017, EUA. |
Analisar melhores práticas baseadas em evidências para as múltiplas etapas do processo de PVP. |
867 pacientes submetidos a PVP. |
Estudo observacional. |
Para evitar a perfuração acidental de artérias ou nervos é recomendado o uso do US para distinguir artérias, veia e nervos ou feixes nervosos na punção venosa. Na punção de cateter periférico com posição final central, recomenda uso de 2% de clorexidina para degermação, um campo estéril cobrindo toda região do paciente; uso do US. |
2C |
Xuan X, Yilin X, Guangfu L. 2021, China. |
Estudar a segurança do cateterismo venoso periférico guiado por US. |
08 artigos |
Revisão Sistemática e Metanálise. |
A PVP guiada por US apresenta claras vantagens sobre os métodos tradicionais, como: alta taxa de sucesso de punção única, menos complicações e forte operacionalidade. Seu uso pode melhorar o conforto dos pacientes e evitar lesões adicionais. Deve ser amplamente empregado. |
1A |
Yılmaz H, Yücel ŞÇ, Ergin E, Bağcı H, Khorshid L. 2022, Reino Unido. |
Examinar o efeito do método de ensino usando a tecnologia infravermelha no sucesso da PVP por estudantes de enfermagem. |
224 estudantes de enfermagem do 2º ano de graduação. |
Experimental randomizado. |
O ensino com tecnologia infravermelha contribui mais para o sucesso dos alunos nas habilidades da PVP do que o ensino padrão. A taxa de sucesso do procedimento com uso do US foi de 90% e 46% com método tradicional, sem US. |
1B |
Fonte: Elaborado pela autora, 2022.
DISCUSSÃO
Grande parte das ações terapêuticas são realizadas por meio da TIV, na qual é necessário avaliar as circunstâncias clínicas do paciente, as condições do membro em que será realizada a PVP, o tipo de solução intravenosa e o tempo que vai durar o tratamento, a fim de se decidir pela melhor técnica de punção, seja os métodos clínicos tradicionais ou com tecnologias adjuvantes, com o propósito de melhorar a qualidade do cuidado ao paciente que necessita de terapia intravenosa(11,13,14,15,17,18).
Dentre as tecnologias utilizadas para auxiliar na PVP, o sistema de Ultrassom (US) e os sistemas de visualização de veias superficiais por emissão de luz infravermelha apresentam maior taxa de sucesso na punção, comparado ao método tradicional - sem uso de tecnologias, pois é possível visualizar um padrão de veias(10,12,14,16,19). O US é considerado vantajoso por utilizar técnica de abordagem longitudinal ou transversal e por oferecer qualidade na imagem(16). E, os sistemas de visualização de veias por infravermelho permitem a visualização das estruturas dimensionais das veias, difíceis de serem sentidas, sem precisar encostar o equipamento no paciente (14,16,18 ).
Os estudos recomendam o uso destas tecnologias por fornecerem, com base na evidencia cientifica, os seguintes benefícios: reduz número de tentativas e o tempo gasto na punção, aumenta taxa de sucesso na primeira tentativa, menor tempo de seleção dos locais de punção, aumenta satisfação do paciente, familiar e profissional, reduz ansiedade dos mesmos, aumenta a taxa de sucesso especialmente em pacientes com conhecido ou previsto acesso venoso difícil, evita perfuração acidental de artérias ou nervos, reduz complicações e trauma vascular, além de forte operacionalidade (11,14,15,17,18).
Com o método tradicional, a taxa de sucesso da PVP na primeira tentativa é de 10 a 55%, enquanto que as tecnologias digitais podem variar entre 20 e 81,6%. Isso porque o método tradicional com o uso de garrote é limitado, considerando que a veia é detectada com auxílio do toque das mãos, impedindo assim a identificação de traumas vasculares e a localização da lesão, o que pode resultar ao paciente dor durante procedimento, flebite, hematoma e hemorragia, existindo inclusive a possibilidade de uma infecção. A pele escura e a obesidade, são fatores que dificultam a identificação e palpação das veias, contribuindo para o aumento da taxa de falha de inserção. O método comum de PVP também é responsável por complicações e mau prognóstico para pacientes, assim sendo, não é indicado para pacientes que apresentam distúrbios que não comportam a canulação intravenosa, principalmente paciente com Acesso Intravenoso Difícil (AIVD), o que representa 30 a 50% dos pacientes hospitalizados(10,11,12,15,16,18,19).
Importante ressaltar que uma tecnologia não deve isentar o profissional do treinamento, visto que o cuidado de enfermagem prima pela habilidade do enfermeiro para alcançar os melhores resultados nas inúmeras etapas do processo de inserção do AVP e por consequência, reduzir a taxa de erro(10,11,12,13,14,16,17,19). Recomenda-se que o US e o sistema de luz infravermelho sejam amplamente empregados(12,18). Entretanto, é importante ressaltar a necessidade de capacitação dos profissionais de enfermagem para uso das tecnologias em PVP e estabelecer diretrizes/protocolos sobre o uso prático destas tecnologias na área da enfermagem no interior das UTIs, evidenciando a importância da tomada de decisão da enfermagem baseada em evidências científicas(14,17).
CONCLUSÃO
As tecnologias como sistema de ultrassom e sistema de visualização de veias superficiais por emissão de luz infravermelha apresentam vantagens sobre os métodos tradicionais de PVP pelo Enfermeiro. A intervenção de enfermagem na PVP com uso destas tecnologias reduz o número de tentativas, aumentam a chance de sucesso na primeira tentativa de punção, reduz as complicações e ansiedade dos pacientes. Este trabalho, sugere o uso destas tecnologias tornando o procedimento mais eficiente, seguro, de melhor qualidade no cuidado prestado, consequentemente, aumentando a satisfação da equipe de enfermagem, do paciente e de seus familiares.
É importante ressaltar a necessidade de capacitação dos profissionais de enfermagem para uso das tecnologias em PVP, estabelecer diretrizes e protocolos sobre o uso prático destas tecnologias na área da enfermagem dentro das UTIs, estimular o uso das tecnologias na intervenção em PVP evidenciando a importância da tomada de decisão da enfermagem baseada em evidências científicas.
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