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Conduct of nursing front the client bearer of Hospitalized Heart Failure: Sistematic Literature Review

 

Condutas de enfermagem frente ao cliente portador de Insuficiência Cardíaca Hospitalizado: Revisão Sistematizada da Literatura

 

Felipe do Cabo Silva. Enfermeiro. Aluno do Curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos em Cardiologia / Universidade Federal Fluminense (UFF). felipedocabo@bol.com.br

 

Isabel Cruz. Doutora em Enfermagem. Professora titular da Universidade Federal Fluminense (UFF). isabelcruz@uol.com.br

 

Abstract: Currently, we know that heart failure is a major cardiovascular complication come to affect mainly the older population due to its high incidence and prevalence. In that sense, the carriers of this condition require different nursing care in order to avoid relapses and constant hospitalization. The proposed objectives for this study was to identify key actions of nursing practiced by the nurse during the processing of customer bearer of heart failure hospitalized and describe of the role of nurses in the process of rehabilitation of this clientele. Customers people with heart failure still need care focused mainly on education in health information and to practice self. It is the nurse proposes actions systematized with this type of customer, leading to its understanding of disease and minimizing the tables of decompensate.

 

Key - words: Heart Failure, Nursing, Nursing Care.

 

Resumo: Atualmente, sabemos que a insuficiência cardíaca é uma das principais complicações cardiovasculares vindo a afetar principalmente a população mundial mais idosa, devido a sua alta incidência e prevalência. Nesse sentido, os portadores dessa patologia requerem cuidados diferenciados de enfermagem, com o intuito de evitar recidivas e constantes hospitalizações. Os objetivos propostos para este estudo foram identificar as principais ações de enfermagem praticadas pelo o enfermeiro durante o tratamento do cliente portador de ICC hospitalizado e descrever a atuação do enfermeiro no processo de reabilitação desta clientela. Os clientes portadores de insuficiência cardíaca ainda carecem de cuidados voltados principalmente para a educação em saúde e informação para a prática do autocuidado. Cabe ao enfermeiro propor ações sistematizadas junto a este tipo de clientela, levando a compreensão da sua doença e minimizando os quadros de descompensação.

 

Palavras - chave: Insuficiência Cardíaca, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem.

 

 

Introdução e Situação Problema

 

A insuficiência cardíaca (IC) é uma entidade clinica complexa, classicamente definida como a incapacidade do coração em bombear suprimento adequado de sangue, em relação ao retorno venoso e a necessidade metabólica tissular, ocasionando redução do debito cardíaco e a elevação da pressão pulmonar e venosa sistêmica (1).      

A partir da última década do século XX, a insuficiência cardíaca congestiva tornou-se um dos principais problemas em saúde pública. A estatística americana revela que a insuficiência cardíaca afete mais de 3 milhões de pacientes nos Estados Unidos, quase 1,5% da população adulta, sendo a principal causa de mortalidade cardiovascular, com 200.000 mortes por ano (2).

Atualmente, é a doença que mais cresce entre as doenças cardiovasculares naquele país, onde 400.000 pessoas desenvolvem insuficiência cardíaca pela primeira vez a cada ano. É responsável ainda, pela hospitalização de quase um milhão de americanos anualmente e é a principal causa de hospitalização no idoso. A insuficiência cardíaca é a principal causa de incapacidade e morbidade, prejudicando a habilidade dos pacientes em exercer atividades diárias e profissionais (2).

            No Brasil, o perfil epidemiológico não difere do restante dos países sul-americanos. Segundo informações do Ministério da Saúde (3), as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de óbitos no país, com destaque expressivo em relação as demais causas. Em 2000, corresponderam a mais de 27% do total de óbitos e foram responsáveis por 15,2% das internações.

            A importância epidemiológica e socioeconômica da IC impulsionou o desenvolvimento de estudos que permitiram uma evolução marcante na compreensão de sua fisiopatologia, levando nos últimos 10 - 15 anos a inovações terapêuticas que tem mostrado serem capazes de modificar a evolução natural da doença. Ainda assim, persistem muitos desafios a serem vencidos no diagnóstico e tratamento desta afecção (4).

Embora saibamos que a insuficiência cardíaca é a via final comum de quase todas as cardiopatias, e que pode ter sua origem de causas primárias como nas miocardiopatias e miocardites viróticas ou secundárias devido, por exemplo, a aterosclerose coronariana que causa isquemia e infarto do miocárdio, o papel da equipe multidisciplinar em saúde durante o tratamento do cliente portador de insuficiência cardíaca se torna fundamental, contribuindo em modificar de maneira bastante positiva o curso natural desta doença.

Neste contexto, o enfermeiro é o elemento fundamental, tendo a função de implementar ações de enfermagem a partir de um planejamento cuidadoso, com o objetivo de reduzir os quadros de descompensação; de re - internações e consequentemente o custo do tratamento.

            Sendo assim, entendemos que o tema em questão é de grande relevância e deve ser tratado de forma peculiar pelos profissionais da assistência e pelos pesquisadores em geral, de tal forma que seja possível explorar ainda mais esta temática dentro do campo da saúde cardiovascular.

            Desta forma, a partir da problemática supra citada, minha preocupação está intimamente relacionada com os cuidados de enfermagem prestados frente ao cliente portador de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) hospitalizado e o que a literatura especializada na área de enfermagem cardiovascular apresenta em relação ao tratamento desta patologia.

Tal interesse me levou a constantes indagações e reflexões, o que me permitiu apontar como objeto de estudo para esta pesquisa: As ações de enfermagem desenvolvidas pelo enfermeiro durante o tratamento do cliente portador de insuficiência cardíaca congestiva hospitalizado.

 

Objetivos

 

            Identificar as principais ações de enfermagem praticadas pelo enfermeiro, durante o tratamento do cliente portador de ICC hospitalizado, descrevendo a importância da atuação do enfermeiro no processo de reabilitação desta clientela. 

 

 

Metodologia

 

            Pesquisa de revisão bibliográfica computadorizada, realizada no período de março a novembro de 2008, utilizando as palavras – chave (Enfermagem, Insuficiência Cardíaca e Cuidados de Enfermagem). Foram realizadas buscas sobre o tema na base de dados MEDLINE e LILACS/ BEDENF entre os anos de 2003 a 2008. Dos 258 textos identificados, foram selecionados 10 para análise devido às implicações para uma melhor prática.

 

Resultados

 

Tabela 1 – Publicações localizadas, segundo o tema condutas de enfermagem frente ao cliente portador de insuficiência cardíaca, mencionadas nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BEDENF. Niterói, 2008.

 

Autor (es), Data & Paίs.

Objetivo da pesquisa

Tamanho da amostra

Tipo do estudo & instrumentos

Principais achados

Conclusões dos autores

1  Santos     ZMSA, Saraiva KRO, Costa CMV, 2004, Brasil.

 

 

 

 

 

 

Identificar as demandas de autocuidado de clientes portadores de insuficiência cardíaca e os fatores que contribuem para o surgimento dessas demandas.

 

 

 30 clientes portadores de insuficiência cardíaca de uma instituição pública.

Estudo de natureza descritiva & coleta de dados através da consulta de enfermagem.

Foram identificadas demandas de autocuidado.

Os resultados deste estudo nos faz refletir sobre a prática profissional centrada no cenário da educação em saúde, no sentido de se implementar condutas que conduzam o cliente a prática eficaz do autocuidado.

4  Ferreira MCS, Gallani MCBJ, 2005, Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contextualizar os avanços na compreensão da fisiopatologia e do tratamento da ICC, bem como uma breve revisão sobre a atuação de Enfermagem, junto aos pacientes portadores desta síndrome.

736 artigos científicos.

Revisão bibliográfica & Coleta de dados computadorizada nas bases de dados MEDLINE e LILACS/ BEDENF, de 1966 a 2004.

A importância da atuação do enfermeiro na recuperação do cliente portador de ICC através de intervenções não farmacológicas.

Os estudos revisados apontam para a singularidade das ações do enfermeiro, na contribuição para a melhor evolução clίnica e psicossocial do paciente com IC.

5  Rabelo ER, Aliti GB, Domingues FB, Ruschel KB, Brun AO, 2007, Brasil.

 Revisar detalhadamente os aspectos envolvidos no processo de educação dispensados aos pacientes portadores de ICC pelos enfermeiros.

Artigos científicos contendo os descritores: insuficiência cardíaca, educação, enfermagem, e autocuidado, publicados entre 1988 e 2005.

Revisão bibliográfica & Coleta de dados computadorizada nas bases de dados MEDLINE e BIREME.

Orientação do paciente quanto a importância da monitorização do peso diário, sinais e sintomas de descompensação, educação para o uso de medicação, atividade física e repouso, trabalho, atividade física diária, atividade sexual, dieta e atividades sociais.

 

A educação para o autocuidado, incluindo controle das medidas não farmacológicas, deve ser diretamente incorporada no manejo de pacientes com IC em nível hospitalar e ambulatorial pelos enfermeiros e os demais profissionais da equipe multidisciplinar de saúde.

11 Corrêa LA, Santos I, Albuquerque DC, 2008, Brasil.

Identificar necessidades de cuidado dos clientes de uma modalidade de pesquisar/cuidar sensivelmente através da consulta de enfermagem.

50 clientes portadores de ICC, em um ambulatório do Rio de Janeiro.

Pesquisa quantitativa de caráter exploratório, tendo como instrumento metodológico e tecnológico a técnica de pesquisar/cuidar através da consulta de enfermagem.

Identificou-se que existe uma real necessidade de o profissional saber escutar os clientes com IC. Os dados produzidos foram classificados segundo os domínios: cognitivo (relativo as necessidades de educação a saúde), físico e psicossocial. 

Esta pesquisa veio afirmar a necessidade da educação à saúde ser promovida pela enfermeira, junto aos clientes que dela necessitam.

7 Assis CC, Barros ALBL, Ganzarolli MZ, 2007, Brasil.

Avaliar os resultados alcançados após intervenções de enfermagem para o diagnostico de enfermagem Fadiga.

30 pacientes com diagnostico de ICC e de enfermagem fadiga, internados na Unidade de Cardiologia e UTI Coronariana.

Estudo, quase-experimental, tempo – série e transversal. Foi elaborado um instrumento de coleta de dados composto por intervenções e resultados de enfermagem.

Foram identificadas na população sob analise nove características definidoras. Todos os indivíduos apresentaram necessidade de energia adicional, incapacidade de manter rotinas e verbalizaram falta de energia.

 

Ao sistematizar a assistência de enfermagem, foram alcançados resultados favoráveis em suas evidencias clínicas.

2 Corrêa LA, Santos I, Sousa TO, Rocha RM, Albuquerque DC, 2006, Brasil

Identificar as necessidades de cuidado de enfermagem em clientes com insuficiência cardíaca sob tratamento ambulatorial.

Foram abordados 15 clientes, sujeitos, da pesquisa, na consulta de enfermagem.

Estudo de caráter exploratório, tendo como instrumento metodológico e tecnológico a consulta de enfermagem baseada na escuta sensível teorizada por Barbier (8).

15 (100%) dos sujeitos entrevistados possuíam déficit de conhecimento sobre a sua doença e sobre o tipo de dieta especifica para seu quadro e 7 (46%) clientes revelaram dependência de familiares para todas atividades e dificuldades de controlar hábitos de vida.

 

Concluiu-se que, há necessidade de educação a saúde a ser promovida pela enfermagem, através de ações sistematizadas, considerando os aspectos físicos da doença, psicológicos e sociais, identificados na consulta apoiada na escuta sensível.

6 Aliti GB, Rabelo ER, Domingues FB, Clausell N, 2007, Brasil.

Revisar dados contemporâneos, abordando os diversos cenários da educação para o manejo de pacientes com ICC.

Artigos científicos.

Revisão bibliográfica & Coleta de dados computadorizada nas bases de dados BIREME e MEDLINE, no período de 1988 – 2005.

Educação no contexto hospitalar, no hospital – dia e no cenário extra-hospitalar.

A complexidade do manejo de indivíduos com ICC constitui-se um desafio para a equipe de saúde envolvida. Nesse sentido, a atuação da enfermeira como parte integrante das equipes multidisciplinares especializadas no manejo de ICC e de fundamental importância.

 

9 Wingate S, Wiegand DLM, 2008, EUA.

Discutir o prognóstico e tratamento para
pacientes com insuficiência cardíaca, revisar assuntos sobre o fim da vida e descrever o fim de vida.

Uma mulher com 72 anos de idade portadora de ICC descompensada.

Estudo de ca

O prognostico de pacientes com ICC e difícil. Pacientes com insuficiência cardíaca têm períodos de estabilidade,  exacerbação da doença,
e, em seguida, um regresso.

A importância dos cuidados de enfermagem na ajuda da recuperação dos pacientes com ICC através da discussão do tratamento e preferências, gerindo os sinais e sintomas do final da vida.

10 Rabelo ER, Aliti GB, Domingues FB, Ruschel KB, Brun AO, Gonzalez SB, 2007, Brasil.

Avaliar o impacto da educação sistemática de enfermagem sobre o conhecimento da doença e autocuidado em uma clinica de insuficiência cardíaca no Brasil.

Pacientes portadores de ICC de um Hospital Universitário.

Estudo experimental prospectivo com a utilização de um questionário estruturado.

O estudo proporcionou uma melhor compreensão da doença mostrando a importância do auto cuidado.

O estudo sugere que a educação sistemática com o acompanhamento do enfermeiro, como parte da equipe multidisciplinar visa proporcionar o aumento da compreensão dos pacientes sobre a doença e os comportamentos de auto-atendimento.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: UFF – Especialização em Cuidados Intensivos em Cardiologia

 

Discussão

 

             Quando analisamos e cruzamos os resultados da tabela 1, observamos que os pacientes portadores de insuficiência cardíaca carecem de cuidados voltados principalmente para a educação em saúde, orientação e informação sobre sua doença.

            O profissional de enfermagem e a equipe multiprofissional de saúde são elementos indispensáveis na recuperação destes pacientes, promovendo uma melhor aceitação e entendimento da doença por parte destes.

A progressão da insuficiência cardíaca usualmente é precedida de vários sinais e sintomas, que levam o paciente a constantes hospitalizações e a uma deteriorização clinica persistente. Dentre os principais fatores de riscos preditivos de hospitalização e de readmissões dos pacientes portadores de ICC incluem o pouco conhecimento da doença e a baixa adesão as recomendações para o autocuidado (5).

Dentre os estudos apresentados verificou - se que existe uma prevalência de novos casos de IC diagnosticados a cada ano, afetando mais freqüentemente os homens com idade superior a 60 anos do que as mulheres e mais negros do que brancos.

Um grande enfoque que tem sido dado nos estudos é da importância da adesão ao tratamento. Estudos revelam que a não adesão ao tratamento tem sido a principal causa para o elevado número de hospitalizações desnecessárias, estimando que cerca de um terço das hospitalizações por IC poderiam ser prevenidas. Por outro lado, a adesão a terapia medicamentosa e não medicamentosa tem sido associada com redução dos episódios de descompensação e re internações por IC (6).

Nos últimos anos a enfermagem moderna tem buscado a criação de um corpo próprio de conhecimento, conferindo a profissão um padrão científico de ação. Esta busca resultou no processo de enfermagem, que é utilizado como método para realizar o cuidado de maneira sistematizada, objetivando criar condições para praticar a assistência de maneira individualizada, fornecendo subsídios para maior integração do enfermeiro com o paciente, seus familiares, a comunidade e a equipe multiprofissional, favorecendo a melhoria da qualidade da assistência (7).

Diversas ações sistematizadas de enfermagem têm contribuído de forma bastante significativa para reduzir o número de episódios de descompensação e melhorar a qualidade de vida dos portadores de insuficiência cardíaca.

Dentre as principais ações de enfermagem estão a orientação para o autocuidado, que envolve principalmente a restrição de líquidos e de sal na dieta pelo paciente, a monitorização diária do peso, a orientação para realização de atividade física e o uso regular de medicações.

Pacientes hospitalizados em estado grave e que estão hemodinamicamente descompensados requerem cuidados mais complexos por parte do enfermeiro, que incluem a administração de drogas vasodilatadoras, diuréticos, agentes inotrópicos positivos e oxigenoterapia.

Além do desequilíbrio hemodinâmico, a insuficiência cardíaca afeta todos os aspectos da vida cotidiana, dependendo da sua gravidade, ela pode levar a ansiedade e a respostas emocionais, como a depressão, criando uma insegurança nos pacientes. O paciente que é hospitalizado e que tem a ICC diagnosticada pode perceber uma ameaça para o futuro, isto porque a doença poderá levá – lo a uma possível mudança de vida (8).

 Nesse sentido, cabe ao enfermeiro identificar e melhorar os sintomas apresentados por estes pacientes, principalmente os congestionamentos associados ao baixo debito cardíaco, identificando a sua etiologia, os fatores precipitantes, otimizando e discutindo a melhor terapêutica oral junto ao cliente e família, além de minimizar os efeitos secundários da doença (9).

 

Conclusão

 

            Na última década houve uma evolução importante na compreensão e no tratamento do fenômeno da IC dentro do cenário médico hospitalar em todo o mundo. Tal preocupação se deve a sua alta prevalência, incidência e mortalidade, pois suas conseqüências trazem altos custos para a saúde publica e para a sociedade.

Os artigos revisados apontam para a importância das ações do enfermeiro voltadas principalmente para a educação em saúde, na contribuição para a melhor evolução clínica e psicossocial do paciente portador de IC.

            Os resultados apresentados neste estudo nos levam a refletir sobre as condutas profissionais de enfermagem centradas no cenário da educação. A educação em saúde aliada ao tratamento farmacológico leva o paciente a garantir melhores níveis de saúde e bem estar, possibilitando a conquista de uma melhor qualidade de vida (10).  

            Os pacientes portadores de insuficiência cardíaca necessitam de cuidados de enfermagem diferenciados, que devem ser planejados pelo enfermeiro e acompanhados de perto pela sua equipe. A monitorização permanente desta clientela se torna fundamental, pois o abandono do tratamento, muita das vezes, leva o paciente a recidivas, o que acaba agravando o curso natural da doença (11).

            Portanto, entendemos que o enfermeiro e a equipe multiprofissional de saúde são peças fundamentais durante o tratamento e a reabilitação do paciente portador de insuficiência cardíaca.   Neste caso, o sucesso na recuperação irá depender de uma série de intervenções, uma vez que, se uma dessas ações for negligenciada, retardada ou mesmo feita inadequadamente, a recuperação do vitimado poderá não acontecer.

        Ao propor este estudo, pretendemos contribuir na assistência, no ensino, na pesquisa e na extensão, buscando o aperfeiçoamento das discussões em educação em saúde junto ao cliente portador de ICC hospitalizado.

Esperamos também, contribuir para o enriquecimento da área de saúde, em especial da enfermagem, afim de que com esse conhecimento, a ação de promoção da saúde seja vista como uma prática essencial para os profissionais da área, propiciando subsídios para a prática educativa na extensão.

Além disso, a abordagem de tal tema será referência para a realização de outros estudos sobre o assunto.

 

Referências Bibliográficas

 

1 - Santos ZMSA, Costa MVC, Saraiva KRO. Cliente portador de insuficiência cardíaca – demandas de autocuidado. Esc Anna Nery R Enferm 2004 ago; 8 (2): 243-50.

2 - Corrêa L.Santos I.Albuquerque D. Nursing assessment: Research/Care through the sensible listening in the heart failure clinic. Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2008 March 5; [Cited 2009 May 15]; 7(1):[about ## p.]. Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/1066

3 - Brasil. Ministério da saúde. Datasus. Disponível em: http://www.datasus.gov.br. Acesso em 07 nov 2008. 

4 - Ferreira MCS, Gallani MCBJ. Insuficiência Cardíaca: antiga síndrome, novos conceitos e a atuação do enfermeiro. Rev Bras Enferm 2005 jan / fev; 58(1): 70-3.

5 - Rabelo ER, Aliti GB, Domingues FB, Ruschel KB, Brun AO. What to teach to patients with heart failure and why: the role of nurses in heart failure clinics. Rev Latino Am Enferm 2007 jan/fev; 15 (1): 23-8.

6 - Aliti GB, Rabelo ER, Domingues FB, Clausell N. Cenários de educação para o manejo de pacientes com insuficiência cardíaca. Rev Latino Am Enferm 2007 mar/abr; 15 (2): 32-6.

7 - Assis CC, Barros ALBL, Ganzarolli MZ. Avaliação das Intervenções e dos resultados esperados para o diagnostico de enfermagem fadiga, em portadores de insuficiência cardíaca. Acta Paul Enferm 2007 jul/set; 20(3): 34-8.

8 - Rustoen Tone, Howie Jill, Eidsmo I, Moum T. Hope in Patients Hospitalized With Heart Failure. Am J Crit Care 2005 sept; 14(5): 16.

9 - Wingate S, Wiegand DLM. End – of – life care in the critical care unit for patients with heart failure. Crit Care Nurs 2008 apr; 28(2): 46-8.

 

 

 

 

           

 

 





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