What is the best digital technology for nursing intervention associated with hemotherapy? – Sistematic literature review
Qual a melhor tecnologia digital para intervenção de enfermagem associado à hemoterapia? - Revisão sistematizada da literatura
Thayane de Azevedo Silva, Enfermeira, aluna do Curso de
Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos/Universidade
Federal Fluminense (UFF). thayanedeazevedo@gmail.com
Profa. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF. isabelcruz@uol.com.br
ABSTRACT
Introduction: New technologies make it possible to improve in several areas of health, including Intensive Care Units (ICU), providing assistance in nursing care, recording information, being generally essential for the nursing stages from interventions, planning to control managerial. Therefore, nursing professionals are indispensable in all stages involving blood therapy. Objective: It aims to systematize through the literature methods and digital technologies that provide the resolution and optimization of procedures in hemotherapy (CIPE®: 10039311). Methodology: This study refers to a systematic review of the literature on health technologies that provide improvements in nursing interventions in relation to blood therapy in the ICU. Initiated in searches of descriptors controlled according to the DeCS (Health Science Descriptors) being Hemotherapy, Nursing Intervention, Digital Technologies, Nursing succeeding the use of Boolean AND to search for articles in the Virtual Health Library (VHL), Science Direct and the Scientific Electronic Library Online (SCIELO). The research was carried out from July 2022 to November 2022, totaling 226 articles for Hemotherapy AND Nursing Intervention and 3 articles Digital Technologies AND Nursing. For inclusion criteria, articles from 2014 to 2022 were used, full text, English and Portuguese text according to the required level of evidence. And in the exclusion criterion, duplicate articles and subjects that deviated from the theme were removed, resulting in a total of 10 articles for the construction of the review. Conclusion: It is therefore concluded that the vigilance and professional assistance with the aid of digital technologies such as updating medical records, creating checklists in the hemotherapy sector in the ICU are extremely important, in view of the step by step of the checklists together with the information stored in electronic medical records nursing work will be improved and differentiated, minimizing errors and providing the best care for individuals who need this service. It is also worth mentioning the social media strategies in advertisements and dissemination to attract new donors, thus making the cycle constant for those in need.
Keywords: Hemotherapy; nursing intervention; health technologies
RESUMO
Introdução: Novas tecnologias possibilitam a melhoria em diversas áreas da saúde, inclusive nas Unidades de Terapias Intensivas (UTI), proporcionando auxílio nos cuidados de enfermagem, registro de informações, sendo em geral essencial para as etapas de enfermagem desde as intervenções, planejamentos ao controle gerencial. Diante disso os profissionais de enfermagem são indispensáveis em todas as etapas que envolvem a hemoterapia. Objetivo: Tem como objetivo sistematizar através da literatura métodos e tecnologias digitais que proporcionam a resolução e otimização dos procedimentos em hemoterapia (CIPE®: 10039311). Metodologia: Este estudo refere-se a uma revisão sistematizada da literatura sobre tecnologias de saúde que proporcionam melhorias nas intervenções de enfermagem em relação à hemoterapia em UTI. Iniciado nas pesquisas de descritores controlados de acordo com o DeCS (Descritores em Ciência da Saúde) sendo eles Hemoterapia, Intervenção de Enfermagem, Tecnologias de Digitais, Enfermagem sucedendo ao uso do booleano AND para pesquisa de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Science Direct e na Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A pesquisa foi realizada de julho de 2022 a novembro de 2022, totalizando em 226 artigos para Hemoterapia AND Intervenção de enfermagem e 3 artigos Tecnologias Digitais AND Enfermagem. Para critério de inclusão foram utilizados artigos de 2014 a 2022, texto completo, texto inglês e português de acordo com o nível de evidência exigido. E no critério de exclusão foi retirado artigos duplicados e assuntos que fugiram do tema, resultando no total em 10 artigos para a construção da revisão. Conclusão: Conclui-se então que a vigilância e assistência do profissional com auxílio das tecnologias digitais como a atualização dos prontuários, criação de checklists no setor de hemoterapia na UTI são de extrema importância, tendo em vista o passo a passo dos checklists junto as informações armazenadas em prontuários eletrônicos o trabalho da enfermagem será aprimorado e diferenciado, minimizando erros e proporcionando o melhor cuidado para os indivíduos que necessitam deste serviço. Também vale ressaltar as estratégias das mídias sociais em propagandas e divulgação para captação de novos doadores, assim tornando o ciclo constante para os que necessitam.
Palavras-chave: Hemoterapia; intervenção de enfermagem; tecnologias de saúde.
INTRODUÇÃO
Disponível em todo o mundo a hemoterapia é um procedimento capaz de proporcionar qualidade de vida a muitos indivíduos de acordo com suas patologias, em unidades de terapia intensivas restabelece diversos parâmetros dos usuários presentes nela, sendo assim é suma importância para a vida humana. (2)
A hemoterapia no mundo possuiu dois períodos, sendo ele empírico até 1900 considerado a era “pré-científica” surgindo após pesquisa acadêmica sobre Hemoterapia no Brasil por José Vieira Marcondes levantando-se um grande questionamento da época sobre a melhor opção para transfusão sanguínea para a população humana, a animal para homem ou do homem para os seres humanos. O próximo período considerado científico dá-se a partir do séc. XX, após a descoberta dos grupos sanguíneos, por Karl Landsteiner em 1900 pode ser compreendido os motivos de transfusões malsucedidas e, portanto, realizado com mais clareza as transfusões sanguíneas em cirurgias, sendo então os pioneiros no Brasil a praticar esse método foram Brandão Filho e Armando Aguinaga no Rio de Janeiro. As primeiras assistências hemoterápicas ocorreram a partir dos anos 40, sendo logo após implementada pelo Ministério da Saúde a Comissão Nacional de Hemoterapia (CNH) em 1964, estabelecendo a Política Nacional de Sangue, que organizava a distribuição de sangue, a proteção do doador e ao receptor, a doação voluntária e determinava a necessidade de testes sorológicos para a segurança do receptor. (2)
Atualmente a hemoterapia é regida pela Portaria Nº 158, 04 de fevereiro de 2016 de acordo com o Ministério da Saúde, na qual estabelece a regulamentação da captação, proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados, originados do sangue humano venoso e arterial, para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças de acordo com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Sangue. (1)
Novas tecnologias possibilitam a melhoria em diversas áreas da saúde, inclusive nas Unidades de Terapias Intensivas (UTI), proporcionando auxílio nos cuidados de enfermagem, registro de informações, sendo em geral essencial para as etapas de enfermagem desde as intervenções, planejamentos ao controle gerencial. Diante disso os profissionais de enfermagem são indispensáveis em todas as etapas que envolvem a hemoterapia, fazendo com que seja ideal a atualização e em uma constante educação continuada para esse serviço.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Trata-se da implementação das tecnologias digitais de saúde na hemoterapia (código CIPE®: 10039311), na qual dão suporte para intervenções e consequentemente viabiliza a resolução de diagnósticos e tratamentos adequados.
OBJETIVO
Tem como objetivo buscar na literatura científica da literatura métodos e tecnologias digitais que proporcionam a resolução e otimização dos procedimentos em hemoterapia (CIPE®: 10039311).
QUESTÃO PRÁTICA,
Com base em evidência, qual a melhor tecnologia digital para a intervenção de enfermagem em hemoterapia (CIPE®: 10039311) para o paciente de alta complexidade nas Unidade de Terapias Intensivas?
Quadro 1 – Descrição dos componentes da estratégia PICOT. Niterói, 2022.
Acrônimo |
Descrição |
Componente da questão prática |
P |
Paciente ou diagnóstico de enfermagem |
Paciente adulto/idoso de alta complexidade que necessita de hemoterapia.
|
I |
Prescrição/Protocolo |
Hemoterapia, transfusão sanguínea. |
C |
Controle/ comparação |
Não há. |
O |
Resultado |
Incentivar a vigilância e assistência junto à intervenção de enfermagem durante a hemoterapia.
|
T |
Tempo |
7 dias de internação. |
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.
METODOLOGIA
Este estudo refere-se a uma revisão sistematizada da literatura sobre tecnologias de saúde que proporcionam melhorias nas intervenções de enfermagem em relação à hemoterapia em UTI. Iniciado nas pesquisas de descritores controlados de acordo com o DeCS (Descritores em Ciência da Saúde) sendo eles Hemoterapia, Intervenção de Enfermagem, Tecnologias de Digitais, Enfermagem sucedendo ao uso do booleano AND para pesquisa de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Science Direct e na Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A pesquisa foi realizada de julho de 2022 a novembro de 2022, totalizando em 226 artigos para Hemoterapia AND Intervenção de enfermagem e 3 artigos Tecnologias Digitais AND Enfermagem. Para critério de inclusão foram utilizados artigos de 2014 a 2022, texto completo, texto inglês e português de acordo com o nível de evidência exigido. E no critério de exclusão foi retirado artigos duplicados e assuntos que fugiram do tema, resultando no total em 10 artigos para a construção da revisão.
RESULTADOS
Este tópico consiste em um quadro citando a sistematização dos artigos científicos selecionados para a construção do artigo em bases virtuais. Niterói, 2022.
QUADRO 2 – Publicações localizadas nas bases virtuais. Niterói.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.
RESULTADOS
De acordo com a Portaria de nº 158, de 4 de fevereiro de 2016, o serviço de hemoterapia deve se responsabilizar sobre cada processo, desde a sua captação incluindo, triagem clínica, registro, coleta, transfusão, armazenamento, distribuição, transporte, até a transfusão ao paciente e etapas decorrentes. “ Executar e/ou supervisionar a administração e a monitorização da infusão de hemocomponentes e hemoderivados, atuando nos casos de reações adversas” é tarefa do enfermeiro no qual planeja, executa, supervisiona e avalia os processos hemoterápico de acordo com a Resolução nº 306/2006 do COFEN.
Levando em questão sobre o que foi lido durante as literaturas dos artigos já citados, pôde ser visto que a conferência da tipagem, hemocomponentes sanguíneo e a identificação dos pacientes receptores são as principais informações nos quais os profissionais devem estar atentos. Visto que todo o procedimento deverá ser supervisionado desde a coleta, armazenamento, transporte, início da transfusão, durante e após todo o ciclo.
É importante que o profissional atuante nos setores de hemoterapias ou que são designados especificamente a hemoterapias de diversos hospitais em unidades de terapias intensivas estejam cientes do seu papel em si, no qual antes das transfusões deverá verificar os sinais vitais, a conservação do acesso venoso próprio para transfusão, a prescrição médica e o tempo no qual será transfundida. Durante o processo avaliará a hemodinâmica do paciente, realizando assim a hemovigilância de acordos com as intercorrências que podem acontecer. E por realizar todos os procedimentos juntos para estabelecer a assistências ideal ao paciente, desde a aferição dos sinais vitais como a vigilância para suporte de qualquer quadro incomum decorrente da transfusão sanguínea.
No ambiente hospitalar, especificamente nas UTI’s as tecnologias de acordo com as leituras realizadas, chega-se a conclusão sobre a importância da vigilância para transfusões em relação a criação dos checklists, citando etapa por etapa na qual deve ser seguido. Vale lembrar também da necessidade dos prontuários eletrônicos e atualização deles, da maneira que o profissional possa ter acesso imediato sobre as transfusões anteriores, intercorrências registradas e informações importantes sobre o paciente que realizará o procedimento. As tecnologias digitais para a população se tornou essencial para a captações de doadores de sangue com a ajuda das mídias, redes sociais, palestras e engajamentos para tal ação, se tornou alto a procura por hemocentros de diferentes cidades.
CONCLUSÃO
Conclui-se então que a vigilância e assistência do profissional com auxílio das tecnologias digitais como a atualização dos prontuários, criação de checklists no setor de hemoterapia na UTI são de extrema importância, tendo em vista o passo a passo dos checklists junto as informações armazenadas em prontuários eletrônicos o trabalho da enfermagem será aprimorado e diferenciado, minimizando erros e proporcionando o melhor cuidado para os indivíduos que necessitam deste serviço. Também vale ressaltar as estratégias das mídias sociais em propagandas e divulgação para captação de novos doadores, assim tornando o ciclo constante para os que necessitam.
REFERÊNCIAS
1. Nacional I. Portaria no 158, de 4 de fevereiro de 2016. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0158_04_02_2016.html . Acesso em: 15/07/2022.
2. PC, Junqueira; J, Rosenblit; N, Hamerschlak. História da Hemoterapia no Brasil. Brasil, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbhh/a/KPf53b35B5jDZqSkmtJKkZj/?lang=pt . Acesso em: 15/07/02/2022.
3. JR Luzzi, CA Brito, EH Goto, RAN Xavier. Experiência de um serviço de Hemoterapia em amenizar falhas e melhorar o processo de atendimento em centro cirúrgico. Disponível em: https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S2531137921008130?token=3E07C184E23612ADCB4881EE5E5CAF0363D9248F36F3BF39A4C24C24ABE6D0D229AEB1431A9E2CB073FD18DBB5845149&originRegion=us-east-1&originCreation=20221214172257 . Acesso em: 26/07/2022.
4. Bousquet, HM; Aleluia, IRS; Luz, LA. Fatores decisivos e estratégias para captação de doadores em hemocentros: revisão da literatura. 2018, Brasil. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/08/910007/12.pdf . Acesso em:26/07/2022.
5. Frantz, SRS; Vargas, MAO. Renormalização do trabalho do enfermeiro em hemoterapia: entre o prescrito e o real. 2021, Brasil. Disponível em: Texto & Contexto Enfermagem (scielo.br) . Acesso em: 26/07/2022.
6. Feitosa, ACF; Júnior, OCF. O uso de indicadores nas diversas etapas do ciclo do sangue: uso de ferramenta de seleção. 2021, Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/sQYqtmK9rChw9TF5dmpxRxN/?format=pdf&lang=pt . Acesso em:26/07/2022.]
7. Júnior, JBS; Rattner, D. A Vigilância Sanitária no controle de riscos potenciais em serviços de hemoterapia no Brasil. 2016, Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/phyrfVB3Hyr8N94ZYHygRQD/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 30/08/2022.
8. Hokama, NK; Junior,PB; Hokama, POM. Sigilo, anonimato e confidencialidade de doadores de sangue com HIV. 2021, Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bioet/a/YD7Pzxmvc8vN3G7btDS7bgG/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 30/08/2022.
9. Mendes, PAT; Matias, DO; Berlitz MM; Aguiar BGC. Enfermagem em serviços de hemoterapia: reflexões acerca das políticas públicas voltadas ao sangue e hemocomponentes. 2021, Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/xJ7FwVMWBBqHnd3Z5cQKRRf/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 30/08/2022.
10. Frantz, SRS; Vargas, MAO; Pires, DEP; Brito, MJM; Bitencourt, JVOV; Ribeiro, G. Trabalho e competência do enfermeiro nos serviços de hemoterapia: uma abordagem ergológica. 2020, Brasil. Disponível em: 2018-0775 - POR.indd (scielo.br) . Acesso em: 30/08/2022.
11. Souza, MKB; Santoro, P. Desafios e estratégias para doação de sangue e autossuficiência sob perspectivas regionais da Espanha e do Brasil. 2019. Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/jw5dw4fmzhHcqztT5qw5NCg/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 30/08/2022.
12. Locks, MOH; Salum,NC; Barros, BS; Matos, E; Anders, JC; Schneider,DG. Perfil dos doadores de sangue que apresentaram reações adversas à doação. 2019, Brasil. Disponível em: 72_1_POR.indd (scielo.br) Acesso em: 10/10/2022
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