Family interaction in the Neonatal Intensive Care Unit– evidenced based nursing practice
Benefícios da interação da família com o neonato durante a terapêutica – prática de enfermagem baseada em evidência
Simone Fragoso Alves. Enfermeira. Aluna do Curso de Especialização em Enfermagem em Neonatologia. Universidade Federal Fluminense (UFF). si.fragoso@yahoo.com.br.
Isabel Cruz. Doutora em Enfermagem. Titular da UFF. isabelcruz@uol.com.br
Abstract - The feelings of fear and insecurity that affect parents / family of the new-born hospitalized in a Neonatal Intensive care unit , may be able to affect the interaction of parents and children and therefore interfere with the generation of this family bond than deprive they of arising from the benefits of this interaction. To promote interaction between the social network (neonate and his family) recognizes the negative impact of hospitalization for his family, and all the meanings that this subjective time for this family has directly resulted in the development of an assistance of nursing quality oriented humanization of assistance. This article proposes a reflection, through a literature search of the past five years, some of the benefits of interaction of parents / family of neonate hospitalized in neonatal intensive therapy unit, and ways to promote interaction on the part of the team of nursing.
Key-words: Neonatal nursing, neonatal intensive care unit, nursing.
Resumo - Os sentimentos de medo e insegurança que afetam aos pais / família do recém-nato internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, podem ser capazes de afetar a interação de pais e filhos e conseqüentemente interferir na geração do vínculo desta família além de privá-los dos benefícios advindos desta interação. Promover a interação entre esta rede social (neonato e sua família) reconhecendo o impacto negativo da hospitalização para sua família, e todos os significados subjetivos que este momento possui para esta família resultam diretamente no desenvolvimento de uma assistência de enfermagem de qualidade voltada para humanização da assistência. Este artigo propõe a reflexão, através de uma pesquisa bibliográfica dos últimos cinco anos, acerca dos benefícios da interação dos pais / família do neonato internado em Unidade de Terapia intensiva neonatal e as formas de promoção desta interação por parte da equipe de enfermagem.
Palavras-chave: unidades de terapia intensiva neonatal, enfermagem neonatal, enfermagem
Introdução
O desenvolvimento do tecnicismo dentro do ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, muitas vezes leva o profissional a deixar de lado uma abordagem do cuidado mais humano, centralizado em suas ações nos dados precisos fornecidos pelos monitores e achados laboratoriais. Este comportamento dos profissionais, somado ao estado clínico do neonato, a situação de hospitalização e aos inúmeros aparelhos e recursos altamente tecnológicos que encontramos dentro do ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI’n) traz insegurança e medo aos pais/família do recém nato.
Os sentimentos de medo e insegurança podem ser capazes de afetar a interação de pais e filhos e conseqüentemente interferir na geração do vínculo desta família além de privá-los dos benefícios advindos desta interação.
A promoção de estratégias que primam pela interação dos pais / família com o neonato internado em UTI’n favorecerá a adequada participação destes pais no cuidado, uma assistência de enfermagem de caráter mais ampliado e holístico, além de influenciar diretamente na melhoria e / ou estabilização de condições clínicas manifestadas pelo recém-nato. Repensar a prática de enfermagem dentro da UTI’n é de fundamental importância para afastar este cuidado do mecanicismo imposto pela tecnologia e aproximá-lo dos “seres humanos” que estão sendo cuidados, isto é , o neonato e sua família. Isto porque esta família também encontra –se adoecida diante de todo o processo vivenciado pelo neonato.
Este artigo propõe a reflexão, através de uma pesquisa bibliográfica, a cerca dos benefícios da interação dos pais / família do neonato internado em Unidade de Terapia intensiva neonatal e as formas de promoção desta interação por parte da equipe de enfermagem.
Desenvolvimento:
Metodologia
Para dar prosseguimento ao estudo, foi feita uma pesquisa bibliográfica de artigos publicados nos últimos cinco anos sobre os benefícios da interação dos pais / família do neonato internado em Unidade de Terapia intensiva neonatal; cujos dados foram colhidos em bases de dados online (Lilacs, Bireme). A pesquisa realizou-se no período de julho a outubro de 2007. Dos 23 artigos identificados, foram selecionados 10 para análise de acordo com sua melhor aplicabilidade à temática proposta. Seis destes artigos tem sua origem de pesquisadores Brasileiros e quatro deles e são publicações internacionais.
Resultados e Discussão
Após a busca dos artigos, foi construída uma tabela, onde há destaque para os autores, o ano, o objetivo da pesquisa, o tipo de instrumento analisado, os principais achados e a conclusão dos trabalhos. A partir deste instrumento de análise, uma reflexão crítica foi feita a fim de subsidiar a reflexão anteriormente proposta.
Tabela 1 - Publicações localizadas, segundo o tema Benefícios Da Interação Da Família Com o Neonato Durante a Terapêutica. Niterói, 2007.
Autor, data e país
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Objetivos das Pesquisas |
Tamanho da amostra |
Tipo de estudo e os instrumentos |
Principais achados |
Conclusão dos autores |
MartínezJG, Fonseca LMM, Scochi CGS. Brasil, 2007. |
Identificar e analisar os significados atribuídos pela equipe de saúde acerca da participação da mãe/pais no cuidado ao filho prematuro hospitalizado em um hospital público
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23 profissionais.
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Pesquisa qualitativa. Entrevistas abertas. |
A participação ainda é incipiente na unidade neonatal, mas há interesse da equipe de saúde em implementá-la, reconhecendo a sua importancia ao favorecer a estabilidade clínica do prematuro e seu processo de crescimento e desenvolvimento, possibilitar a interação mãe-filho e o estabelecimento do vínculo afetivo. |
Há necessidade de fundamentar a assistência ao prematuro em termos de construir coletivamente uma filosofía de cuidado que recupere conceitos sobre direitos humanos, cidadania, vínculo e apego mãe-filho, psicología pediátrica e ampliar o conceito de educação participativa em saúde. |
Santos CMC, Pimenta CAM, Nobre MRC Brasil, 2007.
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Descreve o uso da estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca bibliográfica
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31 textos |
Revisão de literatura
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Ter acesso ao conhecimento produzido sobre determinado assunto é fundamental para o desenvolvimento de boas pesquisas e adequada atuação clínica
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A estratégia PICO, orienta a construção da pergunta de pesquisa e da busca bibliográfica e permite que o profissional, da área clínica e de pesquisa, ao ter uma dúvida ou questionamento, localize, de modo acurado e rápido, a melhor informação científica disponível. |
Verklan MT. EUA, 2004.
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Identificar cuidados inadequados realizados pela enfermeira em neonatologia, capazes de causar danos ao recém nato. |
15 textos |
Revisão de Literatura |
Áreas comuns onde há alegação de erros: ressucitação, terapia intravenosa, erros em medicações, estado de hipoglicemia. |
Uma prática de cuidado que prima pela excelência, trabalha também na prevenção de más - praticas no serviço a fim de evitar maiores danos ao cliente.
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Harrison LL, Roane C, Weaver M EUA,2004. |
Explorar relação entre reações fisiológicas ao stress, e as sugestões da atividade de motoras em recém natos quando não eram segurados ou não eram perturbados, e determinar se havia diferenças entre rn’s mais novos e os mais velhos. |
42 recém - natos pré termo.
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Observação não participante |
Em cada observação (10min) minuciosa de 10 em 10 minutos, a taxa de batimento cardíaco e de saturação foram gravados. |
Embora estes resultados sejam preliminares, sugerem que as enfermeiras neonatais devem monitorar sinais perturbação e respostas motoras dos Rn’s para minimizar os estímulos negativos, que desencadeiam respostas de instabilidade |
Petersen MF, Cohen J, Parsons V. EUA, 2003.
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Identificar a percepção das enfermeiras e identificar em suas praticas elementos onde cuidado não foi alcançado. |
62 enfermeiras. Destas, 37 trabalham em UTI’n e 25 em unidade de tratamento intensivo pediátrica. |
Estudo descritivo de abordagem qualitativa. |
Enfermeiras com10 anos ou menos de experiência em neonatologia ou pediatria praticam mais o cuidado centrado na família do que enfermeiras com 11 anos ou mais de experiência. E as enfermeiras que atuam em pediatria praticam mais este cuidado do que enfermeiras de neonatologia.
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As enfermeiras consideram o cuidado centrado na família importante, mas não aplicam estes elementos em seu cotidiano. |
Quillin SIM, Glenn LL. EUA,2004. |
Responder se há uma relação entre o tipo de alimentação e a maneira de dormir dos recém natos (separados ou juntos ás sua mães) e sua respostas fisiológicas.
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Mulheres que pariram pela primeira vez e seus recém natos (n: 33)
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Observacional. Descritivo |
Recém – natos que dormiam sem suas mães tiveram um período de sono menor que aqueles que dormiam junto as suas mães |
Mais sono foi obtido quando as mães dormiram com o recém ao peito. Métodos ou dispositivos que permitem isso garantem maior segurança e respostas positivas ao recém nato. |
TronchinDMR, Tsunechiro MA. Brasil,2006.
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Descrever e compreender a experiência do pai de prematuro que nasceu com peso inferior a 1.500g
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Seis pais de prematuros, egressos da UTIN, no triênio 1999-2001,
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Referencial metodológico da etnografia e os dados foram coletados por meio da observação participante e entrevistas.
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A inserção da visão masculina como um importante elemento na construção de um modelo de assistência e gerência nas unidades neonatais, dando voz a quem realmente vive a experiência. |
O modelo tradicional de assistência que, deve ser repensado, incorporando a presença do pai nas unidades neonatais, para que se possa aprender a lidar com essa realidade e atuar no cuidado do filho. |
Mazzieri SPM, Hoga LAK. Brasil,2004.
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Analisar participação do pai no nascimento e parto |
11 textos |
Revisão da literatura
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As publicações enfocavam predominantemente os aspectos psíquicos e socioculturais do nascimento e parto.
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Realizar estudos voltados à perspectiva masculina é considerado relevante pois o maior envolvimento e participação dos homens em todos os âmbitos da assistência à saúde sexual e reprodutiva constitui recomendação internacional |
Simões S, Jesus D, Boechat J. Brasil,2007.
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Caracterizar a assistência prestada ao binômio mãe-filho no trabalho de parto e nascimento e discutir se essa assistência minimiza os riscos a saúde materna e neonatal. |
50 puérperas entre 15 e 38 anos |
Pesquisa quantitativa. Realizada com observação e entrevista estruturada |
O contato precoce mãe/filho foi incentivado. a privacidade foi respeitada em 88% dos atendimentos. Porém, outras condutas como oferta de líquidos por via oral, opção de posição, e técnicas de relaxamento não foram oferecidas ás mulheres. alojamento conjunto o exercício da amamentação ocorreu em 96% |
As práticas comprovadamente úteis deveriam ser encorajadas para um parto e nascimento humanizados, foram, em sua maioria, respeitadas. Ainda é necessário melhoria da qualidade da assistência ao binômio mãe-filho. A partir de constantes re-formulações e re-avaliações fazendo das mulheres, sujeitos do processo de assistência.
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Mello DF, Rocha SMM, Martins DC, Chiozi SZ. Brasil, 2002. |
Caracterizar os relatos maternos sobre o cuidado à saúde de crianças de baixo peso ao nascer no primeiro e segundo ano de vida
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Onze mães de crianças procedentes de Ribeirão Preto
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Estudo é descritivo exploratório, realizado através de entrevistas.
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As mães apontam dificuldades no cuidado de amamentar o bebê, alimentação e uso de medicação, referem preocupações com as intercorrências, reinternações e desenvolvimento psicomotor. |
Existe a necessidade de suporte profissional para avaliar e acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento infantil no cotidiano das famílias.
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Fonte: UFF – Especialização Enfermagem em Enfermagem Neonatal
Reflexões para a prática de enfermagem e Benefícios para os neonatos
As reações dos pais / familiares diante da hospitalização do neonato são em geral semelhantes em todos os seres humanos: negação, minimização da doença, raiva e frustração pela limitação da doença, causando muitas vezes sintomas depressivos, culpa, pensamento mágico, procura de soluções impossíveis dentre outros. Promover a interação positiva e participação no cuidado ao recém-nato (RN) enfermo é humanizar o cuidado do mesmo e também constitui cuidado para os pais que também encontram-se em processo de adoecimento devido à hospitalização do neonato1. O ambiente da UTI’n configura um espaço carregado de significados negativos para os pais que passam pela experiência de ter seu recém-nascido internado, um dos fatores que contribuem para essa percepção negativa são os inúmeros procedimentos (invasivos ou não) que causam estresse ao recém-nato. Enfermeiras neonatais precisam estar conscientes que os neonatos hospitalizados passam por experiências estressantes durante o seu período de internação e que as respostas fisiológicas ao estresse nem sempre vem muito claras com alterações motoras por exemplo.
A desinformação e as respostas negativas do neonato ao estresse e que é submetido durante um procedimento, preocupam os pais e familiares e os fazem sentir impotentes diante daquele sofrimento que acompanham, servindo como fator de distanciamento dos RN’s. A correta forma de realização dos cuidados e a instrumentalização dos pais sobre o que de fato está acontecendo com o RN são fundamentais para estabelecer a comunicação da equipe, acalmar os pais e conseqüentemente aproximá-los do processo que o RN vivencia. Além de estabelecer um vínculo de confiança com esta família fazendo com que saibam das reais possibilidades de sobrevida do RN, isso porque a falta de informação, como fora mencionado anteriormente cria falsas expectativas nestes pais. Sem a real noção do quadro do RN, quando o resultado da terapêutica não satisfaz as falsas expectativas dos pais, estes muitas vezes, procuram uma forma de culpar o profissional, por eventos adversos, que eram previstos e não foram corretamente trabalhados com estes pais 2 .
Em alguns momentos a necessidade de fornecer informações aos pais fica dificultada pois existe uma falta de preparo da equipe para lidar com a mãe e a família na unidade isso se deve em parte à formação dos profissionais, no geral, está centrada na fisiopatologia. O profissional incomoda-se com a presença dos pais e até medo de possíveis questionamentos ou denúncias por parte da clientela e acaba em alguns momentos afastando-os do RN 3 .
Os profissionais reconhecem a importância da participação da família no cuidado, mas tem dificuldade em executar ações de aproximação. Existe uma discrepância entre o que é sabidamente essencial ao cuidado humanizado ao RN e as práticas das enfermeiras 4,5. Por isso, os pais devem ser informados sobre os risco e benefícios de sua interação com os neonatos para que possam fundamentar suas escolhas. Esta interação precisa ser encorajada pela enfermeira, quando eles participam ativamente manifestam mais sentimentos positivos. Porém, outros, que não tiveram esta oportunidade, se mostraram desapontados e ressentidos pelo fato de não terem sido correspondidos em suas expectativas.
Pais que podem contar com mais informações mostram-se mais confiantes no desempenho de seu papel paterno / materno 6:3.
Além das ações educativas que preparam estes pais para vivenciar o processo de internação do RN, a promoção de trocas de calor humano e afetividade entre o prematuro e os membros da família são pontos cruciais ao fortalecimento do relacionamento; conforme permanecem o tempo que é possível com o filho, adquirem tranqüilidade, capacitando-se para o cuidar. Deve permitir e estimular que os pais a se apropriarem da linguagem verbal e não-verbal no convívio com o filho. A confiança dos pais em relação à equipe de profissionais também se torna crescente, por meio de atitudes transmitidas pelos esclarecimentos, informações, atenção, acolhida e convívio diário 7.
Para os neonatos os benefícios da participação materna e dos pais são amplamente reconhecidos, sendo apontado o ganho ponderal da criança, a redução do tempo de internação nas condutas comportamentais e cognitivas do bebê e na modelagem da arquitetura do cérebro em como benéfica para o tratamento e recuperação da criança hospitalizada.
Os resultados de estudos controlados que demonstraram efeitos clínicos, tais como a redução da dependência do ventilador, melhora do ganho ponderal, início da sucção não nutritiva mais precocemente, auto-regulação, melhora neurocomportamental, redução do tempo de hospitalização e dos custos do cuidado3.
A promoção do contato pele a pele entre mãe e bebê, tem sido alvo de inúmeros trabalhos científicos. Existem diversas razões para justificar a importância deste contato precocemente como vantagens na área psicológica, tanto para a gestante quanto para o seu bebê e no campo fisiológico, vantajoso para o bebê entrar em contato com as bactérias de suas mães, evitando a colonização de bactérias de terceiros. Outras vantagens como a diminuição do índice de abandono e aumento do vínculo familiar cabem ser lembradas 8,9.
É de extrema importância que a assistência esteja permeada por uma interação facilitadora para o crescimento e desenvolvimento do RN e com superação de dificuldades ligadas ao processo saúde-doença, compartilhando os cuidados e considerando os conhecimentos, experiências e habilidades do enfermeiro, da criança e da família, atentando para o contexto social, sistema de hábitos e valores dos familiares.
Para implementação destas atitudes de cuidado em seu sentido mais, amplo uma vez que abrange aquele que será a rede sócio-cultural do neonato (a sua família), a prática baseada em evidências fornecerá a melhor evidência científica para subsidiar a tomada de decisão clínica, de acordo com as necessidades especificas de cada serviço e de cada familiar. Identificar a melhor evidência requer adequada construção da pergunta de pesquisa e de revisão da literatura.
Ter acesso ao conhecimento produzido sobre determinado assunto é fundamental para o desenvolvimento de boas pesquisas e adequada atuação clínica 10:24.
Conclusão
A contribuição da reflexão proposta nesta análise envolve o desenvolvimento da capacidade de empatia do enfermeiro. Uma vez que reconhecer o impacto negativo da hospitalização do neonato para sua família, e todos os significados subjetivos que este momento possui para esta família resultam diretamente no desenvolvimento de uma assistência de enfermagem de qualidade.
A promoção de trocas de calor humano e afetividade entre o prematuro e os membros da família são pontos cruciais ao fortalecimento do relacionamento; conforme permanecem o tempo que é possível com o filho, adquirem tranqüilidade, capacitando-se para o cuidar. Deve-se permitir e estimular que os pais a se apropriarem da linguagem verbal e não-verbal no convívio com o filho. Logo às questões relacionadas à interação entre pais / familiares e o neonato internado em UTI perpassa a compreensão dos sujeitos envolvidos, onde as angustias e preocupações tornam – se visíveis ao profissional e onde os pais / familiares são inseridos no contexto da hospitalização e passam a ser admitidos como seres participantes nesta realidade concreta.
A interação entre pais e RN’s é o passo inicial para a formação do apego. E, o sucesso desta interação dependerá de todas as relações futuras entre estes pais e seus filhos.
Dessa forma os aspectos relacionados à humanização deste cuidado são contemplados e onde o processo de comunicação unilateral tradicional e substituído por uma visão ampliada, capaz de abrir novas perspectivas de interação rumo a um cuidado mais eficaz e humano.
Referências Bibliográficas
1- Martinez JG, Fonseca LMM, Scochi CGS. Participação das mães/pais no cuidado ao filho prematuro em unidade neonatal: significados atribuídos pela equipe de saúde. Rev Latinoam Enferm 2007 mar-abril; 15(2):37-42.
2- Santos CMC, Pimenta CAM, Nobre MRC. Rev Latinoam Enferm 2007 maio-jun; 15(3): Disponível em: www.eerp.usp.br/rlae.Acesso em 10 set 2007
3- Verklan MT. Malpractice and the neonatal intensive-care nurse. J Obstetric Neonatal Nurs 2004 33:116-23.
4- Harrison LL, Roane C, Weaver M. The relationship between physiological and behavioral measures of stress in preterm nfants. J Obstetric Neonatal Nurs 2004 33:236-45.
5- Petersen MF, Cohen J, Parsons V . Family-centered care: do we practice what we preach? J Obstetric Neonatal Nurs 2004 33:421-7.
6- Quillin SIM, Glenn LL. Interaction between feeding method and co-sleeping on maternal-newborn sleep. J Obstetric Neonatal Nurs 2004 33:580-8.
7- Tronchin DMR, Tsunechiro MA. Cuidar e o conviver com o filho prematuro: a experiência do pai. Rev Latinoam Enferm 2006 jan-fev; 14(1):93-101.
8- Mazzieri SPM, Hoga LAK. Participação do pai no nascimento e parto: revisão da literatura. Rev Esc Enferm USP 2004; 38 (2):181-5.
9- Simões S, Jesus D, Boechat J. Childbirth and birth assistance: a quantitative study. Online Brazi J Nurs [Online] 2007 June 6:2. Available: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/j.1676-4285.2007.879/211. Access on: 2007 Oct 9
10- Mello DF, Rocha SMM, Martins DC, Chiozi SZ. Cuidados maternos a crianças de baixo peso ao nascer. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(3): 262-9.
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