2014 - 20 anos de titularidade na Escola de Enfermagem/UFF.Profa. Dra. Isabel Cruz |
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Breve descrição do contexto: Em abril de 2013 inicia a trajetória para os 20 anos como professora titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense. Em julho de 2013 são 20 anos da titulação como doutora pela Universidade de São Paulo.
Descrição do problema: Duas décadas de atividades a partir de 2 marcos fundamentais em uma carreira profissional exigem senão uma avaliação, ao menos um balanço. Afinal, se em nível pessoal estes 2 títulos justificam eu pedir como epitáfio " Aqui jazz a Profa. Dra. Isabel Cruz"; por outro lado, há que se refletir sobre o impacto destes marcos no exercício da profissão em si. Neste breve editorial, penso em voz alta sobre um trabalho feito desde o dia em que me tornei docente universitária ainda sem os títulos acadêmicos citados: - ensinar o uso da produção científica de enfermeiras como instrumento de trabalho cotidiano do(a) aprendiz de enfermeiro(a), incluindo neste processo a geração de uma nova produção científica na forma de um artigo do(a)a aprendiz para ser publicado.
Medidas chaves para a mudança (ou melhoria): Atribuo à minha cátedra como titular uma condição chave para a mudança. Afinal, por meio da cátedra, obtive autonomia para ensinar uma estratégia de trabalho profissional (auto-atualização) que incomodava mais aos meus pares do que aos meus alunos. Uma outra medida chave para a mudança foi externa: a criação de softwares livres que propiciam o gerenciamento de periódicos. Agradeço a estes anônimos cientistas que possibilitaram a mim dar visibilidade imediata ao que produzi de bom ou ruim junto com meus(minhas) alunos(as). Antes, devo ressaltar, nestes 20 anos 1 ou 2 alunos(as), no máximo, apresentaram publicamente o que produziram em nossas disciplinas. Não sei a razão. E, confesso, nunca busquei saber.
Estratégias para novas mudanças: Este breve balanço me faz avaliar que novas mudanças precisam ser introduzidas. E muito além de novas mídias. Preciso incluir formalmente a avaliação externa da produção discente no âmbito da(s) disciplina(s). Quem deve avaliar nossos produtos? Um avaliador que eu aponto de imediato é o paciente, receptor do processo que gerou o produto. Sem demagogia. Se ele(a) não está satisfeito e não vivenciou uma mudança, então pouco ou quase nada aconteceu! Um outro avaliador, na minha opinião, deve ser um(a) enfermeiro(a) que está ou deveria estar implementando no seu cotidiano profissional a atividade desenvolvida pelo(a) aprendiz.
Próximos passos: Antes de introduzir a avaliação externa, avalio que um próximo passo é trabalhar a idéia de que avaliação é algo "bom e necessário", principalmente quando nos aponta as falhas a serem corrigidas e/ou os erros que cometemos e que agora nos cabem aguentar com "fairplay" as consequências! Ao celebrar 20 anos de doutorado e preparar os 20 anos de professora titular vislumbro com satisfação que ainda há caminho a ser trilhado. vamos em frente, então.
Nota: Embora este número do BNN seja de 2012 com publicação das licenciandas da turma do 2o. semestre, ele só foi publicado em março de 2013 em razão do calendário pós-greve.
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BNN - ISSN 1676-4893
Boletim do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Atividades de Enfermagem (NEPAE)e do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra (NESEN).