Pesquisar
se aprende pesquisando...relato da experiência de um programa de metodologia da
pesquisa de enfermagem*
Resumo:
Apresento a experiência vivenciada no processo de desenvolvimento de competência
científica, por meio da pedagogia do projeto; e identifico as concepções e
expectativas dos enfermeiros egressos da pós-graduação lato sensu quanto à
utilização, produção e divulgação das pesquisas. A metodologia qualitativa
foi utilizada para identificar a concepção sobre pesquisa e a estratégia de
ensino-aprendizagem. Os resultados evidenciaram que o consumo de pesquisa é uma
realidade; a produção científica, uma tendência, e a divulgação não é
uma prática de referência. Quanto ao processo ensino –aprendizagem,
concluiu-se que a estratégia Pesquisar se
aprende pesquisando desenvolveu a competência científica integrando a
pesquisa ao seu cotidiano profissional.
Palavras-chave: pesquisa em enfermagem; ensino da pesquisa; metodologia científica; pesquisa clínica
Situação-problema
referente ao ensino de Metodologia da Pesquisa
Considera-se que o aprendizado eficaz de qualquer profissão depende
tanto dos instrumentos e materiais que o profissional dispõe quanto de sua
capacidade de realizar as operações mentais necessárias à utilização
desses recursos. Dentre as disciplinas que constituem os currículos
profissionais, destaco a metodologia da pesquisa como a responsável pelo
desenvolvimento e articulação destas operações mentais para utilização dos
instrumentos e materiais.
Para
suscitar no aluno o desejo pelo conhecimento, é necessária uma abordagem que
privilegie o processo da descoberta (CRUZ; GAUTHIER; SOBRAL, 1991).
Então, para que os enfermeiros consumam, produzam e divulguem pesquisas,
naturalizando o comportamento intelectual, qual modelo pedagógico é adequado
para a disciplina de metodologia da pesquisa em enfermagem?
Em nossos curso de especialização, a disciplina de metodologia da pesquisa em enfermagem tem 45 horas e mais três de orientação individual. Das 45 horas, 15 horas são de teoria, 5 horas são teórico-práticas e 25 horas são práticas. A meta da disciplina é fazer o aluno confrontar os diversos textos científicos de enfermagem sobre um determinado assunto entre eles e com sua experiência e, a partir disto, construir a sua representação sobre o tema dado. Para tanto, ele deve desenvolver a habilidade de pesquisa exploratória (bibliográfica) e de análise crítica sobre os temas de interesse para o exercício profissional, assim como a de redação científica, mediante a produção de um artigo científico, visando a sua posterior apresentação em eventos científicos e nos processos de seleção para mestrado.
Para o alcance desta meta, desenvolvi a disciplina pautada no método de projeto, apresentando aos alunos uma determinada situação-problema de enfermagem. A atividade principal, portanto, é uma Revisão da Literatura, com o fim de provocar a reflexão sobre a prática. Os materiais, documentos e instrumentos necessários à realização desta tarefa encontram-se reunidos principalmente na biblioteca especializada de enfermagem.
Para
facilitar a realização da tarefa final, são designadas tarefas intermediárias
(redação da nota-prévia, fichamento didático, apresentação pública da
pesquisa e redação do artigo científico/revisão da literatura) em
complexidade crescente, conforme um cronograma pré-estabelecido. As atividades
intermediárias ajudam a impedir ou minimizar o encerramento produtivo, isto é,
o desvendamento do enigma com o menor esforço perante as dificuldades. A avaliação
é intrínseca aos processos utilizados pelos alunos. A forma como eles se
comunicam, progridem ou não na resolução do problema proposto indica como está
ocorrendo a aprendizagem. Durante todo o processo, em vez de resolver o problema
para o aluno, tenho que ao contrário reforçar sua estrutura (enfoque sobre o
tema e metodologia), relembrar as instruções (principalmente a exclusividade
da literatura de enfermagem), apontar os desvios (do tema, da literatura de
enfermagem, do formato de artigo científico e/ou da metodologia), cobrar a
realização das atividades intermediárias (nota-prévia, fichamento didático),
entre outras formas de avaliação formativa. O relatório final na forma de
artigo de periódico, assim como a sua apresentação pública, constitui o
instrumento da avaliação somativa ou final.
Mais
do que um programa de curso sobre metodologia da pesquisa de enfermagem,
apresentei sucintamente um modelo de organização do ensino a partir da noção
de situação-problema. Como qualquer modelo, este também possui limitações,
mas aponta o que considero relevante e, por esta razão, constitui minha visão
sobre o ensino de metodologia da pesquisa de enfermagem.
Frente a problemática do ensino de pesquisa,
e por considerar extremamente proveitosa a experiência vivenciada, ao longo de
minha carreira docente, no desenvolvimento de estratégias para competência
científica e de pesquisas clínicas com alunos de graduação (CRUZ, 1991) e pós-graduação
de enfermagem, decidi relatar a estratégia utilizada como uma forma de
contribuir para o ensino da disciplina de Metodologia da Pesquisa em Enfermagem.
O
ensino de metodologia da pesquisa em enfermagem deve, no meu entendimento,
desenvolver no aluno do desejo pelo saber. Por esta razão, considero o modelo
pedagógico de situação-problema mais adequado para o desenvolvimento de
competências científicas e de comportamento intelectual. Entretanto, será que
o processo de descoberta do enigma (situação-problema/projeto), por meio da
metodologia de pesquisa, constitui uma experiência vivida pelo aluno geradora
de uma nova representação a ser estabilizada em um plano superior a
antecedente como um comportamento intelectual?
No sentido de buscar responder à questão
deste estudo, estabeleci também como objetivo avaliar esta experiência pautada
no método de projeto (MEIRIEU, 1998) por meio da identificação das concepções
e expectativas dos enfermeiros quanto à utilização, produção e divulgação
das pesquisas de enfermagem, características do comportamento intelectual.
Material
e Método
Optei
por um modelo qualitativo de pesquisa diante do objetivo da investigação. A
população deste estudo foi constituída pelos 42 enfermeiros egressos das
turmas 1o/2000, dos cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) de
Enfermagem em Cuidados Intensivos e de Enfermagem em Métodos Dialíticos, da
Universidade Federal Fluminense.
A
validação de conteúdo do instrumento de coleta de dados (Anexo I) foi feita
com base na pesquisa de SADIGURSKY et al (1998). Os dados coletados, após
consentimento e garantia de sigilo, por meio de entrevistas, foram registrados
por mim no impresso próprio. Na quinta entrevista os dados já se mostravam
saturados. Por esta razão, a amostra final é constituída por cinco
enfermeiras egressas dos cursos de especialização.
Foi utilizada a técnica de
análise temática para identificação das categorias referentes às concepções
e expectativas dos enfermeiros sobre a pesquisa que evidenciam as competências
científicas e o comportamento intelectual.
Resultados
A idade do grupo variou de 25 a 42
anos. Uma se auto-declarou de cor parda e as demais de cor branca. O tempo de
formada variou de 3 a 20 anos, entretanto, quatro enfermeiras têm menos de oito
anos de formatura. O tempo de serviço variou igualmente, ou seja, todas começaram
a exercer a profissão logo após a formatura. Todas são especialistas e atuam
na assistência direta.
Quanto à leitura
de textos científicos de enfermagem, após o curso, houve apenas uma
negativa justificada pela falta de tempo. As demais enfermeiras têm lido
regularmente artigos de enfermagem, inclusive textos de enfermagem americanos
pela internet, sem contar os artigos de periódicos de medicina.
Os dados encontrados neste estudo representam
um progresso quando comparados aos descritos por CLOS
et al (1993) sobre os hábitos de estudo e leitura dos enfermeiros. Isto
porque, no meu entendimento, o início de qualquer processo intelectual passa
pela leitura crítica cumulativa. Assim, para o desenvolvimento da competência
científica das enfermeiras é fundamental que haja o consumo de textos científicos
em uma base regular.
Quanto
à assinatura de periódico científico,
três enfermeiras informaram não ser assinantes. Porém, uma já está de posse
das informações necessárias para fazer a assinatura da Revista
Latino-americana de Enfermagem. Duas enfermeiras referiram ter assinado a
Revista Nursing ainda durante o curso. Uma delas está interessada em assinar
também a Revista da Escola de Enfermagem da USP.
Embora
os resultados encontrados quanto à aquisição de periódicos difiram daqueles
descritos por SADIGURSKY et al (1998) em que 96% da amostra não assinavam periódicos
de enfermagem, considero esta uma das categorias mais vulneráveis do processo
de capacitação do enfermeiro em metodologia da pesquisa.
A
experiência tem me mostrado que ou as enfermeiras (e mesmo os alunos que já
estão se formando após a introdução de metodologia da pesquisa no currículo)
desconhecem quais são os periódicos científicos nacionais e internacionais de
enfermagem; ou conhecem mais os periódicos de medicina do que os de enfermagem.
Além disso, não sabem diferenciar um periódico informativo de um periódico
científico. Conseqüentemente, a assinatura do periódico depende mais da
presença do vendedor da revista do que propriamente de um processo deliberado
de escolha. O modelo pedagógico implementado por mim
busca corrigir estes problemas por meio de aulas práticas de pesquisa
bibliográfica na biblioteca especializada de enfermagem.
No que se refere à atividade
associativa, duas enfermeiras informaram não exercer este tipo de
atividade. Porém, uma fez questão de dizer que no hospital onde atua os
enfermeiros oriundos dos cursos de especialização e mestrado estão pensando
em formar grupos de estudo para realização de pesquisas. Três enfermeiras
referiram atividades associativas. Uma participa no próprio local de trabalho
de um Grupo de Pesquisa de Enfermagem em Oncologia; e outra, também no local de
trabalho, participa do Clube de Revistas. Uma terceira filiou-se à Sociedade
Brasileira de Enfermagem em Nefrologia.
A importância das associações de
especialistas ou grupos de pesquisa reside no fato de que eles têm como propósito
a oferta de um ambiente, de uma cultura propícia à incorporação dos
resultados de pesquisas na prática profissional. As associações de
especialistas e grupos de pesquisa realizam novos projetos que enfocam a assistência
de uma clientela específica (CASSIANI et al, 1998).
No
que se refere à produção de algum
trabalho científico, após o curso, duas informaram ter produzido artigos
científicos. Uma escreveu dois artigos referentes à assistência de enfermagem
nas complicações pós-operatórias de cirurgia torácica e de neurocirurgia
oncológica; e outra produziu um artigo sobre a assistência ventilatória ao
cliente com distúrbios nas artérias coronárias.
Os dados encontrados e a experiência me levam a concordar com CASSIANI
et al (1998) quando afirmam que as instituições de saúde onde os enfermeiros
realizam sua prática assistencial não têm como missão a produção de
conhecimentos. Por tal razão, as pesquisas de enfermagem ainda estão restritas
às Escolas e aos cursos de pós-graduação. Para reverter tal quadro, não
basta apenas a capacitação dos profissionais em pesquisa, é necessária ainda
a criação de departamentos de pesquisa nas instituições tanto para dar
suporte técnico aos profissionais, quanto para propiciar a formação de uma
cultura intelectual no ambiente de trabalho.
No que tange à divulgação de algum trabalho científico, após o curso, nenhuma delas fez qualquer tipo de divulgação. Uma informou porém que está preparando a monografia da especialização para submeter a um periódico científico de enfermagem. A pesquisa bibliográfica realizada para este estudo, ainda que não exaustiva, somada à minha experiência com o ensino de pesquisa em enfermagem para a graduação e a pós-graduação, e aos resultados encontrados, permite-me afirmar que a divulgação científica é um tema pouco explorado e também um tópico nevrálgico da pesquisa por colocar à prova a representação construída. Em que pese as recomendações sobre uma maior divulgação de relatórios, constato que não se ensina como divulgar a pesquisa nas suas diversas etapas (CASSIANI et al, 1998; CASSIANI; RODRIGUES, 1998).
Quanto à concepção sobre pesquisa
de enfermagem, todas as enfermeiras da amostra consideram a pesquisa de
enfermagem importante e necessária para o bom desempenho profissional. Segundo
uma delas, as pesquisas fazem a gente
entender de outra forma a nossa prática. A gente melhora a assistência ao
renovar os conceitos.
Contudo, as
enfermeiras evidenciaram alguns aspectos que precisam ser trabalhados como, por
exemplo, a dificuldade para escrever artigos e de divulgar os trabalhos. Lembram
ainda da falta de incentivação no período de graduação. Uma delas informou
que, antes do curso, nem sabia como entrar numa biblioteca especializada.
Cabe observar ainda que embora as enfermeiras
considerem a pesquisa um instrumento para o bom desempenho profissional, elas se
preocupam com a falta de apoio no local de trabalho. Este fato já discutido
neste estudo, porém sempre retorna no discurso das enfermeiras quando alegam
que sem apoio, estrutura e tempo para fazer pesquisas, a evolução da pesquisa
de enfermagem é lenta e há dificuldade em continuar o que foi
iniciado durante a disciplina.
Para o enfrentamento de tal situação, penso
em duas estratégias: a formação dos grupos de pesquisa nos locais de trabalho
e o gerenciamento do tempo e das informações. Porém, a disciplina de
metodologia da pesquisa em enfermagem seguramente não dá conta sozinha das inúmeras
habilidades e estratégias que precisam ser aprendidas para resolução dos
problemas cotidianos da profissão. Mas é um instrumento importante para o
desenvolvimento do potencial criativo dos enfermeiros que a partir disto podem
buscar suas próprias e criativas soluções.
Quanto à influência
da pesquisa na prática, todas foram unânimes em reconhecer que a prática
é modificada pela pesquisa porque esta ajuda
a reformular rotinas estagnadas. As enfermeiras alegam ainda que algumas coisas desconhecidas acabam sendo aprendidas, acrescentadas.
Qualquer artigo que você leia, em uma semana ou um mês, você acaba utilizando
ele no hospital.
No que se refere às expectativas
sobre as pesquisas, duas enfermeiras afirmaram que as pesquisas divulgam a
profissão e valorizam o profissional dentro da equipe multidisciplinar. Todas
esperam que os profissionais se interessem e passem a valorizar mais a pesquisa,
tanto em termos de consumo, quanto de produção e divulgação.
Os dados revelam boas expectativas, mas também
preocupação com a falta de uma cultura de pesquisa no ambiente profissional,
prejudicando o relacionamento interprofissional, a valorização e a
visibilidade da profissão. No que se refere à compreensão sobre o potencial
das pesquisas de enfermagem, considero que a estratégia utilizada para o ensino
de metodologia da pesquisa é eficaz por confrontar o enfermeiro exclusivamente
com a produção científica de enfermagem atual e por exigir dele não só o
comentário, mas a argumentação, o texto, enfim, uma produção igualmente.
Desta forma, ele passa de expectador ou leitor a ator ou autor e as expectativas
futuras dependerão não exclusivamente da ação dos outros, mas principalmente
das próprias ações referentes ao consumo, produção e divulgação de
pesquisa que ele empreenderá.
Quanto à opinião sobre Pesquisar,
se aprende pesquisando..., todas consideraram a assertiva verdadeira. Uma
enfermeira avaliou que a metodologia da pesquisa científica se aplica também a
outros aspectos não-acadêmicos da vida. Outra afirmou que se não tivesse
realizado uma pesquisa não teria esclarecido as dúvidas sobre metodologia.
Para ela, todos os profissionais deviam fazer ao menos uma pesquisa para poder
aprender.
Uma enfermeira disse ainda que não temos (os
enfermeiros) experiência com questionamentos e quem passou pelo curso teve a
oportunidade de questionar e ir a fundo no tema. Para ela a
pesquisa se tornou uma constante na vida porque a postura crítica foi
incorporada. Agora, ela está sempre revendo a literatura, tem um olhar mais crítico
quando lê, aprendeu a pesquisar na internet e conheceu as bibliotecas
especializadas de enfermagem.
Conclusões
Ao final desta pesquisa, verifiquei que as
concepções e expectativas futuras dos egressos quanto à utilização, produção
e divulgação das pesquisas de enfermagem na prática assistencial são as
seguintes: a pesquisa tornou-se uma atividade constante porque é necessária ao
bom desempenho profissional à melhoria da prática, dando maior visibilidade
para a profissão, todavia para a pesquisa evoluir precisa ser criada uma
cultura intelectual nas instituições de saúde.
É o comportamento intelectual evidenciado no discurso das enfermeiras
que eu avalio como a principal aquisição sobre pesquisa em enfermagem para o
enfermeiro resultante da metodologia de projeto implementada na disciplina de
Metodologia da Pesquisa em Enfermagem.
Por ser um relato de experiência, este estudo
não permite generalizações. Entretanto, os conceitos e os resultados aqui
discutidos e apresentados, com as devidas ressalvas, podem subsidiar novos
estudos.
A pedagogia do projeto é adequada não só para o ensino de metodologia
da pesquisa em enfermagem. Ela se aplica ao desenvolvimento de competências
científicas e, portanto, pode ser referencial para as demais disciplinas do
currículo de enfermagem.
O desenvolvimento da competência científica nos alunos e profissionais
conseqüentemente refletirá positivamente no consumo, produção e divulgação
de pesquisa, assim como na qualidade do desempenho profissional.
Portanto, recomendo
a experimentação da metodologia do projeto por docentes da disciplina no
sentido de verificar se os resultados encontrados neste estudo, que tem limitações,
se repetem em outras situações e contextos.
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SADIGURSKY,
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MEIRIEU,
P. Aprender...sim, mas como?
7a. ed. Porto Alegre, Artmed, 1998.
Learning to do research by
doing it: a report on a new approach to the teaching of research methodology in
nursing
Abstract:
In this report, I
will present a program used with nursing students in graduate-level latu-sensu
courses, a process of developing scientific competence via a pedagogical project;
in addition, I will identify some of the concepts and expectations for the
utilization, production and publication of research. The methodology used was
qualitative. The results showed that while research is widely used, and that
there is some movement toward its production, publishing is not a common
practice. As for the process of teaching-learning, the general opinion was that
the strategy of Learning to do Research by
Doing it developed scientific competence by integrating research into their
daily professional lives. I thus conclude that this description of experience
follows the trajectory of the learning process, as well as the approach to the
teaching of this discipline, based on the pedagogy of the project.
Key
words:
nursing research; research teaching; scientific methodology; clinical research
La enseñanza de metodología científica a través de la pesquisa – relato de experiencia
Resumen:
Este estudio
cualitativo buscó identificar las concepciones y expectativas de los enfermeros
sobre las pesquisas de enfermería y la
pedagogía del projecto en el proceso de utilización, producción y divulgación
de investigaciones.
Términos claves:
investigación de enfermería; enseñanza de investigación, metodología científica;
pesquisa clinica
* Síntese da tese defendida e aprovada no Concurso de Professor Titular em Pesquisa em Enfermagem, da Escola de Enfermagem, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, janeiro 2001. Publicado originalmente em
CRUZ,
I.C.F. da Pesquisar se aprende
pesquisando...relato da experiência de um programa de metodologia da pesquisa
de enfermagem. R. Enferm UERJ, v. 9, n. 3, p. 270-6, 2001
JSNCARE