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Relato de experiência: elaboração de uma videoaula sobre a importância da redução ou cessão do consumo de álcool para pacientes hipertensos.

Beretta, Luiza L. Licencianda do curso de graduação e licenciatura da Universidade Federal Fluminense.

Isabel Cruz. Professora titular/UFF

Resumo. A Hipertensão Arterial (HAS) é caracterizada por níveis pressóricos elevados sustentados, iguais ou maiores a 140 mmHg por 90 mmHg. Constitui um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Seu tratamento inclui medidas medicamentosas e mudanças no estilo de vida; dentre elas encontra-se a redução ou cessação do consumo de álcool. O álcool é uma substância tóxica, seu consumo elevado e frequente está associado à elevação da pressão arterial, maior risco de infarto do miocárdio e doenças cerebrovasculares. Este estudo trata-se de um relato de experiência com o objetivo de descrever a vivência de uma aluna de enfermagem na elaboração de uma vídeoaula para idosos hipertensos, com foco na redução ou cessão do consumo de álcool. Este relato consiste em uma proposta da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino III, onde é preconizado o uso de novas tecnologias no ensino como forma de contribuir positivamente no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, as videoaulas podem auxiliar o enfermeiro e os demais profissionais da área de saúde na realização de educação em saúde de seus pacientes, principalmente idosos e adultos, por permitir uso de imagens e outros recursos que facilitam a aprendizagem dos mesmos, segundo a andragogia.

Palavras chave: Hipertensão, Educação em Saúde, Aprendizagem, Idoso, Tecnologia Educacional.

Abstract. Arterial Hypertension is characterized by sustained high blood pressure equal to or greater than 140 mmHg by 90 mmHg. Is one of the main risk factors for developing cardiovascular disease. The treatment includes medical measures and changes in lifestyle, among them is the reduction or cessation of alcohol consumption. Alcohol is a toxic substance, frequent and high consumption is associated with increased blood pressure, increased risk of myocardial infarction and cerebrovascular diseases. This study is an experience report for the purpose of describing the experience of a nursing student in developing a video classes for elderly hypertensive patients, focusing on the reduction or cessation of alcohol consumption. This report is a proposal of the discipline Research and Teaching Practice III, where is recommended the use of new technologies in education as a way to contribute positively in the teaching-learning process. Thus, the video classes can help nurses and other health professionals in conducting health education of their patients, especially seniors and adults, for allowing use of images and other resources that facilitate the learning of them, according to andragogy.

Keywords: Hypertension, Health Education, Learning, Aged, Educational Technology 

 

INTRODUÇÃO

Os avanços na prevenção e tratamento de doenças modificaram o perfil sociodemográfico e epidemiológico da sociedade; a população idosa aumentou consideravelmente, demonstrando o envelhecimento da população; também houve redução do número de casos de doenças infecciosas e aumento da ocorrência de doenças crônicas e outros agravos não transmissíveis 1.

Neste contexto, a hipertensão arterial (HAS), doença crônica não transmissível, se faz importante, uma vez que constitui um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, juntamente com o diabetes mellitus. Ambas representam um dos principais agravos de saúde pública 2.

As doenças cardiovasculares correspondiam a 31,88% das causas de óbitos no Brasil, sendo responsáveis por alta frequência de internações, que ocasionam custos médicos e socioeconômicos elevados 3. Assim, o diagnóstico precoce e tratamento da hipertensão se fazem fundamentais.

Reconhecida como uma doença silenciosa, a HAS é a mais prevalente no mundo e, quando não tratada adequadamente, pode acarretar graves consequências e complicações, tais como infarto agudo do miocárdio e doença vascular cerebral 3.

É  uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), onde a pressão arterial sistólica é maior ou igual a 140 mmHg e a pressão arterial diastólica é maior ou igual a 90 mmHg, após aferição em diferentes momentos 4.

Seu tratamento inclui medidas medicamentosas e não medicamentosas, referidas como as mudanças no estilo de vida. As principais recomendações não-medicamentosas para prevenção primária da HAS são: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e álcool, ingestão de potássio,combate ao sedentarismo e ao tabagismo 4.

Por ser uma condição crônica, a HAS necessita de cuidados constantes, que, muitas das vezes, interferem nos hábitos de vida do paciente, dificultando a adesão ao tratamento e favorecendo seu abandono.

Hábitos que interferem no convivio social são os mais complicados de se manejar; o consumo de álcool e cigarros, principalmente. O álcool é uma substância que inicialmente facilita a interação social e provoca desinibição, mas consiste em uma substância tóxica ao organismo 5.

Seu consumo elevado e frequente está associado ao aumento da pressão arterial, desregulação de lípideos e triglicerideos, maior risco de infarto do miocárdio e doenças cerebrovasculares. Então, diminuir ou cessar o consumo de álcool consiste em uma das formas de se evitar o aumento excessivo dos níveis pressóricos e suas complicações 5.

Dentre as dificuldades encontradas para o atendimento às pessoas hipertensas, a falta de adesão ao tratamento é reconhecida como uma das principais causas. Além disso, a adoção de práticas terapêuticas inadequadas contribui para que a maioria dos hipertensos diagnosticados não mantenha a pressão arterial sistêmica controlada 3.

Neste cenário, o profissional de saúde possui grande importância, uma vez que irá realizar atividades de educação em saúde, auxiliando o paciente neste processo e contribuindo para a construção de conhecimento acerca do estado de saúde do mesmo. Entretanto, para que isso ocorra de forma eficaz, devem ser oferecidas alternativas viáveis, de acordo com a realidade do paciente.

Na sociedade contemporânea, têm-se diversas maneiras de realizar a educação em saúde. Em meio aos avanços tecnológicos, surgem novas formas de interagir com o paciente, através das tecnologias de informação e comunicação, as quais podem contribuir de forma positiva no processo de ensino-aprendizagem 5.

Esta estratégia é utilizada na disciplina Pesquisa e Prática de Ensino 3 do Curso de Graduação e Licenciatura em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

Nesta disciplina ocorreram 3 encontros presenciais e a carga horária restante foi cumprida através de educação à distância  com uso do Programa Moodle, incentivando os alunos à se familiarizarem com o uso de novas tecnologias no ensino e de se utilizarem das mesmas no ensino de pacientes adultos e idosos.

Este artigo tem por objetivo relatar a experiência de uma aluna de graduação em enfermagem durante a elaboração e gravação de uma vídeo-aula sobre redução/cessação do consumo de álcool voltada para a educação em saúde de idosos hipertensos.  

METODOLOGIA

Trata-se de um relato da experiência vivenciada por uma aluna da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino 3 (PPE 3), do Curso de Graduação e Licenciatura em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense, no período de novembro de 2012 à março de 2013.

Neste período foram realizadas as atividades semanais da disciplina semi-presencial PPE 3, onde houveram encontros presenciais e ensino através do Programa Moodle, também conhecido como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde foram abordadas questões como o ensino voltado para adultos (andragodia), taxonomia de Bloom, objetivos de aprendizagem e técnicas de ensino.

Ao final da disciplina, como requisito parcial de avaliação, foi preconizada a realização de uma vídeo-aula, a partir dos conhecimentos adquiridos durante o período letivo. Para tanto, foram realizadas buscas em sites e base de dados (BVS – Biblioteca Virtual em Saúde) sobre a relação do álcool com a hipertensão de forma a embasar científicamente o que seria abordado na videoaula.

Após isso, realizou-se um plano de aula, seguido da gravação do vídeo, com auxilio do programa de edição de vídeos Pinnacle Videospin 1.1, imagens e vídeos disponíveis na internet.  

RESULTDO E DISCUSSÃO

No decorrer do semestre, houve três encontros presenciais. No primeiro deles, foi apresentada a disciplina, métodos de avaliação,  principais atividades a serem realizadas e feitas considerações iniciais sobre o programa Moodle.

No segundo encontro houve a elaboração de um plano de aula em conjunto com a turma e docente de forma a nos preparar para a realização do plano de aula individual para a videoaula. Também foi traçado o perfil dos pacientes hipertensos atendidos em algumas unidades básicas da cidade de Niterói-RJ (idosos com baixa escolaridade, o que seria o público-alvo da vídeoaula).

Já o terceiro encontro correspondeu à apresentação das videoaulas e considerações sobre as mesmas e sobre a disciplina em geral. O restante das atividades se deu online.

Esta modalidade de ensino é garantida pela  Lei de Diretrizes e Bases da Educação à Distância em consonância com as suas portarias e decreto, o que é uma forma de inclusão digital permitindo o acesso ao ensino através do ambiente virtual de forma clara e fidedigna 7.

Apresentei dificuldades em utilizar o ambiente virtual de aprendizagem (AVA); algumas vezes não sabia onde publicar as respostas requeridas nas atividades, entre outros.  Contudo, a comunicação com outras alunas e a docente responsável pela disciplina me auxiliaram neste processo de adaptação.

No AVA, estão disponíveis a ementa da disciplina, os temas para as vídeo-aulas a serem apresentadas no final do período, o cronograma e uma vasta bibliografia de apoio, além das atividades semanais sugeridas pela docente para atingirmos os objetivos da disciplina com suas as respectivas notas e considerações.

A cada semana eram propostras leituras e atividades que visavam oferecer suporte e embasamento científico para a elaboração de um plano de aula e videoaula eficazes.

As primeiras leituras foram voltadas para o ensino de adultos, uma vez que esta fase se diferencia das demais no que diz respeito à forma de se aprender novos conteúdos. Foi sugerida a leitura de um artigo sobre andragogia; ciência que estuda e pode orientar a forma como adultos aprendem 8

O artigo aborda o conceito de andragogia e aponta o enfermeiro como um profissional capaz de ajudar o adulto/idoso a desenvolver seu potencial, considerando seu ambiente social, suas experiências pessoais e coletivas, além de suas expectativas 7

Assim, a educação de adultos não acontece somente por intermédio do educador, mas também por meio de auto-reflexão e de experiências de vida do educando, de forma que o novo conteúdo tenha algum significado benéfico para o aluno, ou seja, alguma aplicabilidade no seu cotidiano 8.

Durante a terceira semana de contato com o AVA, deveríamos escolher qual seria o tema da videoaula. Optei pelo tema “redução/cessação da ingestão de álcool”, tendo em vista o consumo excessivo desta substância na atualidade.

Nas semanas seguintes, foram sugeridas leituras e atividades sobre o ensino de pacientes; objetivos operacionais de aprendizagem, pautados na Taxonomia de Bloom, de acordo com os domínios da aprendizagem (afetivo, cognitivo e psicomotor) 9 ; além de serem disponibilizados vídeos curtos, que tratavam de temas na área de saúde, de forma a nos auxiliar na realização das videoaulas.

         A partir dos conhecimentos adquiridos, pude compreender que as atividades de ensino-aprendizagem devem ser planejadas; ter seus objetivos claros e definidos, de forma a facilitar o processo, podendo ser realizadas de diversas formas para se alcançar os objetivos desejados e adequados. Ademais, percebi que os objetivos devem referir-se aos comportamentos esperados dos alunos e não do professor.

Neste momento, nos foi proposta a realização de um planejamento para a vídeo-aula, onde apresentei muitas dificuldades. Ao enviar o planejamento à docente responsável, esta explicou-me que os objetivos não estavam claros e que deveria focar no comportamento principal a ser apresentado pelo cliente. 

Também sugeriu que melhorasse questões como: esquematização do conteúdo e a relação do mesmo com a estratégia de ensino; adequar o material de apoio ao público-alvo (idosos leigos, com baixa escolaridade); além de outros tópicos, que em decorrência da dificuldade em elaborar os objetivos, tornaram-se vagos.

         A partir das recomendações supracitadas, retornei ao AVA e busquei novamente a bibliografia recomendada pela disciplina, bem como outros artigos disponíveis na literatura e tentei repensar os objetivos, buscar novas fontes adequadas ao ensino do público-alvo, além de tentar aprimorar a esquematização do conteúdo e o próprio conteúdo em si.

Enviei novamente o plano de aula à professora, sendo novamente orientada pela mesma e, assim, avançando em alguns aspectos como, por exemplo, a elaboração dos objetivos de forma clara e de acordo com a proposta da disciplina.

Os objetivos após a modificação foram: recordar e listar as doenças mais comuns que podem ser causadas ou agravadas pelo uso do álcool; reconhecer e apontar a redução/cessação do consumo de álcool como uma forma de tratamento não-medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica (HAS); reduzir ou cessar o consumo de álcool como forma de prevenir complicações da HAS. 

Também encontrei alguma dificuldade em adotar um método avaliativo para a videoaula, uma vez que não estaria em contato com os expectadores. Assim, tentei interagir com o público-alvo através de perguntas que estimulassem reflexões sobre o tema, e, ao final do vídeo, foi realizada uma síntese do conteúdo, revisando o que foi abordado, com o intuito de fixá-lo.

Para alcançar os objetivos citados anteriormente foram utilizados uma filmadora, imagens e trechos de vídeos disponíveis na internet. Durante o processo de criação e edição do vídeo, aprendi a utilizar novas tecnologias, que incluem o programa utilizado para editar os vídeos (Pinnacle Videospin 1.1).

Também pude compreender melhor as sugestões da docente sobre a adequação da técnica de ensino e conteúdo, uma vez que tive contato com novos materiais, que facilitaram o processo criativo e a utilização de outros recursos além de apenas exposição oral e uso de imagens.

No inicio do vídeo, explico ao paciente o conteúdo a ser apresentado; em seguida, cito o álcool como uma substância tóxica e exemplico este fato através de doenças que o mesmo pode causar ou agravar. Também abordo questão do consumo exagerado do mesmo em nossa sociedade e trato da redução de seu consumo como uma das formas de se tratrar e prevenir complicações da hipertensão arterial.

O objetivo desta introdução é que o paciente possa recordar e listar as doenças mais comuns que podem ser causadas ou agravadas pelo uso do álcool, entendendo a redução do mesmo como uma forma de prevenir o aparecimento e/ou complicações destas doenças.

Em seguida, através de trechos de vídeos e imagens, demonstro a relação entre o consumo de álcool, seus efeitos no organismo e pressão arterial. Além disso, ofereço uma estratégia para a redução do consumo do mesmo para quantidades que possuam efeitos protetores do sistema cardiovascular (consumo moderado) oferecendo exemplos, para facilitar o entendimento.

Desta forma, espera-se que o paciente compreenda os efeitos do álcool no organismo, e assim,  reconheça e aponte a redução ou cessação do consumo do mesmo como uma forma de tratamento não medicamentoso da HAS, ou seja, como uma forma de evitar complicações e manter a pressão arterial em níveis que não sejam prejudiciais à saúde.

Nesta etapa, espera-se que o paciente possa resumir o conteúdo abordado e cessar, ou ao menos, reduzir o consumo de álcool como forma de prevenir o agravamento e/ou complicações da HAS.

Nos minutos finais do vídeo, optei por realizar uma síntese do conteúdo abordado, de forma a auxiliar o entendimento e enfatizar os pontos mais importantes. Logo após, explico que mudanças de hábitos são difíceis, mas trazem grandes benefícios a longo prazo e por isso valem à pena, buscando incentivar os pacientes a cuidar de si, apesar das dificuldades que irão encontrar durante o processo.

Finalizo a videoaula com uma mensagem de estímulo ao cuidado com o próprio corpo, de forma a reforçar a os objetivos e incentivar a mudança de comportamento por parte do expectador.

A gravação tem duração de 6 minutos e 15 segundos, respeitando o tempo máximo estabelecido pela disciplina, que corresponde a 7 minutos. Encontrei alguma dificuldade quanto à utilização do programa de edição de vídeo, principalmente no que diz respeiro à sincronização do áudio com as imagens.

Porém, apesar de alguns obstáculos, a experiência com o vídeo foi enriquecedora, pois foi possível expandir meu conhecimento no que diz respeito ao uso de novas estratégias e ferramentas de ensino que serão utilizadas não só durante a graduação, mas, principalmente, durante minha prática profissional.

Antes de apresentar o vídeo em sala de aula, mostrei-o a parentes, amigos, 03 indivíduos com as características do público alvo e 01 docente. Pedi que me dissessem o que acharam do vídeo (qualidade conteúdo, som e imagem),  o que entenderam e se mudariam seu comportamento após assistí-lo. Também pedi que fizessem as sugestões que considerassem pertinentes.

Obtive respostas positivas, que corresponderam os objetivos inicialmente propostos, porém fiz algumas modificações, de acordo com o que foi sinalizado pelos mesmos.

Após isso, houve a exibição em sala de aula, onde pude apresentar meu vídeo e ver o trabalho das colegas de turma. Ao final de cada exibição a docente responsável pela disciplina teceu seus comentários e considerações, estimulando a reflexão e análise crítica das alunas.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a disciplina de PPE III, pude perceber que a incorporação de novas tecnologias no ensino representa uma nova possibilidade de torná-lo mais agradável ao aluno, mantendo ou até mesmo aumentando a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. Além disso, facilita o uso de diferentes técnicas de ensino por parte do professor.

Os diversos vídeos e tarefas no sistema Moodle são exemplos disso para minha experiência quanto acadêmica, onde pude ter contato com demosntrações, etc. Já a realização da videoaula, me proporcionou a oportunidade de fazer o uso destas tecnologias como licencianda, planejando e executando um plano de aula.

Apresentei algumas dificuldades na elaboração do plano com relação aos objetivos operacionais e incorporação da Taxonomia de Bloom, e, até mesmo no uso das ferramentas para elaboração do vídeo, entretanto, pude explorar as diversas possibilidades advindas da incorporação de novas tecnologias criando um material rico em imagens e efeitos, mantendo o conteúdo que pretendia abordar.

Certamente ainda irei aprender muito mais sobre educação em saúde, técnicas de ensino e novas tecnologias durante minha caminhada profissional, contudo, acredito que este tenha sido o primeiro passo para a realização de educação em saúde de maneira mais eficaz, embasada cientificamente, incorporando a tecnologia disponível ao ensino.

Portanto, é possível concluir que as videoaulas são recursos que podem auxiliar o enfermeiro e os demais profissionais da área de saúde na realização de educação em saúde de seus pacientes, principalmente idosos e adultos, por permitir uso de imagens, trechos de vídeos e outros recursos que facilitam a aprendizagem do adulto, segundo a andragogia 8.  

REFERÊNCIAS

1. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão Arterial Sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.  

2. Brasil, Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição. Protocolo de Hipertensão Arterial Sistêmica para a Atenção Primária em Saúde. Porto Alegre : Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2009.  

3. Lessa I. Hipertensão arterial sistêmica no Brasil: tendência temporal. Cad. saude publica [Internet] 2010; 26(8):470-71. [acesso em 19 jan 2013]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2010000800001  

4. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Rev bras hipertens  [Internet]. 2010 [acesso em: 2013 fev 02]; 17(1): 57-60. Disponível em: http://www.anad.org.br/profissionais/images/VI_Diretrizes_Bras_Hipertens_RDHA_6485.pdf  

5.  Sousa F.F.A. et al. Pessoas em recuperação do alcoolismo: avaliação dos fatores de risco cardiovasculares. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. [Internet]. 2009 [ acesso em mar 2013]; 5(2): 1-14 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762009000200005&lng=pt&nrm=iso>.  

6. Martins J.C.A.;Mazzo A.; Baptista R.C.N.; Coutinho V.R.D.; Godoy S.; Mendes I.A.C. et al . A experiência clínica simulada no ensino de enfermagem: retrospectiva histórica. Acta paul. enferm.  [Internet]. 2012  [acesso em  2013  Mar  19] ;  25(4): 619-625. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000400022&lng=en. 

7. Camacho A.C.L.F. Educação a distância na Disciplina de Legislação, Ética e Exercício de Enfermagem. Rev. bras. enferm.  [Internet]. 2009  Fev [acesso em  2013  Mar  19] ;  62(1): 151-155. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000100024&lng=en.   

8. Souza L, Silva M. Nursing consultation to elderly people based on andragogy: a review articleOnline Brazilian Journal of Nursing [Internet], 2009; 8(1). [acesso em 12 fev 2013]. Disponível em: http://www.objnursing.uff.br//index.php/nursing/article/view/2119  

9. Ferraz A.P.C, Belhot R.V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais.Gest. Prod. [Internet], 2010 [acesso em 10 mar 2013]; 17(2), p. 421-431. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2.pdf

 Leituras Recomendadas:

 

Mayo Clinic. Expert Answers. Alcohol: Does it affect blood pressure?. Rochester, 2012. [acesso em mar 2013]. Disponível em: http://www.mayoclinic.com/health/blood-pressure/AN00318

 American Heart Association. Cardiovascular conditions: Alcohol and heart disease. Kansas, 2013. [acesso em mar 2013]. Disponível em: http://www.heart.org/HEARTORG/Conditions/More/MyHeartandStrokeNews/Alcohol-and-Heart-Disease_UCM_305173_Article.jsp

 American Heart Association. Cardiovascular conditions: High Blood Pressure. Kansas, 2013. [acesso em mar 2013]. Disponível em: http://www.heart.org/HEARTORG/Conditions/HighBloodPressure/High-Blood-Pressure-or-hypertension_UCM_002020_SubHomePage.jsp

 Vídeos Recomendados:

 Science Office. A química das coisas- Álcool. [vídeo]. Aveiro : Duvideo Filmes; 2012. [acesso em jan 2013]. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=O1rzrpHTJow

 TV Brasil. Hipertensão – Ser saudável. [vídeo]. Porto Alegre: TV Brasil; 2011. [acesso em jan 2013]. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=EpqvDlNtq5w

 Hospital Israelita Albert Einstein. Álcool – os efeitos da droga no organismo. [vídeo]. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2012. [acesso em jan 2013]. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=EJSWUL7Njmg

 

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BNN - ISSN 1676-4893 

Boletim do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Atividades de Enfermagem (NEPAE)e do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra (NESEN).