ALGUNS ASPECTOS SOBRE SAÚDE/DOENÇA EM MULHERES NEGRAS
Resumo
Neste estudo, delineamos um perfil sobre a saúde da mulher negra. A amostra foi composta por 262 mulheres da região rural da Grande São Paulo. Os resultados revelaram que a maioria e casada, católica, possui o 1º grau incompleto, encontra-se entre 26 e 35 anos, e trabalha no lar. Quanto a sexualidade, 21.7% negam ter satisfação sexual; e a pílula e o método contraceptivo de maior freqüência, seguido pela laqueadura (17.9%). A pressão alta é o fator de risco familiar mais freqüente (50.3%) e, enquanto patologia, está presente em 24.8% da clientela (PAD >=90 mmHg). Concluímos sobre a necessidade de estender este estudo a população urbana e aprofundar a investigação sobre sexualidade, contracepção, maternidade e patologias como hipertensão e câncer.
OBS: Publicado na Revista Baiana de Enfermagem v. 11, n2, p50-60, 1998
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Boletim do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Atividades de Enfermagem (NEPAE)e do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra (NESEN).